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quinta-feira, outubro 23, 2008

As praxes académicas ...

O que há de nobre no escravo é a revolta. Eis um bom conselho. A frase é de um filósofo alemão cujo nome não é para aqui chamado.
Vem isto a propósito das praxes que mais não são do que o exercício do abuso sobre os mais fracos legitimado pelo estatuto de impunidade dos mais fortes. O reitor da Universidade de Évora acaba de proibir a prática das praxes porque os veteranos do curso agrícola obrigaram os novatos a rastejarem em excrementos de animais.
Fizeram mal os caloiros de Évora em permitir que venha o reitor resolver-lhes o problema. É começar logo a perder. Porque este é um problema que só eles podem solucionar, na academia e pela vida fora.
E é tão fácil a solução. Virem-se a eles, já!
Leonor Pinhão, jornalista

Cada um podia relembrar aqui as suas praxes , as que sofreram e as que infligiram.
Na parte que me toca , lembro-me que ando andava no Liceu me mandaram fazer uma declaração de amor a uma menina em plena Praça da Sé. Correu bem , só que ela não me ligou nenhuma.
Já no Banco , quando entrava um novato , mandava-se várias vezes ir buscar a tinta para o sêlo branco...

6 comentários:

Anónimo disse...

Essa foi uma praxe simpatica e muito facil!
Eu não conheci nenhuma, no ISCTE não havia praxes!
C.

Anónimo disse...

As praxes académicas não têm sentido.
Lembram-se que em pequenos havia no liceu um resíduo de praxe para os rapazes. Uma consistia em "levá-los ao poste".Outra era saltar pró caloiro. E ainda a tradição de dar unmas tesouradas no cabelo dum qualquer novato, sem critério nem razão!Acho que a do poste não era restrita a caloiros.
Em Lisboa não havia a mais ténue sombra de praxe! A faculdade organizou uma tarde de recepção aos novos alunos. Mas foi a única vez que me lembro de tal ter acontecido.

Anónimo disse...

No meu tempo, em Lisboa, não existiam praxes académicas e por isso nunca fui sujeita a essa prática que reprovo quando se torna humilhante e aberrante.

LP

Anónimo disse...

Fui caloira no Porto,não existia praxe.
Quando mudei para Coimbra,onde havia praxe a valer.., nunca vi qualquer disparate que se pareça com os de que agora se fala.Os caloiros(rapazes) se saissem de casa depois das 21h corriam o risco de ficar rapados...

Nao resisto de vos contar uma ...

Numa noite de festival da canção,quando a Simone ganhou com a Desfolhada,como não tinhamos TV e se tratava de um programa de "luxo"fomos todos para o café piolho(quem lá esteve sabe onde é).Quando digo todos,refiro-me à malta de Bragança e éramos muitos.
Além de nós estava um grupo,entre eles um caloiro todo bonitão...Ninguém disse nada e os rapazes fizeram que nem o viram.As canções acabaram e começou a votação...na parte final havia um cantor,já nem me lembro quem era,que ia à frente na votação. A última cidade a votar foi Bragança..votou de tal forma que tudo foi alterado...e zás ganhou a Simone.
O caloiro ficou furioso e gritou: Tinham que ser aqueles selvagens de Bragança...etc..

Foi num instante que, sem ele dar por ela, todos sairam, se vestiram "a rigor"e o esperaram à porta do café!!
Aí sim que me diverti...deixaram-no rapado como um "ovo" e foram recomendando.."agora vai dizer que foram os selvagens de Bragança que te raparam"..

Anónimo disse...

Achei muita piada ao episódio contado por GB! Além disso, gostei de saber que Bragança teve pelo menos uma vez na vida importância capital numa decisão ... só que foi nas cantorias!!!!

LP

redonda disse...

Eu tive sorte o pior que me aconteceu foi ser borrifada com um perfume :)