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domingo, setembro 04, 2011

Existe a palavra: PRESIDENTA?

Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
No português existem os particípios activos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio activo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio activo do verbo ser? O particípio activo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. 
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repassa esta informação...

2 comentários:

Anónimo disse...

O/A autor/a do post parece-me que não está a ser muito coerente, no que afirma. Aconselhava-o a consultar alguns dicionários portugueses, por exemplo, o velho e conservador "Dicionário Complementar da Língua Portuguesa" de Augusto Moreno, que inclui o vocábulo em causa. Como se vê não se trata de uma questão de modernismo ou colonialismo linguístico. Se vou continuar a dizer a "presidente" Dilma, é verdade. Habituação, comodismo? Talvez, mas, gosto de ver que a língua portuguesa é viva, evolui, não fica agarrada a saudosismos latinizantes. UM

mc disse...

Pois é: as línguas mudam. Todas elas assentam em princípios ou leis que estão sujeitos a rombos ao longo do tempo.Toda a lei que se preza tem excepções! E o que ontem foi verdade, hoje é já diferente.A palavra "rapaz" em Português medieval significava ladrão ! Da palavra noite conheci as variantes neite e noute. Quanto a presidente e à variante (ou varianta?) presidenta, a força dominante tem sido a de manter a terminação neutra em -e.Mas nada impede que a eleição continuada de mulheres para o cargo de presidente não consiga impor a palavra preferida por Dilma Roussef.Pode ser uma questão de tempo . Ou pode ficar na mesma. Sendo de admitir uma fase de coexistência das duas formas.