A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

sexta-feira, junho 29, 2007

Não , nunca fomos racistas!

Na passada quarta-feira estive na Beira-Alta a cumprir uma tradição, levada a efeito por um grupo de amigos militares, que todos os anos, por esta altura, vaõ comer um delicioso cabrito assado, daqueles que pastam nas faldas da Estrela, acompanhado desse néctar precioso(segundo os entendidos , que não eu) feito líquido encarniçado e que dá pelo nome de vinho do Dão.
Vamos a meio da tarde dum dia, instalamo-nos numa casa solarenga, onde passou a sua juventude um coronel de Cavalaria, hoje já reformado, preparamos com todo o amor e carinho o pitéu e, depois de bem confeccionado, é um regalo ver a determinação e vontade, com que uma dúzia de homens habituados às lides das armas e com o sangue pejado de colestrol e triglicéridos, se lançam naquele ataque, a um bichinho inofensivo que apenas tem a defendê-lo umas batatas assadas redondinhas e gordurosas.
A digestão é feita por uns a "resolver os problemas da mãe -Pátria" e por outros sentados à volta de um pano verde, puxando as orelhas de umas cartas, tentando estabelecer uma "bridge" para contratos mal acertados.
Quando já não aguentamos mais , por cansaço ou por razões digestivas, vamos dormir o que podemos e, no dia seguinte, regressamos à nossa rotina e ao aconchego das nossas famílias.
Este ano, porém, sucedeu um facto que me causou admiração, mas que serviu para reforçar ainda mais a ideia que tenho, desde que comecei a pisar terras de África, que os portugueses não são, nem nunca foram racistas!
Então o que se passou ?
Na altura da sobremesa, começamos a ouvir uma ladaínha que vinha do exterior e que, instantes volvidos, identificámos como a reza do terço por uma comunidade, que percorrendo as ruelas da aldeia, se deslocava em procissão, solicitando à sua Santa Padroeira, algo que os reconfortasse das agruras dos dias.
A comunidade de uma aldeia beirã, nas imediações Serra da Estrela, prestando o seu culto, tinha
como seu pastor, um sacerdote de raça negra, que munido dum altifalante eléctrico e vestido todo de branco, orientava as preces de acordo com as regras católicas.
Esta situação, seria possivel num povo, rural e profundamente conservador, em que o racismo imperasse e ditasse as suas leis?
Penso bem que não!

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (28ª)

Ensino

Findei na semana passada os exames a que me submeti. Como já havia mencionado neste blogue realizei os exames de Português e História A referentes ao programa do 12º ano. Para responder à questão da Drª Gélica, devo dizer que me correram bem, apesar de me ter deparado com algumas peculiaridades nas duas provas.
O exame de Português (o primeiro desta fase) continha um poema de Álvaro de Campos e subsequentes questões de interpretação. Para minha admiração não havia nenhuma pergunta de gramática. Em conclusão, estudei muito, não me arrependo disso, contudo este modelo de exame é taxativamente indicado para os alunos que estudaram em “oito horas ou menos” a matéria, como ouvi na televisão, e não para aqueles que estudaram muito e que desenvolveram um trabalho consistente ao longo do ano lectivo. Por isso, a crítica proferida pela associação de professores de Português é categoricamente plausível e acertada. Estou confiante, mas mantenho-me naturalmente céptico. É preferível estar renitente do que eufórico.
Relativamente ao exame de História, já exigia muito estudo. Os temas contemplados foram: o “terramoto” Humberto Delgado de 1958 e sua conjuntura, o fenómeno da globalização e a emergência das economias asiáticas. Por ironia do destino, após ter escrito criticamente neste espaço sobre o Salazarismo, deparei-me, na prova, com um dos principais opositores ao ditador português. Inexplicavelmente encontrei um erro no exame, mas, enfim, não é daqueles que influencia decisivamente. Novamente confiante e esperançado.
Em suma, estou de férias há uma semana e resta-me descansar para em Setembro encetar mais uma fase da minha vida: o ensino universitário.

