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quinta-feira, junho 25, 2009

TGV!

Nicolau Santos no Expresso:

“É que, para os que estão distraídos, os transportes ferroviários são a grande aposta da União Europeia para o século XXI. Na verdade, em 2020 a Rede Transeuropeia de Transportes terá uma extensão total de 94.000 km de ferrovia, incluindo cerca de 20.000 km de linhas de alta velocidade. Este objectivo implica a construção de 12.500 km de novas linhas de caminho-de-ferro e a modernização de 12.300 km. Quando estiver concluída, espera-se uma redução de 14% no congestionamento rodoviário e uma redução anual de 4% das emissões de CO2. Última nota: a linha Madrid-Sevilha dá dinheiro. Madrid-Barcelona regista um tráfego colossal. Os franceses vão duplicar a linha Paris-Lyon e vão investir mais 14 mil milhões em novas linhas. Ou seja, há vários países a concretizar os seus projectos: Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Bélgica, Itália, Holanda, Suécia, Grécia, Suíça, República Checa… Finalmente: olhe-se para o mapa acima. Somos muito periféricos. Queremos ficar ainda mais? E quantos fundos comunitários vamos perder? Adiemos portanto a decisão. Estude-se mais. Mas acho que vamos mesmo ter Alta Velocidade em Portugal. Só não sabemos é quando.”


3 comentários:

IFFT disse...

Não sei porque tanto receio e tanta hesitação. O Grande Lider não a deseja?
E quem o ouve ficará com alguma dúvida que as próximas eleições estão no papo?
Então?
Não receiem, que não ficaremos para trás...adiados...por 60minutos...por 4 anos...ou por 8...

http://colheita63.blogspot.com disse...

Quem canta tão bem , seus males espanta ...

mc disse...

Estive a ler o documento dos 28. Façam-se estudos! é o que propõem!!! Por onde têm eles andado nos últimos anos? ... Quantos estudos já foram feitos?E de alguns desses estudos não foram os próprios ,ou parte deles, os autores? Aprenderam mais nos últimos dias? É que lembro de um texto de outros economistas publicado em Dezembro, no Público, com o sugestivo título "A ciência económica vai nua?".Muita teoria, muitas deduções lógico-matemáticas,pouco conhecimento do mundo real,dizem. O que me impressionou deveras no texto dos 28 é a total ausência de uma referência às pessoas, aos seus problemas e às suas necessidades,a que o Estado( ou os particulares ousados,empreendedores e também socialmente empenhados ) devem oferecer meios para a sua solução.E porquê agora? Arrisco que tem a ver com os resultados das eleições europeias e com um cheirinho que se insinua de possível mudança nos comandos governativos do país.Será?Começar de novo, quando ainda não se sabe quem será governo e os mesmos podem baralhar as mesmas cartas e dar de novo?!