A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

sexta-feira, agosto 31, 2007

Grandes Batalhas da História Universal (2)

VERDUN - 1916
Fakkenhayn - Pétain e Nivelle
No decurso da 1ª Guerra Mundial, a batalha de Verdun, travada em França em 1916, foi uma das mais sangrentas, onde perderam a vida cerca de 800 mil homens, além de mais alguns milhares de feridos e estropiados, tendo durado 10 longos e penosos meses.
Tal sucedeu, porque o general alemão Falkenhayn escolheu a cidade do rio Meuse, para nas suas imediações, aplicar uma estratégia que conduziria os franceses à derrota final, segundo os seus cálculos, com a ajuda de uma barreira de fogo feita por 1200 canhões, entre os quais 13 famosissímos "Grande Bertha". Era a denominada táctica da " Terra Queimada".
Contudo, numa primeira fase, os soldados de Pétain e depois de Nivelle, não permitiram que tal sucedesse,tendo os resultados práticos sido pouco mais de inconclusivos, motivo porque este confronto foi tão inútil como trágico.

quinta-feira, agosto 30, 2007

A Dalila anda com falta de Sansão...!!!!

Pacheco Pereira dixit:
http://abrupto.blogspot.com/


29.8.07
(JPP)
DIÁRIO DA CRISE NO PSD ESCRITO EM RONGORONGO (31)Em toda a campanha interior do PSD deve estar presente que um candidato a dirigente do PSD é um candidato a Primeiro-ministro. Marques Mendes, no seu "passeio" pelo Museu Nacional de Arte Antiga, esqueceu-se disso porque foi dar caução a um acto que é inadmissível numa funcionária pública no exercício das suas funções. Esta é uma questão de Estado, que já o presidente da República tratou com pouco cuidado.Ao fazer o que fez (e já antes em várias alturas tinha procedido igualmente mal), Dalila Rodrigues colocou-se numa situação insustentável. Não é suposto uma funcionária pública abandonar o dever de lealdade e isenção e, se queria fazer o que fez, poderia muito bem fazê-lo noutra condição, noutro estatuto, de outra maneira. Tudo aquilo era possível, com Marques Mendes visitando o Museu ao lado de Dalila Rodrigues, ambos como cidadãos e políticos, no pleno exercício dos seus direitos, criticando o Governo como entendessem, mas Dalila Rodrigues não poderia estar ali como directora do Museu, mesmo demissionária, nem poderia colocar-se ao lado do líder da oposição na casa do Estado que gere, para atacar o Governo legítimo do seu país. Insisto: é uma questão de Estado.

Porque é que os outrpos partidos estão todos tão caladinhos?

do "O Jumento" http://jumento.blogspot.com/





Durão Barroso quer meter-nos os dedos pelos olhos?

Alguém acredita que uma figura menor do PSD aceita gorjetas de 233000 euros sem que o presidente do partido saiba? É evidente que ninguém acredita nisso, assim como é evidente que estas coisas não deixam papeis escritos, portanto Durão Barroso pode dizer que não teve qualquer responsabilidade no financiamento ilegal do PSD.
Mais uma vez (começa a ser frequente) conta a anedota do compadre que foi ao bordel, quando estava com duas profissionais do ramo entrou-lhe uma rusga pela porta dentro, a primeira menina identificou-se como sendo cabeleireira, a segunda como manicura, aí o nosso compadre exclamou"querem ver que a p* sou eu?".
Quem tratava dos dinheiros do PSD e fez um favor à Somague não sabia de nada e Pacheco Pereira garante que a sua honestidade é inquestionável., o secretário-geral assumiu a responsabilidade política mas assegura que não sabia de nada, agora o presidente diz que não tinha nada que ver com assuntos cuja competência estava delegada. Está visto, quem mandou as facturas para a Somague pagar foi aqui o Jumento!
Enfim, Durão Barroso quer meter-nos os dedos pelos olhos.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Poesia - Hoje Camões

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.


Luís de Camões

A minha cadela!

Quíca, Serra da Estrela, com 6 meses.

terça-feira, agosto 28, 2007

Visualização dos vídeos ...

É natural que com o tráfego da Net e em especial nas horas de ponta existam uns certos constrangimentos na visualização dos vídeos. Para optimizarmos a mesma podemos fazer o seguinte :
1º - Carregar no play
2º - Deixar correr com as interrupções que se registarem até mais de meio .
3º - Com o botão esquerdo do rato sempre em baixo apanhamos o cursor do visionamento do vídeo ( fica ao lado do play e corre conforme o vídeo visto ) e arrastamo-lo até ao princípio .
4º - Largamos o botão e já se pode ver em condições ..

Hoje faz anos a n/Colheiteira63 .... Blá

Com muitos parabéns de toda a Colheita aí vai , com um grande abraço , este pequeno trabalho para ti . Espero que gostes ...

segunda-feira, agosto 27, 2007

sábado, agosto 25, 2007

Antevisaõ Benfica ( 3- 1 )

Estou com muita curiosidade de ver o jogo daqui um pouco. Tenho muita fé no miúdo e acredito até que marque 1 golo. Com a saída do FS a equipa vai ser mais alegre e determinada . Força Benfica...

MFernandes : não me digam que nos vai cá calhar outra vez ...o que mais nos irá acontecer.

