A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

sexta-feira, novembro 27, 2009

Marilyn Monroe e a leitura!


Marilyn


Marilyn tranquila

Nunca fui capaz de esclarecer o real interesse de Marilyn Monroe pelos livros que lê, ou que simula ler, em muitas fotografias que parecem apanhá-la em momentos de descontracção e envolvimento consigo mesma. Sei apenas que Miss Mortensen não era bem a tolinha que parecia ser pelo facto de aparecer aos olhos do mundo como falsa loira, de bambolear as ancas daquela maneira e de falar com a voz de cueca que deus lhe deu. É provável, apenas provável, que a sobreexposição à leitura tenha deixado algumas marcas. Incluindo-se nestas, com certa dose de probabilidade, a tendência para o suicídio. De uma coisa estou seguro: são fotografias de um tempo no qual o acto de ler oferecia um halo de prestígio, de sagacidade e, para quem fosse um pouco mais exigente na definição dos seus gostos, de simpatia. Por isso a nós, que ainda partilhamos alguns dos sinais de fumo deixados por esse clima antigo, elas humanizam tanto Marilyn. E a tornam, por assim dizer, mais bela do que nunca.

2 comentários:

Unknown disse...

"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»

Pablo Neruda

Anónimo disse...

Olá,

Primeiro obrigada a Pablo Neruda e a seguir a ti Helder por me teres refrescado a memória.

Zélia