By Afonso Leitão

segunda-feira, junho 25, 2007

Presença Militar na Língua Portuguesa ( 15 )

( continuação )
Preso curto - estar controlado.
Expressão originária da hipologia que se dizia e diz dos cavalos ou muares que quando estão presos à manjedoura podem estar "curtos" ou "compridos, conforme a argola ( das duas existentes ) da corrente de ferro que os prende, fôr utilizada.
Assim, quando se pretende dar ao animal uma maior liberdade de movimentos, inclusivamente deitar-se, prende-se "comprido". Quando, pelo contrário, se pretende limitar esses movimentos,
amarra-se "curto".
Primeira linha - Local mais exposto.
Entre os militares, "primeira linha" é a linha da frente, a que tem maior probabilidade de ter um contacto directo com o inimigo e, portanto, mais perigosa.
Puxar pelos galões - Pretender afirmar-se.
No Exército utiliza-se esta expressão quando se quer dizer que um determinado graduado invoca a sua patente para fazer valer as suas razões.
Quanto maior a nau maior a tormenta - Maior organização, mais problemas.
Derivada dos gloriosos tempos das naus, em que quanto maior era a nau, mais complicados eram os assuntos a resolver, fossem eles de tempo (as naus com maior calado tinham problemas com as estruturas ), de pessoal ( quando havia epidemia a bordo, maiores eram as baixas ) ou de qualquer outra natureza.
Quinta coluna - grupo que mina o objectivo a atingir.
Expressão atribuida ao general espanhol nacionalista Mola quando, em 1936, durante a Guerra Civil de Espanha, planeava o ataque a Madrid com quatro colunas de tropas.
Sendo-lhe perguntado qual delas chegaria primeiro à Capital, o general respondeu: " A 5ª, a que já está dentro de Madrid".
( continua )

sábado, junho 23, 2007

Novas companhias!


Morreu a Frida mas já há substituta: Quíca!

Caló (Labrador Retriever) e Quíca (Serra da Estrela)


Os "humanos" são uns ingratos...

Também há notícias boas...

Sábado, 23 de Junho de 2007

Cápsulas de insulina em vez das injecções
MARIA JOÃO CAETANO

As pessoas com diabetes poderão em breve tomar um comprimido de insulina em vez de se injectarem diariamente. A empresa inglesa Diabetology tinha marcada para ontem, em Chicago, nos Estados Unidos, a apresentação dos resultados de uma investigação realizada em parceria com a Universidade de Cardiff demonstrando a eficácia de uma cápsula de insulina que pode revolucionar a vida dos pacientes com diabetes.

quinta-feira, junho 21, 2007

Imperdívelmente maravilhoso...

Redacção feita por uma aluna da Faculdade de Letras do Porto,que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Fernanda Braga da Cruz
Nota : Veio ter-me à mão e não pude deixar de o partilhar convosco .

Presença Militar na Língua Portuguesa (14 )

(Continuação)
Pistoleiro - Matador prifissional.
Soldado de cavalaria do século XVI, armado de pistola.
Pontaria - Acerto das respostas.
Nas Forças Armadas diz-se que um determinado militar tem boa "pontaria" quando consegue fazer uma boa pontuação nas sessões de tiro. Tal termo deriva dos aparelhos de pontaria das armas , que servem para orientar o tiro das mesmas sobre os alvos.
Pôr-se em sentido - atitude de subordinação total.
A expressão de "pôr-se em sentido" é uma expressão de cariz totalmente militar, que representa uma posição de respeito e subordinação hierárquica.
É vulgar ouvir-se pr exemplo:" basta ela dizer-lhe alguma coisa para se pôr logo em sentido".
Pôr-se na alheta - Fugir.
Na Marinha, é sabido que navio de vela, com dado vento e pano em cima, logra maior velocidade levando vento nas "alhetas"- as duas faces laterais curvas do costado, a bombordo e estibordo.
Pôr-se na retranca - actuar com retraimento.
Um arreio de tracção ou de montada prende-se ao animal por três lados:à barriga, pela cilha ou cilhas; à frente, pelo peitoral; atrás, pela "retranca".
"Retranca"é, pois, a correia de um arreio de um muar ou de um cavalo que passa por detrás do animal ( por debaixo do rabo e por cima das bragadas ou coxas) e que serve para segurar o arreio e não o deixar escorregar para a frente. Por semelhança, diz-se de alguém que se encosta à retaguarda e não quer andar para a frente, que se retrai, que não se decide, que actua com reservas, com retraimento.
Porta do cavalo -Sair sub-repticiamente ou sem se despedir de ninguém.
Costuma chamar-se "porta do cavalo" a uma outra porta que não a principal da casa situada nas trazeiras ou nos fundos, em posição oposta à da frente. Esta expressão deriva do facto de as portas de saída dos cavalos nos quartéis serem outras que não a porta de armas.
( Continua )