A minha homenagem ao Padre Videira Pires

Morreu uma pessoa de saber ( artigo escrito em 2002 )
No passado dia 26 de Agosto(2oo2) fomos surpreendidos pela morte repentina do Padre Francisco Videira Pires. Foi Professor Catedrático da Universidade da Beira Interior, que lhe deve um impulso decisivo na implantação da área de Ciências Sociais e Humanas. Coube-lhe dinamizar a licenciatura de Sociologia e criar a licenciatura de Comunicação Social, hoje diversificada por várias sub-áreas.Foi sobretudo como sociólogo e como sacerdote que o Padre Videira Pires se distinguiu.
Vários foram os livros que escreveu sobre temáticas sociológicas e outros tantos que ficaram por terminar. Entre estes, a sua famosa sebenta sobre a Sociologia Brasileira, que aguarda o acerto final. O seu livro Marx e o Estado (1983, Porto, Lello) é um dos estudos mais acabados sobre teoria marxista.
Nos anos 90 este trabalho proporcionou-lhe um convite da Universidade de Heidelberg, para proferir conferências sobre temática referida.
No passado dia 30 de Junho reuniu na sua terra natal um punhado 'alargado' de amigos para festejar os 50 anos do seu sacerdócio. Foi uma festa bonita. Houve ocasião para o Bispo de Bragança benzer instalações contíguas à sua residência, na Torre de D. Chama, compradas e renovadas à sua custa e, por sua vontade, destinadas à Diocese de Bragança. Seguiu-se um almoço de convívio e um concerto de música clássica.
Mal sabíamos nós, os que estiveram presentes, que aquele momento era de despedida. Uma morte, nos termos em que aconteceu a do Padre Videira Pires, deixa-nos sempre constrangidos. Mas quem o conheceu de perto não se surpreende. O Padre Videira Pires tinha de morrer de pé. Conduziu o automóvel até junto da igreja onde ia rezar missa, subiu parte da ladeira que conduzia à igreja e a meio do caminho, sentindo-se mal, sentou-se numas escadas. Quando as pessoas dele se acercaram, olhou para o lado, e morreu.
Fica-nos a saudade de quem nunca nos regateou uma ajuda, sempre pronto a disponibilizar-nos a sua paciência e o seu enorme saber. Com o seu desaparecimento, nós- amigos, colegas e ex-alunos- ficamos todos mais pobres.
Resta-nos dignificar-lhe a obra.

By José Carlos Venâncio in , ...www.urbi.ubi.pt - jornal on-line da Urbi Covilhã

sexta-feira, agosto 24, 2007

Verdadeira ou Falsa ?

A quem , mesmo por força da ditadura do termómetro , não acredita no aquecimento global , aqui vos deixo uma prova inequívoca ..

Furacão "Dean"

Uma excelente amiga a passar férias lá para os lados do furacão "Dean", enviou-me por email esta foto , deixando ao meu cuidado a imaginação. Achei muito engraçado e passo para vós ...

Grandes Batalhas da História Universal (1)

ORLEANS - 1429
Joana d'Arc - Guilherme de La Pole
No decurso da Guerra dos Cem Anos, a batalha de Orleãns serviu para provocar uma viragem no sentido dos acontecimentos, que então se verificavam.
As forças sob o Comando da jovem camponesa, feita "Mulher de Armas", Joana d'Arc, conseguiram defender da ameaça dos soldados de Guilherme de La Pole, comandante militar inglês e homem-forte do governo de Henrique VI, a única cidade do Norte de França, que ainda não havia caído na posse dos ingleses.
Tal serviu, para que o jovem Carlos VII, com este estímulo, partisse à reconquista do seu país e viesse finalmente a ser coroado Rei de França.

O prometido é devido

Conforme prometido, começo hoje uma nova série de textos , com periodicidade semanal e que espero, seja do agrado de todos os colegas e amigos.
Volto a insistir no tema militar, não só motivado pela minha formação, mas essencialmente, porque actualmente, no nosso país, só se fala dos militares para os hostilizar, face ao leviano espírito pacifista que nos envolve. Esquece-se, positivamente, o mundo de ameaças e actos selvagens que vêm dia a dia a ocorrer em todas as partes do globo, inclusivé na "velha senhora" -Europa- e que tanta dor e desgraça provocam, quando se declaram.
A série que hoje inicio versará, de uma forma bastante sucinta, " Grandes Batalhas da História Universal ", e servirá para nos recordar que sempre, ao longo dos tempos, desde a civilização egípcia até ao final do Sec.XX, na Bósnia ou no Libano, conflitos de grandes dimensões pairaram sobre as populações, tornando-as vulneráveis aos "Senhores da Guerra", que sempre existiram e continuarão a existir. Foi nestas circunstâncias, que surgiram militares que por "moto próprio" ou como seus aliados, se fizeram respeitar e deram azo a serem desejados,vitoriados e glorificados...
Faço votos para que Portugal jamais deseje o regresso dos militares.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Monopólios, as novelas que nós pagamos...!

As reconversões do tipo de vida provocadas pelas reforma dos dois intervenientes, levaram-nos a tomar a decisão de ir viver para a aldeia.
Como a casa era de férias e fins de semana foi necessário fazer algumas obras para ficar mais confortável.
Uma mudança necessária foi a passagem da potência do Contador Eléctrico de 30 A para 45 A.

Aqui começou a "novela":
  1. veio um técnico da EDP verificar a instalação e dizer o que tinha de ser modificado
  2. foram feitas as alterações indicadas (por um electrcista que contratei)
  3. veio outro técnico da EDP selar o Quadro e Contador.
  4. veio outro técnico verificar se estava tudo bem.
  5. virá outro técnico mudar o ramal para aguentar a nova potência.
  6. virá outro técnico ajustar a potência, no Contador, na prática desandar um reóstato (?).

Serão 5 visitas de técnicos da EDP, ou contratados pela EDP, e 1 visita do electricista que contratei.

Cada visita dos técnicos da EDP não ultrapassou os 15 minutos.

Não seria mais fácil vir o técnico da EDP e fazer logo tudo numa só visita?

Claro que este desperdício é possível porque a factura do consumo de electrcidade cobrirá toda esta "bagunçada"!

Assim também eu geria a EDP, mesmo sem integrar o Compromisso Portugal!

Vivam os MONOPÓLIOS! Vivam!

quarta-feira, agosto 22, 2007

O mundo está louco e alguns intelectuais da política também estão!

Vasco Graça Moura. O da política

Artigo de Vasco Graça Moura (VGM) no Público de hoje [diz que é uma espécie de magazine]:

Milho para os Abutres

A destruição deliberada, organizada e selvática de um campo de milho transgénico por umas dezenas de malfeitores, à luz do dia e nas barbas de uma GNR vergonhosamente inoperante, é um dos maiores escândalos criminais e políticos dos últimos tempos.[Desculpem lá "selvática"? "Um dos maiores escândalos criminais e políticos dos últimos tempos"? Realmente isto do milho não se compara com o Iraque, o Darfur ou Guantânamo ou, cá por casa, com o escândalo da Casa Pia.]Espera-se que, para além da acção penal que se impõe, o Ministério Público não tarde a promover a dissolução dessa tropa fandanga que dá pelo nome de Verde Eufémia (as conotações políticas estão à vista) e que justifica insolentemente o seu recurso à acção directa a gozar com a Constituição Portuguesa e com os princípios fundamentais do Estado de direito.Não seria de estranhar que o caso levasse à demissão do comandante-geral da GNR, do ministro da Administração Interna, do próprio Governo. [Não seria de estranhar? Que o Governo caísse com o milho? O artigo é no gozo ou VGM está a falar a sério?]A GNR revelou-se impotente para assegurar a ordem pública, a defesa da propriedade privada, a segurança de pessoas e bens, a produção de riqueza, o respeito da lei.A sua passividade responsabiliza gravemente o Estado e cria um precedente inaceitável num país civilizado. [Dissolva-se a GNR. Já! Declare-se o Estado de Sítio]O ministro que levou 48 horas a reagir, e o Governo, pateticamente amorfos e irresponsáveis, coonestaram pelo silêncio dúbio uma enormidade destas! [Isto é de doidos. O governo deveria ter reunido de emergência e, envergonhado, pedido a demissão ao PR deputado europeu VGM]É possível que o Presidente da República não leve este caso às últimas consequências, apesar de, para vexame e desonra do país, ele atingir o próprio cerne do Estado de direito, violar torpemente a Constituição, mostrar a inépcia intolerável dos governantes e das autoridades e ocorrer quando temos a presidência da União Europeia. ["vexame e desonra do país" Ah o artigo é no gozo. Afinal é mesmo no gozo. Deve ser para pôr alguns blogues da área do PSD a ridículo]É possível que ele entenda não ser ainda ocasião de usar os seus poderes nesse sentido, para não sobressaltar ainda mais negativamente o quadro de deficiências insolúveis em que vivemos com este Governo. Mas não duvido de que tenha ponderado seriamente essa solução. [Se calhar vontade não lhe falta, VGM lá saberá, mas há o problema do timing e com Marques Mendes... bah. O melhor mesmo seria convocar uma reunião do Conselho de Segurança da ONU]Por muito menos do que isso, Sá Carneiro impôs a substituição do comandante-geral da PSP: uma mulher- polícia tinha feito declarações quanto a aspectos atinentes à segurança do primeiro-ministro.Por muito menos do que isso, Cavaco Silva levou o seu ministro do Ambiente à demissão: Carlos Borrego tinha contado uma anedota de mau gosto.Por muito menos do que isso, Jorge Sampaio fez rolar a cabeça de Santana Lopes e dissolveu o Parlamento: a causa próxima foi o pedido de demissão de Henrique Chaves. [Ah, esta é do mais fino humor: "por muito menos Jorge Sampaio demitiu Santana Lopes".]O PSD reagiu como se impunha. Nem outra coisa seria de esperar de Marques Mendes. [Claro, tem dado, aliás, boas provas de Estadista ultimamente, na Madeira e no Pontal] Mas os partidos de esquerda estão muito caladinhos. É sintomático.O primeiro milho não é para os pássaros vulgares. Ficou demonstrado que é para os abutres.

Deputado do PSD ao Parlamento Europeu

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É uma pena não se tratar de um artigo humorístico. É que nem a silly season explica isto. Paciência. Juro que isto não vai diminuir em nada a minha admiração pelo grande homem de letras que ele é. Mas quanto a política... estamos conversados.

# posted by Raimundo Narciso @ 20:39 0 comments links to this post

Mostra de filmes faz discutir ficção e realidade em Trás-os-Montes

Da n/ Lena Pires recebi um email com esta notícia , que muito me apraz dá-la a conhecer:


Uma reflexão sobre o cinema que se fez em Trás-os-Montes, em confronto com a realidade dessa região é o objectivo de um seminário e de uma mostra de filmes que decorrerão proximamente em Vimioso, no nordeste transmontano.

A ideia partiu de António Preto, investigador e crítico de cinema com origens em Trás-os-montes que vive há um ano em França, onde está a fazer o seu doutoramento sobre semiologia do cinema na Universidade deParis-Diderot.

Trata-se, segundo explicou à agência Lusa, de "apresentar os filmes nos lugares onde foram feitos", para "fazer reflectir sobre o devir da paisagem e questionar as práticas sociais", acrescentou.

A mostra, que será apresentada com entrada livre entre 30 de Agosto e 2 seSetembro, inclui filmes como "Trás-os-Montes" (1976) e "Ana" (1985), deAntónio Reis e Margarida Cordeiro, rodados na região de Vimioso, ou"Veredas" (1977), de João César Monteiro, filmado também ali e na zona deMiranda do Douro.Intitulada "A Reposição - O Cinema em Trás-os-Montes", esta iniciativa de dimensão pedagógica realiza-se no auditório da Casa da Cultura de Vimioso,onde a Câmara Municipal disponibilizou o recém-inaugurado Pavilhão Multiusos para os participantes que nele queiram "acampar" gratuitamente.

Pelo confronto entre as duas representações, "uma que se mostra e outra que se vê", e pelas discussões que contarão com a presenças de alguns dos realizadores dos filmes apresentados, António Preto espera que "A Reposição" possa promover "um espaço de abertura, de descoberta, de troca e de debate".

Na ocasião será editado um livro com textos de reflexão sobre o tema e informação relativa aos filmes programados.Entre curtas, médias e longas metragens, poderão ser vistos 19 filmes, entre os quais "Acto de Primavera" (1963), de Manoel de Oliveira, "Matar saudades"(1987), de Fernando Lopes, "Máscaras" (1976), de Noémia Delgado, "Pedro Só"(1972), de Alfredo Tropa, ou "Ana" (1985) e "Rosa de Areia" (1989), ambos deAntónio Reis e Margarida Cordeiro.


© 2007 LUSA - Agência

TransQUÊ?

Serão os verde eufémios uma OGM do BE?

Quando ouvi o suposto representante dos verde eufémios justificar a desobediência civil como forma de intervenção em democracia lembrei-me logo de um curso sobre o tema que o BE deu em tempos aos seus militantes. O verde eufémio tinha um discurso político demasiado bem estruturado para se tratar de um espontâneo e ideologicamente bem definido para não se pensar logo que estaríamos perante alguém das escolas do PCP ou do BE. Como o PCP não recorre a este tipo de golpes, resta-nos a suspeita de que estamos perante uma manobra de propaganda não assumida do BE.
Ainda o milho não estava no chão e já Miguel Portas estava a justificar os actos e a dar fundamentação ideológica à destruição de propriedade alheia. Como o incidente ainda não estava bem aproveitado Louçã aproveitou o comício de Tavira para retomar o tema.
Aproveitou uma dúvida do ministro da Agricultura para dar um ar de virgem ofendida por ter considerado que o ministro insinuou que havia ali a mão do Bloco. Talvez Loução tenha razão, os verdes eufémios não são bloquistas, são uma OGM (Organização Geneticamente Modificada) do Bloco de Esquerda.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Campos de Futebol ....

