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segunda-feira, abril 20, 2009

Um pouco de história

Como aluno pouco aplicada a História, os professores ( nem me lembro do nome nem da cara deles )que tive também não motivavam, limitavam-se a debitar o que estava no livro , não faziam qualquer correlação com outros factos nem sequer com o mundo que os rodeava , houve um assunto que sempre despertou a minha curiosidade e o meu interesse , foram as "Invasões Francesas" , Junot,Soult e Massena.
Hoje li este artigo no JN e não resisti a partilhá-lo convosco , gostaria dos vossos comentários sobre o assunto e sobre os professores.
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As recentes comemorações das invasões francesas terão dito ao país que foi no Norte que mais se lutou e sofreu, e por isso a memória aqui ficou muito mais marcada. Ponto máximo: a ponte das Barcas. Tirando talvez Almeida e o inútil Buçaco, foi aqui que enfrentámos os franceses, sós, sem armas e sem ingleses, às vezes indisciplinadamente, mas como não seria assim se tinham destruído as nossas estruturas? Começou o coronel Champalimaud nas margens do Minho e terminou Silveira para além das quebradas da Cabreira. E se conseguimos que Soult vivesse isolado e cercado, pois foi porque o povo alerta não deixava passar uma só estafeta militar.
Nem tudo foi bem? Pois não, muita coisa foi mal, a começar pelo desvario de Braga, mas ainda há pouco lia num livro francês que nunca se viu tão feroz heroísmo. Deixemos cair o feroz, e fiquemos só com o heroísmo.
As outras duas invasões não se lhe compararam. A primeira foi um triste passeio militar que as hesitações do príncipe regente consentiram.
Depois, desembarcaram os ingleses que até prescindiram muito do auxílio que as nossas tropas idas do Norte lhe poderiam ter prestado. E a Convenção de Sintra não passou de um negócio que nos foi estranho e funesto.
A terceira, mais arrasadora, com três corpos de exército, ainda hoje não se percebe como não conseguiu mais. Por divergências entre Massena e Ney? Muito, mas mesmo assim, foi uma vergonha que um exército daqueles tivesse saído empurrado e açulado por forças que se lhe não comparavam. Para além do Buçaco, batalha de retaguarda só se deu na Redinha, e porque lá estava Ney.
O resto foi uma desfilada, com uma ou outra escaramuça, fugindo sempre, à procura do apoio dos exércitos franceses em Espanha.
A peito descoberto, mais ainda as massas populares do que as estruturas militares, só no Norte, e daí a justiça das comemorações de agora.

3 comentários:

DuarteO disse...

Apesar de gostar de História, nomeadamente da nossa, quem sou eu para comentar ou contrapor!

mc disse...

História: 3º, 4º e 5º anos. No 3º , o prof. era de Geográficas e o lema foi aguentar firme e esperar pelo novo ano.No ano seguinte tivemos um prof. extra, dos que não acontece a todos encontrar na sua vida académica, o Dr Conceição, a quem devo o gosto que sempre tive pelo estudo da Idade Média, que continuo a cultivar : ainda há dois anos li um romance arturiano de Chrétien de Troyes!Com ele ,seguir a História era tão fácil ,natural e evidente como é hoje interessante seguir um programa de culinária de Jamie Oliver !!!
No 3º ano calhou-nos em sorte o Dr Hipólito, um tipo de prof.e pessoa completamente diferente dos anteriores.E o único que me disse: "O sr é parvo"! E ainda o único que escreveu no caderno diário uma mensagem para o meu EE! Lembro-me das listas de causas e de consequências das invasôes francesas com que encheu o quadro preto mais que uma vez!Mais tarde foi professor nas Letras em Coimbra, segundo ouvi dizer!

Anónimo disse...

O "célebre" Hipólito...prof. de Int.à Política...uma nódoa.Depois do 25 de Abril foi saneado em Coimbra.
Quanto ao célebre cozinheiro J. Oliver, deve ser tão bom, que no próximo dia 1 de Maio o meu filho vai jantar ao restaurante dele em Londres.M.A.A.