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quinta-feira, novembro 12, 2009

A minha homenagem a todos os mortos em cenários de guerra ...


Somos e fomos incapazes até aqui de distinguir a justeza da guerra (e há alguma que o seja?) com a generosidade de quem cumpriu o seu dever. E um país que não é capaz de recordar é, paradoxalmente, um país sem futuro.
Por toda a Europa celebraram-se ontem 91 anos sobre o fim da I Guerra Mundial e, no dia da Memória, como lhe chamam, homenagearam-se todos os que morreram em todas as guerras desde aí. Em França, o momento fez história, já que reuniu frente ao túmulo do soldado desconhecido, em Paris, os representantes de dois dos países que se confrontaram violentamente
No Reino Unido, a família real e os políticos multiplicaram-se em cerimónias, num ano igualmente simbólico, já que morreram recentemente os últimos três veteranos da I Grande Guerra.
.Em Portugal nada se fez, recordamos pouco e temos uma dificuldade enorme em falar dos nossos soldados mortos no Ultramar, ou dos que ainda hoje sofrem sequelas profundas daqueles combates , que são muitas e muitos . Quando não recordamos, não homenageamos aqueles que deram a vida pelo seu país, roubamos sentido à dor e traímo-los. Os combatentes em África, por força de um volte-face político, não tiveram direito a ser tratados como heróis.
Esta é a minha homenagem para todos eles, muito em especial para os da minha companhia CCAV 1537 e mais em especial para o alferes Cruz. Estejas onde estiveres , aquele abraço .

11 comentários:

IFFT disse...

Em Oeiras sob o patrocínio da Liga dos Combatentes concelhia e a Prsidência da Câmara, homenagearam-se os militares portugueses tombados em combate.

ad21121973@gmail.com disse...

Helder, muito teria que dizer, fomos usados e abusados, da rapaziada que deu tudo o que tinha a dar a começar pela própria vida, aqui deixo o meu abraço AMIGO a todos que tão bravemente lutaram por este Pais, que infelizmente, nunca se lembrou deles,e dizem-se Socialistas, desculpa mas não são estes socialistas que eu defendo, quando se esquecem dos melhores de todos nós. Aos nossos sem excepção aqui deixo o meu respeito. Obrigado por não te teres esquecido.

ad21121943@gmail.com disse...

Helder, desculpa não me ter identificado, um abraço do Alberto David

ad21121943@gmail.com disse...

Helder, desculpa não me ter identificado, um abraço do Alberto David

Anónimo disse...

Está a andar!

Anónimo disse...

Toda a gente recorda com admiração e gratidão os actos abnegados dos nossos heróis - todos os que combateram em África,defendendo, o então, território português.
A união entre todos é um bálsamo. Obrigada a todos
Urze dos Montes

Alberto David disse...

Caro anónimo todos recordamos é uma verdade, mas o todos refere-se aos que lá estiveram, aos nossos Governantes, pura e simples esqueceram. Abraço

Anónimo disse...

Em Bragança, como sempre , no dia 11 de Novembro há uma homenagem , no Principal, ao soldado desconhecido.Costuma ser promovida pela Liga dos Combatentes e outras entidades.Pelo menos ainda hoje lá estavam numerosos ramos de flores.
No dia 2 de Novembro há sempre no cemitério outra homenagem , no talhão dos Combatentes.
M.A.A.

mc disse...

Com o devido respeito que me merecem todas as opiniões, o facto é que no dia 11 de Novembro a Europa comemora o armistício que pôs fim à Grande Guerra, nome que designa a guerra de 1914 a 1918 também chamada a 1ª Guerra Mundial, de que os ultimos sobreviventes faleceram no decurso deste ano, todos ingleses e pertencente cada um a um dos três ramos das forças armadas do R.U.
Outra coisa diferente é a nossa guerra em África.Todos os anos,até 1974, no dia 10 de Junho,o governo português celebrava os heróis que militarmente se distinguiam, conforme todos temos ainda bem presente.E desses eu lembro o Manel Ruço e o Hugo que foram meus colegas de turma no 5ºano e que faleceram na guerra, um em Angola, o outro em Moçambique.Paz às suas almas, glória às suas memórias. Terminada a guerra, afastado quem dela era responsável, cumpre que os poderes seguintes tratem de defender e manter os direitos adquiridos , tratem as mazelas físicas, espirituais e morais dos que a guerra afectou e propiciem as condições de sobrevivência a quem sem elas ficou e o façam com dignidade.
A guerra agora é a da paz, da criação de riqueza e da sua justa distribuição e ,se quiserem ,da produtividade e da competitividade.Esta é uma "guerra" de todo o país e que exige a participação de todos, é de todos e para todos e não é imposta por uma elite dominante a todo o país através de um partido único.

Em 1974, acabado de chegar ao Regimento do Serviço de Saúde de Coimbra, fiz parte do grupo daquela unidade que esteve presente nas cerimónias públicas do 11 de Novembro desse ano,junto ao monumento aos Mortos da Grande Guerra na Av. Sá da Bandeira.

Anónimo disse...

Com estranheza de mim próprio,veio
á minha memória uma frase proferida
por um antigo politíco,já falecido.
"Nós havemos de chorar os .....
se ....
Abraço a todos os colheiteiros
combatentes.
BV.
Helder ou Isaías.Disse-me já há
anos o Orlando, que o colheiteiro
Armando Pinto Praça, estava ligado
aos antigos combatentes .
Quem dá noticias do Praça?
Um antigo colega um grande
amigo.
Bartolomeu

IFFT disse...

O Praça seguiu a carreira militar e chegou a Coronel de Transmissões.
Neste momento está na reforma ou na reserva. Julgo que em determinada altura, prestou serviço na Direcção Central da Liga dos Combatentes, mas julgo já ter abandonado tal actividade. Está inscrito para o almoço do 1º Dezembro, dos antigos alunos do Liceu de Bragança, a realizar em Lisboa, este ano.O seu número de telefone é 218406889 ou 934339799.
Um abraço para o amigo Bartolomeu.