Só a agora com a saída do engº Fernando Santos do Benfica é que fiquei um pouco descansado no que toca ao meu clube . Foi 1 anos e picos , sempre a sofrer e com os nervos à flor da pele...
Mas lembrei-me dos meus tempos de "jogador da bola", desde uma bola de trapos , de borracha e por fim a umas de "cauchum" . Nunca tive nenhuma bola e quem a tinha , tinha o privilégio de jogar sempre e até de escolher os melhores...
Tínhamos vários campos de futebol em Bragança na altura, desde S.Sebastião , Amendoeiras , Estacada,Largo da casa do Dr. Conceição ( não me lembro o nome do local, ajuda-me "Old"), Toural , Seminário ,Trinta e do Colégio de S.João de Brito.Nalguns tínhamos que saltar os muros noutros era sempre á socapa e noutros ainda lá vinha a polícia a chatear-nos. Jogávamos sempre Benfica/Sporting ( do Porto havia apenas o Lutó ) , turma contra turma ou terras contra terras e se vos lembrais , no nosso 6º e 7ª ano até conseguíamos levar os menos aficionados , o Quintas(guarda-redes), Orlando Carragosa , MCarvalho , Chico Almeida , Chico Branco , "Old" e outros.
Tínhamos os nossos craques " Fernando Seminário" e Mansilha.
Como eu gostava de jogar à bola e para v/informação joguei sempre com grande regularidade até aos 50 anos. Depois disso foi só engordar ....

domingo, agosto 19, 2007

Parabéns, Manel!

Scarletezinha!

Hoje faz anos ....o MCarvalho


Com um grande abraço dedico-te esta musica da Edith Piaf... que se encontra ao lado. Para ouvires basta clicares 2x no Play. Delicia-te...

sábado, agosto 18, 2007

Notícia de uma loucura, com fotos!









LEGENDA:


Acordei cedo, bem disposto, depois de uma noite bem dormida.
Pensei para os meus botões:
- Hoje é dia de ir almoçar algures...
E propus:
- Queres ir almoçar a Mourão, à Adega Velha??
- A Mourão? Para lá do Alqueva, junto à fronteira? A sul de Olivença?
- Sim.
- És doido? São 3 horas para lá e 3 horas para cá!
- Sou, completamente doido. São 3 horas para cada lado, mas podemos ver o Alqueva e subir a Monsaraz.
- Está bem, vamos.

A viagem correu bem. O almoço teve umas entradas de cacholeira, espargos com ovos mexidos, depois sopa de cação e perdiz. Sobremesa: rançoso e encharcada.
Pão e azeitonas e vinho da talha (que se vê na foto).
Café, horroroso!

Tudo bom, excepto a perdiz. Congelada, claro.

Já comi perdiz bem melhor no "D. Mira", conhecido restaurante de Seia.

Ah! O tempo: 35 ºC. Só.

Camille Pissaro, o primeiro impressionista, o fundador do impressionismo, era filho de um judeu marrano de Bragança!


Jacob Camille Pissarro (Charlotte Amalie, na ilha de São Tomás nas Índias Ocidentais Dinamarquesas, hoje Ilhas Virgens Americanas, 10 de Julho de 1830Paris, 13 de Novembro de 1903) foi um pintor francês, confundador do impressionismo, e o único que participou nas oito exposições do grupo (1874-1886).
O seu pai, Abraham Frederic Gabriel Pissaro, era judeu marrano português de Bragança, que no final do século XVIII, quando ainda pequeno, tinha ido com a sua família para Bordéus, onde na altura existia uma comunidade significativa de judeus portugueses refugiados da Inquisição. A mãe de Camille Pissarro era crioula e tinha o nome Rachel Manzano-Pomie.
Com 11 anos Camille Pissarro foi enviado a Paris para estudar num colégio interno. Voltou para a ilha São Tomás, a fim de tomar conta do negócio da família. Algum tempo depois, a sua paixão pela pintura fê-lo mudar de vida: fez em 1852 amizade com o pintor dinamarquês, Fritz Melbye e a oportunidade de concretizar seu sonho surgiu com um convite para acompanhar uma expedição do Fritz Melbye, enviado pelo governo das Antilhas Dinamarquesas, para estuda a fauna e a flora da Venezuela, onde passou dois anos.
Pissarro conquistou sua liberdade aos 23 anos. Em 1855, ele já estava em Paris com ajuda de Melbye, tentando iniciar sua carreira. O jovem antilhano fascinou-se com as telas de Camille Corot e travou amizade com Paul Cézanne, Claude Monet, Charles-François Daubigny, entre outros pintores impressionistas. Com Monet passou a sair para pintar ao ar livre, em Pontoise e Louvenciennes. Em 1861 casou com Julie Vellay, com quem teve oito filhos.
No decorrer da guerra franco-prussiana (1870-1871), na qual praticamente todos os seus quadros foram destruídos, residiu em Inglaterra. Quando voltou, começou a pintar na companhia de Cézanne. Com o objectivo de descobrir novas formas de expressão, Pissarro foi um dos primeiros impressionistas a recorrer à técnica da divisão das cores através da utilização de manchas de cor isoladas – o seu quadro “The Garden of Les Mathurins at Pontoise” (1876) é um exemplo.
Em 1877 pintou “Les toits rouges, coin du village, effet d'hiver”. Durante os anos 80 juntou-se a uma nova geração de impressionistas, os “neo-impressionistas”, como Georges Seurat e Paul Signac, pintando em 1881 “Jeune fille à la baguette, paysanne assise” e experimentou com o pontilhismo.
A partir de 1885, militou nas correntes anarquistas, criticando severamente a sociedade burguesa francesa, deixando-nos “Turpitudes Sociales” (1889), um álbum de desenhos. Nos anos 90 abandonou gradualmente o “neo-impressionismo”, preferindo um estilo mais flexível que melhor lhe permitisse captar as sensações da natureza, ao mesmo tempo que explorou a alteração dos efeitos da luz, tentando também exprimir o dinamismo da cidade moderna, de que são exemplos os vários quadros que pintou com vistas de Paris (“Le Boulevard Montmartre, temps de pluie, après-midi”, 1897), Dieppe, Le Havre e Ruão.
A obra de Pissarro se caracterizou por uma paleta de cores cálidas e pela firmeza com que consegue captar a atmosfera, por meio de um trabalho preciso da luz. Seu material predileto foi o óleo, mas também fez experiências com aquarelas e pastel. A estrutura dos quadros de Pissarro encontra total correspondência na obra de Cézanne, já que foi mútua a influência entre ambos. Como professor teve como alunos Paul Gauguin e seu filho Lucien Pissarro. Ao jovem Gaugin aconselhou a utilização das cores - esses conselhos surtiram efeito e Gaugin começa a utilizar a cor no seu estado puro.
Durante seus últimos anos, realizou várias viagens pela Europa, em busca de novos temas. Hoje é considerado um dos paisagistas mais importantes do século XIX. Os seus trabalhos mais conhecidos são “Le Verger”, “Les châtaigniers à Osny” e “Place du Théâtre Français”. Camille Pissarro morreu a 13 de Novembro de 1903 em Paris.