terça-feira, junho 19, 2007

Atenção...

Durante os próximos 15 dias não vou ter internet nem computador. Eventualmente por onde andar, procurarei manter o contacto , mas vai ser difícil, por isso peço aos Colaboradores do n/blogue de suprirem um pouco a minha falta , postando alguma coisa. Conto convosco....

Para as n/Meninas...

Vejam este artigo redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal Cartaxo há uns tempos. Foi a propósito do dia dos avós. Uma delícia!

«Uma Avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As Avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam as flores bonitas nem as lagartas.
Nunca dizem "Despacha-te!".
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As Avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As Avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, principalmente se não tiver televisão.»

By Mercês Gonçalves

sábado, junho 16, 2007

quinta-feira, junho 14, 2007

4º Encontro Colheita 63 ... em Tomar

Do Colheiteiro AMedeiros , recebi o seguinte email com pedido de publicação :

Aos Colheiteiros e Colheiteiras:

Quero, por este meio, agradecer sinceramente a vossa presença neste
IV Encontro realizado em Tomar, esperando que o tenham apreciado
tanto como eu.

Espero , também, que este IV ENCONTRO tenha contribuído para
cimentar ainda mais a forte AMIZADE que nos UNE.

Se passarem por Tomar, estarei sempre ao vosso dispor.

Um Grande ABRAÇO para TODOS.

A. Medeiros.

Post de António Maia no Jornal 24 horas de hoje

Na sequência de algumas frases do dia aqui escolhidas e publicadas , proferidas pelo SS. , não podia deixar de publicar este fabuloso cartoon, bastante elucidativo de todas as referidas frases...

terça-feira, junho 12, 2007

Música semana 24 - Dr. Jivago

São 4 versões do tema Lara , referente ao famoso filme Dr. Jivago. Ouvi o tema pela 1ª vez em Angola , faz agora 40 anos . Foi uma altura muita má para mim em termos de guerra e fico sempre muito triste quando o oiço...

Faces Gif Images

Presença Militar na Língua Portuguesa (13)

( Continuação )
Panóplia - conjunto de atitudes de alguém ou de objectos.
Este termo significa "armadura completa de cavaleiro"e também "troféu". Igualmenta se utiliza esta palavra para designar "painel de armas"artisticamente dispostas e a uma " casa de armas".
Pára-quedista - estranho, intrometido.
Militar que utiliza o pára-quedas para para fazer a sua entrada em combate. Entre o povo também se diz de um estranho que aparece em determinada localidade: " caiu aqui como um pára-quedista".
Passar em revista - verificar, "checar".
"Passar revista" nas Forças Armadas é verificar o atavio do pessoal, em formatura, ou verificar a limpeza e arrumação de um quartel. Em linguagem corrente, diz-se "passar em revista" quando se pretende, por exemplo, conferir uma determinada lista ou alguma coisa que esteja apenas gizada mentalmente ou efectivamente planeada.
Passar tudo a fio de espada - Matar tudo o que está vivo.
Deriva a expressão dos tempos em que, após um combate ou refrega, se procedia à eliminação
efectiva dos inimigos, com aquela arma. Isto passava-se quando ainda não existiam armas de fogo.
Perder a tramontana - Desorientar-se, perder a serenidade.
Tal frase deriva dos antigos marinheiros, que, anteriormente à descoberta da bússola, se guiavam nas costas do Mediterrâneo pela Estrela Polar, a que chamavam "tramontana", por lhes aparecer " para além dos montes". Perdendo-a de vista, isto é, "perdendo a tramontana", ficavam desorientados.
Perder o penacho - Perder a importância.
"Penacho" é um molho de penas ou plumas que por adorno ou insígnia era usado no chapéu, capacete e elmo , ou se fixava no topo das cabeças dos cavalos. Tinha o sentido de comando,
poder, ostentação e vanglória. A perda deste "penacho", nos tempos da Cavalaria, por um cavaleiro era indício de um combate mal sucedido e, consequentemente, o seu caminho para a desgraça.

