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quarta-feira, janeiro 07, 2009

Quando se fala da verdade, tem de ser de toda a verdade!


Tenham medo

...

E passou às culpas de tudo isto: "A crise chegou quando Portugal regista oito anos consecutivos de afastamento em relação ao desenvolvimento médio dos seus parceiros europeus". Claro que antes houve dez anos de governo PSD em que, apesar da conjuntura mais favorável que Portugal teve desde a descoberta do caminho marítimo para a Índia, a nossa curva de desfasamento dos parceiros europeus foi não menos significativa. Apesar dos fundos estruturais, das indemnizações compensatórias e tudo o mais, Portugal não arrancou, mas arrancou-se a vinha e afundaram-se frotas de pesca. Tudo em troca de biliões de ECU. Que década inesquecível. Vai estar connosco por muito e muito tempo. Mas para quê trazer ao Ano Novo fantasmas de décadas passadas se podemos confinar todas as culpas a oitavas mais recentes? O pormenor da década de abastança e falta de crescimento ser dos governos de Cavaco Silva é circunstancial. O importante é que, por determinação presidencial, a sinistra oitava do nosso descontentamento é agora dos governos de Guterres, Durão, Santana e Sócrates. Esses são os culpados no cânone do Presidente que "deve falar a verdade". Só que ficou de fora da "verdade" a crise no BPN, o seu Conselheiro de Estado e a corrupção.

in JN

3 comentários:

Rosa dos Ventos disse...

Subscrevo, Duarte!
Nunca em Portugal houve tão desmesurado enriquecimento ilícito como durante o cavaquismo, graças aos desvios dos dinheiros do FSE que deram para tudo menos para a modernização do País, a qualificação dos trabalhadores, entre outros aspectos.
Há que relembrar, para quem tem a memória curta, a rede de IPs miseráveis criada por Ferreira do Amaral, quando com o mesmo dinheiro poderia ter feito mais e melhor, evitando a perda de muitas vidas e bens.
A propósito:
Onde é que esse senhor pára?

Abraço

Anónimo disse...

Qual verdade? Ou será Verdade? Da verdade ou de verdade?Toda? Há só partes ?... Em 80 rumei para longes terras e muita coisa me passou ao lado. Mas estava em Lisboa em Outubro de 1985 e observei os rostos das pessoas na manhã do dia seguinte ao da vitória relativa de Cavaco.Toda a gente parecia dizer: Eu não sei de nada do que aconteceu!Só faço a minha vidinha...

Anónimo disse...

Ferreira do Amaral é um dos GRANDES da Lusoponte.M.A.A.