By Lena Pires

Fonte : Wikipédia, a enciclopédia livre.

quinta-feira, agosto 16, 2007

Presença Militar na Língua Portuguesa (20)

(continuação)
Vedeta - actor ou actriz com grande sucesso.
No Exército , esta designação era atribuída a um militar que em local dominante, cimo de uma colina ou de uma árvore, se encontrava de vigia ao campo de batalha.
Velha guarda - Indivíduo já de idade, com muita experiência.
Esta "guarda" referia-se à "Guarda Imperial" de Napoleão. Com efeito, os seus componentes foram assim carinhosamente tratados pelo Imperador, pouco antes do embarque para o seu exílio de Elba, após a abdicação.
Assim, em carta escrita em Fontainebleau, em 20ABR1814, diz ele: " Soldados da minha velha guarda, despeço-me de vós! Há 20 anos que vos encontro constantemente no caminho da honra e glória!"
Veterano - individuo que envelheceu em determinado serviço. Estudante antigo.
Entre os militares chama-se "veterano"ao camarada antigo no serviço militar e , especialmente, quando já entrou em combate.
Voltar à carga - Voltar a atacar com novos argumentos.
"À carga" é uma expressâo militar usada na Cavalaria a cavalo, para definir o andamento a utilizar durante um assalto a uma posição inimiga, andamento esse que é escalonado em " a passo", " a trote", " a galope" e " à carga". Assim a carga é o andamento mais rápido e, portanto, aquele que tem o maior poder de choque, determinante para o sucesso do ataque.
Zarpar - ir-se embora.
Termo náutico com o significado de erguer uma âncora, levantar ferro e partir.

FIM

Piada do dia ...

A senhora está mesmo atrapalhada !!!

quarta-feira, agosto 15, 2007

Traumatismos perpétuos....

Passei muitos, muitos anos sem ir a um dentista. Tenho ainda hoje um pavor muito grande só de pensar neles.
Quando era pequeno o meu dentista era um médico que morava ao fim da minha rua e tinha consultório na Praça da Sé. Cada vez que tinha de lá ir chorava barba e ranho, tinham que me levar à força e a muito custo , pois eu só de pensar na minha ida , tinha tremores, diarreia etc. etc. O caso não era para menos, o médico pessoa afável era muito austero e pouco dados a mimos , a enfermeira uma velha durona e antipática , o material obsoleto autênticos alicates , pinças e espelhos que metiam medo , mas o pior era a broca , movida a pedal com velocidades impostas pelo pé , enfim uma "Câmara de Horrores".

Só por volta dos 20 anos tive autêntica necessidade de fazer outra visita a esta "câmara", desta vez em Portalegre aonde estava na tropa e em vésperas de embarcar para Angola. Estive noites sem dormir, com o medo, mas como o que tem de ser tem muita força , lá fui . Foi pior a emenda que o soneto , o arranque do dente foi um desastre, estive lá uma hora e as consequências terríveis, muitas dores, cara inchada, etc.etc.
O meu trauma aumentou..

Agora há poucos dias , outra necessidade , outra passagem pelas mesmas sensações , na sala de espera fazia que lia as revistas , mexia nas teclas do telemóvel, ficava a tremer cada vez que chamavam alguém mas por fim calhou a minha vez. Entrei a tremer, o médico um jovem simpático, o material moderno, bem concepcionado , a broca até me pareceu bonita. Sentei-me, continuava a tremer , o médico descansou-me e tudo correu muito bem, sem dores nem durante nem depois . Fiquei encantado , embora não descansado e para a próxima vez , sinto que vou passar pelo mesmo , embora com muito mais aliviado ...

terça-feira, agosto 14, 2007

No Diário de Notícias de hoje ...


Com devida vénia de João Miguel Tavares
Jornalistajmtavares@dn.pt

Eu não sou propriamente adepto do feminismo furioso - Deus me livre -, mas alguma lei da República deveria proibir o que se passa nos pódios da Volta a Portugal em bicicleta. Aquelas duas meninas que afinfam, em perfeita sincronia, uma beijoca nas do ciclista vencedor no final de cada etapa são uma das mais vergonhosas manifestações de machismo lusitano que por aí se encontram - e, no entanto, a cerimónia permanece imutável de ano para ano, sem que se escute um pio de quem está sempre tão disponível para queimar sutiãs na praça.
Ó mulheres portuguesas, onde andam vocês que não vos ouço?Pensem comigo. Logo à partida, o ciclista é o tipo menos sexy que se consegue encontrar nos desportos do mundo inteiro, talvez com a excepção dos praticantes de sumo. Ganha o mais ridículo dos bronzeados a pedalar horas a fio (nos braços parece um nadador-salvador no fim do Verão e no tronco um turista finlandês acabado de chegar à praia); veste uns calções colantes que ficariam miseravelmente até em Brad Pitt; nos dias de aperto é obrigado a despachar as suas necessidades pelo caminho; e quando salta da bicicleta nem sequer consegue fechar as pernas.
Ainda assim, este triste exemplar da espécie humana, a cheirar como nos dispensamos sequer de imaginar, só porque a roda da frente da sua bicicleta se antecipou à concorrência, lá tem de se deixar oscular em palco por duas moças bem parecidas, de sorriso comprado e a disfarçar o embaraço.O significado daquela encenação é muito simples: o macho-alfa, que se destacou da manada, é agraciado com duas fêmeas em idade reprodutora, para simbolicamente ir rebolar num atrelado, de forma a garantir a continuidade da espécie.
Exagero na linguagem? Ponham uma bolinha vermelha no canto da página. Porque aquilo que eu escrevi é exactamente a mensagem (ia dizer subliminar, mas qual subliminar...) que é atirada à cabeça de quem assiste a tão triste celebração.Imagino que o ciclismo seja um dos últimos resquícios de um velho Portugal, onde o macho surge no seu esplendor. Imagino que aquela cerimónia, que nem sequer é exclusiva do rectângulo, se repita há décadas. Mas não percebo como é que alguém, em pleno século XXI, ainda pode aceitar que duas mulheres subam a um palco exclusivamente para beijar um marmanjo que nunca viram, num ritual deprimente de humilhação sexual.
Que esse gesto pareça insignificante é apenas mais um sintoma de que continuamos a desvalorizar o papel da mulher e nos conformamos à sua exibição pública como objecto de uso. Um corpo que passa, beija e rapidamente sai de cena.