Histórias das férias de ponto ....2

Estávamos em plenas férias de ponto no ano de 1963 ( 7º ano). Dois colheiteiros63 ( só um era o mesmo da história anterior) resolveram ir estudar para o rio sabor , um pouco abaixo do moinho do " Barilhas " . Um deles tinha uma namoradinha de fresco , pois tinha vindo do colégio de Moncorvo para fazer o exame do 5º ano , que também os acompanhou. Durante o estudo , o parzinho além de estudar , por vezes entusiasmava-se e dava as mãos ou faziam umas festas, o que não agradava muito ao outro Colheiteiro.
Então o Colheiteiro da namorada disse para o outro : "Corre tudo bem ? "Ao que ele respondeu : "Corre , aos ricos .... " . Ainda hoje quando relembram esse episódio , riem da mesma maneira ...
Um grande abraço para vós .....

sábado, junho 09, 2007

Video do 4º Encontro em Tomar - 2ª e 3ª parte ..

Já se encontra à v/disposição para visionar a 2ª e 3ª parte do n/Encontro ( visita a Tomar ) . Basta ir ao lado direito do blogue , escolher a rúbrica " Os n/vídeos " e clicar em Tomar - 2ª parte , ou 3ª parte . Diverti-vos ....
Nota : Podeis controlar o som , consoante os v/decibeis

Histórias das férias de ponto ....1

No n/tempo o 1o de Junho era o fim das aulas para uns e o início das "férias de ponto" para outros. Era nas férias de ponto que nos devíamos preparar a fundo para os exames e para tal , sozinhos ou acompanhados , íamos estudar para o ar livre e no meu caso para os lados de S.Sebastião ou para a ponte de S.Jorge, tudo para os lados da vila.
A história que vou contar passou-se com dois Colheiteiros63 , estava-se no ano de 1961, 5º ano, portanto. Tinham + ou - 15 anos , o grupo era heterógeneo ( meninos e meninas ) e eis que uma menina ( colega ), loirinha, branquinha e que tinha vindo do liceu de Chaves , no meio do estudo , puxou duma espécie de livro , pois era dactilografado e com as folhas ( poucas ) agrafadas e disse para eles lerem .
O livro intitulava-se " A marca dos Avelares " , e era um livro pornográfico da pesada ....
Foi o 1º livro do género que leram e nunca mais de esqueceram deste episódio .

quarta-feira, junho 06, 2007

Video do 4º Encontro em Tomar - 1ª parte

Já se encontra à v/disposição para visionar a 1ª parte do n/Encontro ( recepção e almoço ) . Basta ir ao lado direito do blogue , escolher a rúbrica " Os n/vídeos " e clicar em Tomar - 1ª parte . Diverti-vos ....

Nota : Podeis controlar o som , consoante os v/decibeis

Música semana 23 ..


46 canções portuguesas de diversos cantores da n/praça, para todos vós durante a próxima semana . Boa audição...
Nota : No blogue , nada desaparece , tudo se esconde , tudo aparece ... O que se passa é que as postagens do blogue só comportam determinado número . A partir daí tudo vai para o arquivo , logo que quem quiser consultar algo e não aparecer é só ir ao arquivo por meses e aqui por postagens e clicar . A postagem desejada aparece logo
Esta postagem foi a pedido de várias famílias ...

terça-feira, junho 05, 2007

1ªs Fotos do Encontro em Tomar

Terá sido só impressão minha ?

