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terça-feira, setembro 14, 2010

O conhecer e o ver ....

Nas grandes cidades e agora até nas pequenas é normal as pessoas do mesmo prédio não se conhecerem , nem sequer se cumprimentam nos elevadores , quanto mais as pessoas da mesma rua ou bairro .
Há dias um conhecido meu contou-me que se encontrou , por acaso , numa rua de Londres com uma pessoa que morava na mesma localidade . Essa pessoa que se dava ares de importante na sua terra  ,disse-lhe : "está bom ? Bom dia " . O meu  conhecido ficou calado e o outro continuou  : "então não me conhece ? ". "Já o vi , mas não o conheço ", retorquiu o meu conhecido.
Moral da história ?

3 comentários:

Anónimo disse...

Não me posso queixar disso. Moro numa "sucursal" do Mundo e, mesmo assim, sou relativamente conhecida. Até tenho crédito nas lojas do bairro, como em Bragança tinha. No prédio, tenho amigos e conhecidos. Na verdade, não costumo "fazer género". Para mim as pessoas são sempre pessoas, embora haja umas de quem gosto mais do que de outras. Todos, ou quase todos os dias, treino a paciência com as menos atractivas, mas que também precisam que alguém lhes dê um sorriso, por nada e, por tão pouco, ficam felizes e reconhecidas. Assim, se eu sei que isto é suficiente (na maior parte dos casos) para uma boa convivência social, não me custa nada. Até os "inabordáveis" têm um dia em que, uma simples saudação de "bom dia", lhes cai "que nem ginjas". Eu, se não falar com as pessoas, falo com quem? Só sei falar a "língua humana", mesmo quando rezo. A propósito, já falei imenso convosco.
Um abraço
Fbbc

Anónimo disse...

Gostei muito do comentário da FBBC. Eu vivo num bairro em que uma grande parte da população é idosa. Como já nos cruzamos há anos nas mesmas ruas e nos encontramos nas pastelarias do bairro já nos vamos dizendo "Bom dia", "Boa tarde", mas não passamos disto. A situação no pequeno condomínio em que resíduo é amistosa, mas contida. Ninguém frequenta a casa de ninguém.
LP

mc disse...

O mundo é hoje a nossa casa,que nos visita na intimidade diária.
Os condomínios funcionam agora como o equivalente às aldeias em que todos se conheciam mas onde nem todos se falavam. Cumprimentar ou não vai da abertura que cada qual expressa nos momentos em que se encontram e cruzam, acontece naturalmente.Vivendo actualmente numa sociedade muito mais inter-classista , o que se perde por um lado ganha-se pelo outro.