Achei muita piada a este texto, 1º porque contém alguns termos transmontanos que eu já não via há muito tempo e que adoro, 2º porque escreveu aquilo que eu penso mas não tenho categoria nem classe para passar à escrita e 3º porque penso que já é tempo de as mulheres se emanciparem e não estarem à espera que sejamos nós, homens, a fazê-lo...

2º Encontro na Murtinheira ...2

Por motivos inadiáveis , relacionados com a sua actividade no "Jet-Set" , comunicou-me a n/Levinda que o encontro programado para o dia 8 de Setembro na Murtinheira vai ser adiado para data a comunicar oportunamente. Do facto pede desculpas...
Por outro lado. a Festa em Campo de Víboras , Vimioso , da qual é ilustre mordoma , tem lugar nos dias 25 e 26 de corrente mês e ela requer a n/presença.

domingo, agosto 12, 2007

2º Encontro na MURTINHEIRA ...

Apesar de estar marcado desde Tomar , encarregou-me a Colheiteira63 Levinda de vos lembrar que o 2ª Encontro na Murtinheira, terá lugar no próximo dia 8 ( Oito ) de Setembro por volta do meio-dia.
Não esquecer de confirmar ( pode ser para aqui ou para a Levinda ).
Traje - Praia

Falta de pudor ou um grande umbigo?

Dalila Rodrigues, ex-Directora do Museu Nacional de Arte Antiga, segundo referiu ao Expresso, admite processar o Estado uma vez que quando foi nomeada para Directora do MNAA, vendeu a sua casa em Viseu e comprou uma em Lisboa com empréstimo bancário.

Esqueceu-se que a nomeação era por 3 anos.
Esqueceu-se que o Governo podia mudar e não ser reconduzida.

E se a moda pega e o Zé Socrates vende a casa, depois nunca mais sai de S. Bento?

O Toninho Botas esteve lá até morrer porque tinha vendido a sua em Coimbra e a de Vimieiro estava imprópria para habitar de forma permanente.
Só em férias!

Deus nos livre de intelectuais sem pudor e com umbigo grande!

Sem título ...


Desde o 1º dia que começou a aparecer nas televisões , jornais e tudo quanto é sítio , me impressionou o seu semblante.
Tenho tentado arranjar um título ou uma legenda adequada para ele mas sem qualquer resultado.
Assim, vou dar um Folar de Bragança a quem aqui apresentar o melhor título ou a melhor legenda .

Já dizia Júlio Dantas "Não há alegria para o coração de um pai, que valha a certeza da felicidade de um filho."

sexta-feira, agosto 10, 2007

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (34ª)

A verdadeira amizade

Na derradeira crónica antes da minha verdadeira partida para férias relatarei um episódio, que se sucedeu na quinta-feira à noite enquanto jantava com três amigas e um amigo, muito comovedor para o meu ego e para a minha noção de amizade.
Como afirmou Oscar Wilde “há que simpatizar sempre com a alegria da vida. Quando menos se fale das chagas da vida, melhor”. Ora, foi rigorosamente este sentimento que se despertou em mim quando num jantar, que a prior não providenciaria grande pompa e sumptuosidade, esses meus amigos ofereceram-me um bolo de anos para comemorar o meu aniversário. Apesar dos sofrimentos e das humilhações que padeci em tempos em que a rebeldia, a maldade e a inveja predominavam, senti naquele momento que, numa lógica extra-familiar ou “fora de burgos” (como se denominava urbanisticamente no feudalismo), tinha semeado alguma admiração e amizade. Sinto, nestas circunstâncias, que ao trilhar rumo a uma nova e determinante fase da minha vida académica e pessoal, deixei um legado perene cujas memórias escolares jamais serão desvirtuadas e olvidadas do meu pensamento.
Em suma, e para frasear o renascentista Leonardo da Vinci “a vida bem preenchida torna-se longa”.
Faço votos de boas férias para todos os participantes deste blogue.

By Afonso Leitão

25.000 visitas...

O que nunca esteve nos meus horizontes quando me meti na "Blogosfera" é que n/blogue atingisse em menos de 1 ano 25.000 visitas. Esperava a v/participação na forma de postagens e essencialmente sob a forma de comentários, o que tem vindo a acontecer .
Quanto às postagens, estou certo que alguns colaboradores não têm feito mais por diversas razões mas gostaria que a partir do 2º ano de vida ( 15 de Setembro ) essas fossem mais frequentes . Fora dos colaboradores de postagens , temos os colaboradores de comentários, que têm sido sempre ricos no conteúdo e algo mordazes na apreciação .
Mas o facto é que temos matéria prima no n/seio para melhorarmos sensivelmente o seu conteúdo . É o que espero que façais doravante .
Para os colaboradores Bernardino Louro e Afonso Leitão o n/muito obrigado e que a v/participação continue sempre em elevado ritmo...
Uma palavra para os não Colheiteiros , que aparecem por mera navegação ou por intermédio de amigos comuns , valorizamos e gostamos muito da v/presença e das v/palavras . O n/obrigado para vós

quinta-feira, agosto 09, 2007

Touradas ...