No esplêndido fim de semana que passámos em Tomar, foi-nos proporcionado assistir a um espectáculo de Teatro, levado à cena por uma companhia local, de seu nome Fatias de Cá, no Convento de Cristo.
Como característica não muito habitual, o público observa a acção da peça seguindo os actores que entram e saem das diversas salas, pelo que, cada espectador, pode escolher a personagem que bem entender.
T de LempicKa é uma história escrita por Jonh Krizanc que gira em torno de um herói italiano, Gabriele d'Annunzio, ferveroso seguidor de Mussolini.
O espectáculo começa com a emissão e validação de um passaporte a todos os espectadores, que têm que representar, pois caso contrário, sujeitam-se aos "tiques fascistas", por vezes indelicados, de dois funcionários do Commandante d'Annunzio. Sempre em ambiente, que roça a intimidação, os espectadores são canalizados para uma sala e distribuidos por grupos, para então, acompanharem um dos personagens. A partir daqui tudo bem.
Faço este reparo por me ter admirado com a sujeição e compreensão dos espectadores, que alinhavam e colaboravam, sem o menor reparo, com a prepotência intimidatória dos pseudo- fascistas. Pergunto eu. Seria necessário obrigar o público a participar naquelas cenas? Qual a finalidade?
De qualquer forma o que mais me impressionou foi a naturalidade e conivência demonstradas pelos espectadores, que pareciam fascinados por poderem obedecer a um chefe! Já haverá saudades de que tal suceda? Ou será que é só impressão minha?

segunda-feira, junho 04, 2007

4º Encontro Colheita 63 ... em Tomar

Foto do grupo Colheita63 , durante o 4º Encontro em Tomar

Soltas do 4º Encontro em Tomar..

PARA QUEM ORGANIZOU :

Casal Medeiros , simpátiquíssimos , organizadíssimos , disponibilizadíssimos , os Parabéns muito sinceros de todos os participantes no 4º Encontro .

PARA QUEM QUIS IR E NÃO PÔDE :

Foi pena, mas nós sabemos e vós sabeis que estivémos sempre interligados. Um grande abraço para todos ,especialmente a quem enviou mensagens de bom andamento do Encontro.

PARA QUEM NÃO QUIS IR E PODIA :

Não sabeis o que perdestes , ou se calhar sabeis ... O coração tem razões que a razão desconhece. Esperamos por vós no próximo ano . Até lá , aquele abraço. . .

PARA QUEM FOI E QUASE NÃO PODIA :

O n/muito obrigado pela v/comparência , ainda que a meio pau , mas registámos a v/muita boa vontade e o v/esforço , pois o regresso deu-se já passava da 1 da manhã.

PARA QUEM ESTEVE PRESENTE :

Aquele abração para todos . Para o ano cá estaremos.

DELIBERAÇÃO :

Foi deliberado que o 5º Encontro Colheita63 será em Seia e organizado por este v/amigo , no fim de semana de 31/05 e 01/06 de 2008.

Tenho dito ....

Presença Militar na Língua Portuguesa (12)

