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terça-feira, junho 23, 2009

Vem aí a batalha do vinho mais leve

Bruxelas vai resolver um dos dois mistérios que habitam uma garrafa de vinho comum. O porquê dos 75 centilitros, que são mais do que um homem bebe razoavelmente, vai continuar a fazer as delícias dos empregados de restaurante que ficam com o meio palmo do tinto deixado na mesa - as inteligentes garrafinhas de 37,5 continuarão a ser minoria... Mas a escalada do grau alcoólico vai parar.
Em 15 anos, subiu 2 ou 3 por cento de teor alcoólico. 14 graus que, ontem, eram só de exagerados vinhos marroquinos, são comuns em Bordéus; até os nossos verdes, tão leves antigamente, não se encontram a menos de 12 graus. A causa é uma das provas do aquecimento global: mais temperatura, mais açúcar nas uvas, o que fermenta mais álcool. Um absurdo que contradiz as campanhas contra o consumo exagerado de álcool.
Os produtores do Novo Mundo, australianos e americanos, já há muito utilizam métodos técnicos para diminuir o álcool, mas os regulamentos europeus impediam esse uso. Agora, já há legislação preparada para mudar.
Preparem-se para o habitual combate: tradicionalistas contra o bom senso. Vencerá o que tem de ser.

In DN de hoje

2 comentários:

IFFT disse...

Porque será que os tradicionalistas nunca têm bom senso? Explica lá Helder.
Quanto a vinhos sou um zero. Não percebo nada.

mc disse...

O vinho anda demasiado alcoolizado...