Na ausência do futebol vou vendo algumas touradas e apesar de não ser aficionado gosto imenso de ver os "Cavalos" tourearem, pois o grande quinhão das suas lides a eles pertencem ( só lhes falta falar..) e gosto também de ver as pegas, pois é preciso "tê-los" no sítio para desafiar uma bisarma de cerco de 500 kg.
Digo isto porque há cerca de dois anos estava eu a passear com um dos meus genros muito perto da praça de touros de Albufeira , quando nisto um corpulento touro fugiu e desinvestou por aquelas ruas abaixo levando tudo à sua frente. Eu sim , apesar do meu peso (115 Kg) não "os" tinha no sítio e fugi a bom fugir, valendo o facto do touro seguir noutra direcção que não a minha.
Ainda há dias de sorte, mas no fim foi divertido , não houve acidentes humanos a registar, apenas estragos materiais.
Estou a ver na RTP1 a tourada no Campo Pequeno que tem sido bem interessante.

quarta-feira, agosto 08, 2007

Presença Militar na Língua Portuguesa ( 19 )

(continuação)
Trincheira - Tipo de gabardina .
Nas Forças Armadas é um abrigo defensivo comum aberto em vala, normalmente a céu aberto.
Foi vulgar este tipo de abrigo na 1ª Guerra Mundial, que, de resto, ficou conhecida pela "guerra das trincheiras".
Gabardina impermeável usada pelos oficiais ingleses nessa guerra, na vida das trincheiras. Este tipo de gabardina, ainda hoge em uso, esteve em grande moda nas décadas de 50 e 60.
Tropa fandanga - Organização que funciona mal.
De facto, depois da queda de Olivença, em 1801, até à reorganização de 1806, o Exército era um bando completamente desorganizado, mal pago, indisciplinado, sem instrução, sem armamento, nem comandos, minado pelas sociedades secretas, com o qual não se podia contar para a guerra.
É desta altura que deriva a expressão em título, que significa" tropa ordinária,reles, desordeira".
Tudo como dantes , quartel-general em Abrantes - Continua-se no mesmo marasmo.
Durante a estada dos ingleses em Portugal, os Portugueses expressaram o seu desagrado por tal situação, até poque o Comandante-Chefe das tropas portuguesas era o general inglês Bersford.
Com este general à frente do Exército, os portugueses eram preteridos nas promoções , por norma, em proveito dos ingleses, situação que desagradava profundamente àqueles.
O quartel-general de Bersford estava situado em Abrantes e como aquele general esteve anos sem fim(14) no cargo de Comandante-Chefe, quando se perguntava como iam as coisas pelo Exército, os milityares respondiam" tudo como dantes, quartel-general em Abrantes".
Ultimato- resolução irrevogável.
Últimas propostas ou condições que uma nação apresenta a outra e de cuja aceitação ou recusa depende a paz ou a guerra.
Unidade - Conjunto industrial.
Nas Forças Armadas dá-se este nome a um conjunto homogéneo que é capaz de sobreviver numa situação de combate.Existem unidades de praticamente todos os tamanhos, desde a secção( 9 homens) até ao grupo de exércitos ( com várias centenas de milhar).
A característica comum a todas elas é a sua homogeneidade , pois cada uma delas é organizada para cumprir um dado tipo de missões e, exactamente por isso, tomaram o nome de " unidade ".
( Continua )

terça-feira, agosto 07, 2007

Plenamente de acordo ... ou não???


De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós quenascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos tersobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas comcores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos emordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos debicicleta, não usávamos capacetes.

Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar á
frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa
e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com
açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.

Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande
velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos
de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos. Saíamos de
casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes
de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não
tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de
vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.

Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua. Jogávamos ao
elástico e á barra e a bola até doía! Caíamos das arvores, cortávamo-nos,
e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia brigas com
punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos
e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.

Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus
e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem,
eles estavam do lado da lei.

Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os
últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a
lidarcom tudo.

És um deles? Parabéns!


Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras
crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para
nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que
gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente
medonho... e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios:

A maioria dos estudantes que estão nas universidades hoje nasceram em
1986...chamam-se jovens. Nunca ouviram "we are the world" e "uptown
girl" conhecem de Westlife e não Billy Joel.


Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles
sempre houve só uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's
sempre existiram.


O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi
redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da
dança.
Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano
passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que
houve televisão a preto e branco.


Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:


1.. Entendes o que está escrito acima e sorris


2.. Precisas de dormir mais depois de uma noitada


3.. Os teus amigos(as) estão casados ou a casar


4.. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores


5.. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis


6.. Lembras-te da primeira vez


7.. Encontras amigos(as) e falas dos bons velhos tempos


8.. Vais encaminhar este e mail para outros amigos porque achas que vão
gostar.


SIM ESTÁS A FICAR VELHO(A)!!


Que saudades dos bons tempos


By Francisco Almeida

Hoje faz anos o n/Colaborador ...Afonso Leitão

Parabéns Afonso pelos teus 18 anos, de toda a Colheita63, especialmente de mim. Apreciamos muito as tuas crónicas e é n /desejo, que na tua nova vida que brevemente vais encetar que continues connosco. Um Grande Abraço ..

segunda-feira, agosto 06, 2007

Amizades...

Lendo a postagem anterior, é bem verdade que na idade em que fazemos projectos para as nossas vidas, a parte reservada aos amigos é contemplada, sem hesitações e tem o realce equivalente ao verdadeiro valor dos laços que nos unem.
Contudo, à medida que a vida evolui, vamos testemunhando que aquilo que correspondia a um desejo sincero, não passa de uma ilusão, e que a força inexorável do destino nos vai atirando para outros rumos, sem que nada se possa fazer para os corrigir.
Somos obrigados a adoptar, pelas mais distintas conveniências sociais, novas amizades, que à medida que vamos ultrapassando as diversas encruzilhadas da vida, nos vamos libertando delas, com indiferença e sem qualquer rebuço. E outras e outras vão aparecendo e sendo sempre descartadas!
Poderão passar anos e anos, sem notícias ou sem nada sabermos do paradeiro dos amigos que fizeram parte dos nossos projectos de vida, eles terão sempre, por isto, no nosso coração e nas nossas casas, o lugar que lhes compete e que tão bem merecem.
Helder, aparece sempre que entenderes!

domingo, agosto 05, 2007

Ciclos de vida ....

Penso que já iniciei o troço final do meu ciclo de vida , devendo receber o bilhete para o check-out lá para o final do troço que espero ainda demore uns largos anos. De vez em quando dou por mim a pensar que houveram coisas que correram completamente contra o meu desejo mas que devidamente contextualizadas teriam que ser assim mesmo.
Refiro-me concretamente a que nunca consegui , apesar de o ter tentado , que os meus filhos e os dos meus amigos fossem tão amigos e cordeais com nós éramos e somos.