(Continuação)
Mudar-se com armas e bagagens - mudança total, radical.
No Exército, uma coluna, em campanha, tinha sempre duas partes: os combatentes e as bagagens.
Mudar ambas não era evoluir no campo de batalha, mas sim mudar de local de estacionamento.
De facto, uma evolução no campo de batalha não implicava a mudança das bagagens,mas apenas das tropas combatentes.
Nem bom soldado nem bom cavalo - não se evidenciar do conjunto.
No serviço militar, um bom cavalo de fileira era mais vezes montado que um cavalo menos bom;o mesmo sucedia com o bom militar, que era mais frequentemente solicitado a desempenhar as mais diversas tarefas, se fosse bravo e destemido.
Não ficar pedra sobre pedra - arrasar.
Expressão que remonta aos tempos em que os atacantes, depois de vencerem as tropas defensoras, destruiam as cidades que conquistavam, "não deixando pedra sobre pedra".
Então, nesse tempo, todas as grandes construções eram feitas em pedra.
Nome de guerra - Pseudónimo, nome suposto de um indivíduo quando pretende passar despercebido.
Era o que se passava outrora , quando os soldados quando se alistavam para ir combater, utilizavam um nome falso.
Ó da guarda - Alerta de ajuda.
Antigamente, as únicas forças que patrulhavam à noite as ruas das povoações, eram as forças da guarda dos castelos, então existentes. Por isso, quando alguém necessitava dos seus serviços, gritava pela guarda.
Hoje em dia, tal grito, é um alerta que uma pessoa lança para ser ajudada sempre que necessita de ajuda.
Ombrear - Equiparar, igualar.
Termo derivado das formaturas militares, nas quais os homens estão ombro a ombro e têm de se manter nesse posicionamento, visto que uma das características da formatura é manter todo o pessoal na mesma posição relativa.
( Continua)

sexta-feira, junho 01, 2007

Para recordar Encontros anteriores ....


4º Encontro Colheita 63 ... em Tomar , amanhã

Em virtude de se encontrar em obras a entrada para a Estalagem de Stª Iria , dentro do Parque do Mouchão, a n/concentração far-se-à em frente à entrada do Parque, do outro lado da rua , junto à estação dos CTT, pela 11h30.
Boa viagem para todos e até amnhã.

By AMedeiros

Sem palavras ...

É a cidade aonde eu cresci, aonde eu vivi e da qual gosto mais ...

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA ( 27ª )

Adeus temporário


Após vinte e sete semanas a escrever para a Colheita63, farei uma interrupção exígua por motivos profissionais. Ou seja, ir-me-ei submeter a duas semanas de estudo intenso para me preparar para os dois exames nacionais que irei efectuar nos dias 18 e 19 de Junho, a Português e História, respectivamente.
São duas provas de importância vital para o meu ingresso na Universidade, para além de corresponderem às derradeiras provas da minha vida no ensino secundário e daí assumirem um sentimento especial.
No exame de Português, como já tive oportunidade de mencionar neste blogue, serão leccionados quatro grandes vultos da nossa História Literária: Fernando Pessoa e seus respectivos heterónimos (Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos), Luís Vaz de Camões, Luís de Sttau Monteiro e José Saramago. Devo confessar que apreciei as temáticas subjacentes ao ideário de cada escritor, naturalmente reflectido nas suas obras literárias, com espírito crítico e com grande perseverança.
Relativamente à “minha” História, o programa de 12º ano exibe basicamente os séculos XX e XXI, particularmente desde o pós Primeira Guerra Mundial até aos nossos dias nomeadamente num contexto de um mundo globalizado com um mercado uniformizado. É de salientar o precioso auxílio do programa da disciplina designadamente em advogar as minhas incipientes convicções políticas como já demonstrei em diversas crónicas.
Em suma, é um “adeus” provisório, mas desejo regressar, após o dia 19 de Junho, em força para escrever e comentar as novidades do nosso blogue.
Cumprimentos a todos os colheiteiros.


Posted by Afonso Leitão

Dia Mundial da criança

Neste mundo conturbado e louco, em que nem as crianças são poupadas, apesar de serem o melhor que há no mundo, como dizia o poeta, aqui vai um poema cheio de ternura:

O Caroço

Eu comi, ontem no almoço
A azeitona de uma empada;
Depois botei o caroço
Sobre a toalha engomada

Mas a Mamãe logo nota
E me ensina com carinho
- O Caroço não se bota
Sobre a toalha, meu benzinho.

O que ela me diz eu ouço
Sempre, com toda atenção!
E perguntei-lhe: - O caroço
Mamãe, onde boto, então?

- Toda pessoa de linha,
De educação, de recato
O osso, o caroço, a espinha
Põe no cantinho do prato.

E eu então lhe respondo,
Com respeitoso carinho:
Mas o meu prato é redondo,
Meu prato não tem cantinho...

* Livro: Poemas
Bastos Tigre


Posted by Lena Pires