Praticamente nem sequer se conhecem, o que lamento imenso .

Comprendo que na altura , cada um por seu lado com as suas preocupações inerentes e novas famílias nunca tivesse havido momentos que se coadunassem para que se tivesse cumprido o meu desejo.

Mas querendo ainda levar a minha avante , se não foram os filhos que sejam os netos. Temos mais disponibilidade , temos tempo de sobra , portanto o que é preciso é haver vontade, e muita.....

Assim sendo, combinei há largo tempo um fim de semana em casa ( de férias ) do Colheiteiro Isaías com as nossas netas para esta data , 4 e 5 de Agosto, mas infelizmente foi interrompido com a chegada da infausta notícia da morte do irmão do Isaías , meu amigo Zé Teles ( bom descanso para ti ) .

Mas como sou teimoso e há mais marés do que marinheiros , outras oportunidades virão ......

sexta-feira, agosto 03, 2007

Hoje faz anos a "Outra Colheiteira"...Graciela


Hoje faz anos a n/Egitaniense de nascimento e Tomarense por opção Graciela Medeiros. Para si um grande abraço de parabéns de toda a Colheita63, que não esquece a recepção em Tomar ...
Pimpyourprofiles.com to pimp your Myspace profile
Nota :Obrigado Medeiros pela rectificação

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (33ª)

Cardeal Cerejeira – 30 anos

Na crónica desta semana pronunciar-me-ei sobre uma figura indelevelmente articulada com o sistema totalitário fascista no tempo de Salazar. Refiro-me ao influente Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira. A razão é muito concreta: na quarta-feira, dia 1 de Agosto, comemorou-se o trigésimo aniversário do seu falecimento.
Nasceu em 1888 na freguesia de Santa Marinha de Lousado, no concelho de Famalicão.Sacerdote desde 1911, a partir de 1909 frequentou a Universidade de Coimbra, onde se formou em Teologia (1912) e se doutorou em Letras (1918).
Salazar e Cerejeira irão reestruturar o Centro Académico de Democracia Cristã, organização que congregava estudantes e professores contra a corrente maçónica e anti-clerical do republicanismo.A consolidação do regime saído do golpe militar de 28 de Maio de 1926 é acompanhado pela rápida ascensão de Cerejeira na Igreja: em 1928 é nomeado Arcebispo de Mitilene; em Novembro de 1929 é escolhido para Patriarca de Lisboa e, no mês seguinte, é elevado a Cardeal, ao mesmo tempo que o futuro Papa Pio XII.Como chefe da Igreja Católica Portuguesa o Cardeal Cerejeira empenhou-se na elaboração da Concordata e do Acordo Missionário, assinados em 1940 entre o Estado Português e a Santa Sé.
Apesar da grande identificação da Igreja, chefiada pelo Cardeal Cerejeira, com o Estado Novo, essa relação não foi isenta de conflitos. Em 1938 o Ministro da Educação, Carneiro Pacheco, pretendeu integrar os Escuteiros na Mocidade Portuguesa. O Patriarca de Lisboa opôs-se com determinação e o caso só ficou concluído dois anos mais tarde.
A criação da Universidade Católica, em 1967, foi motivo de novo conflito já que Salazar queria preservar o monopólio estatal do ensino superior.
Externamente, D. Manuel Gonçalves Cerejeira participou nos conclaves que escolheram os Papa Pio XII, João XXIII e Paulo VI. Acompanhou os trabalhos do Concílio do Vaticano II, no princípio dos anos 60.
Cerejeira trava então um dos últimos combates em defesa do regime que coadjuvara a erigir, considerando a acção dos católicos progressistas como “dissolvente” e levando o episcopado a classificá-los como “grupos marginais”.Sobrevive à morte política e física do amigo e vem a resignar do cargo em 1971.Em suma, aquele que ficou conhecido como o Patriarca do Estado Novo assistirá ainda ao 25 de Abril, falecendo em 1977 com 89 anos de idade.

Bibliografia

Sítios da internet

http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Gon%C3%A7alves_Cerejeira

http://www.google.pt/search?hl=pt-PT&q=Cardeal+Cerejeira&meta=

http://www.circuloleitores.pt/cl/artigo.asp?cod_artigo=123371


By Afonso Leitão

quinta-feira, agosto 02, 2007

Cinema ainda ...

O martírio que eu passava para entrar nos filmes para maiores de 18 anos. Era uma cidade pequena , toda a gente se conhecia e o porteiro da geral era o "Chico Helicopetéro" , sapateiro de profissão que fazia aquele biscate , pois os tempos eram muito difíceis. O Chico tinha cara de judeu, cabelo ao vento penteado para trás , meio acarecado , com fartos bigodes com pontas para baixo e olhos esbugalhados , era uma figura típica da terra.
Era o n/alvo de troça , pois íamos ao seu local de trabalho que era na rua Direita junto ao talho do Barata e gritávamos "Helicoptéro..", ele ficava fulo. Por isso quando havia cinema para maiores de 18 anos lá ía ter com ele , fazia a minha choradeira , prometia que acabava com as brincadeiras e ele dizia : Logo vejo, mas deixou-me sempre entrar , Não sei se ainda vive , mas neste mundo ou no outro presto-lhe aqui as minhas homenagens . Um grande abraço Chico, estejas aonde estiveres e n muito obrigado por aquilo que fizéste por nós...

quarta-feira, agosto 01, 2007

Cinema...

Desapareceram há dias deste mundo dois famosos realizadores de cinema, que deixaram boa obra e boa escola.
Lembrei-me dos meus tempos da Colheita em que tínhamos eu e alguns Colheiteiros63 lugar cativo na fila X da geral no Cine-Teatro-Camões. Os filmes eram às terças, quintas , sábados e domingos . Era meu companheiro , grande aficionado e muito entendido destas lides o n/Niso que fazia sempre questão de me informar sobre o que era o filme , quais os actores ( grande Sofia ) e principalmente os realizadores.
Aliás era norma nessa altura passa-se a filmogafria do filme no início do mesmo ( o que para mim era uma grande estopa) , mas com a perseverança constante dele acabei por começar a ligar aos nomes e foi daí que eu conheço a maior parte dos realizadores, entre os quais os que recentemente faleceram.
Agora os nomes aparecem no fim , já se vêem pessoas a levantar antes de as luzes se acenderem. Como isto mudou....