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sexta-feira, janeiro 08, 2010

O último tabú?


A Visão, esta semana, coloca na capa esta questão: O último tabu, referindo-se à possibilidade de ser aprovada no Parlamento o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Pergunta, em sub-titulo, se o Portugal conservador está preparado para esta "revolução".
Pergunto eu: estará a Visão preparada para ela?

Já referi várias vezes que apoio esta medida.
O que duas pessoas adultas decidem fazer das suas vidas é um problema que diz respeito a elas.
A minha liberdade termina onde começa a tua, dito de outro modo, o casamento de duas pessoas do mesmo sexo não interfere com a minha liberdade, nem com o meu casamento civil heterossexual.
O que cada um faz em termos afectivo-instintivos, desde que livremente assumido, dentro de sua casa, é da sua inteira e exclusiva responsabilidade.
A lei, se for aprovada, não obriga, a lei permite, o que é bem diferente.

Já repararam que entre os mais assanhados homofóbicos encontram-se, frequentemente, homossexuais não assumidos!
Veja-se o exemplo recente do político americano que atacava ferozmente os direitos dos homossexuais, sendo ele homossexual, praticante clandestino.
Desmascarado, demitiu-se das suas funções oficiais.

Há muita hipocrisia!
Esta é só uma opinião, a minha!

6 comentários:

Anónimo disse...

Casamento nunca!
O casamento é um contrato entre pessoas de sexo diferente. E ou não é?
Que haja uma união de facto,com certos direitos para ambos e legislação para os proteger ,tudo bem, mas casamento......
C.

DuarteO disse...

Casamento ou Matrimónio?

O Casamento é civil, é uma união livremente assumida, legalizada pelo Estado.

Matrimónio é religioso, é uma união entre duas pessoas, homem e mulher, considerado um sacramento é celebrada pela Igreja que professam.

Há diferenças, é necessário querer vê-las...

Anónimo disse...

Cada um, em sua casa,pode fazer o que quiser, se não prejudicar ninguém. O estado pode apoiar, se não prejudicar ninguém. Sem problema. Sabem de familiares que, não querendo ou não podendo morar ou adquirir bens individualmente, o fazem em família, ou seja: irmãos,etc, etc, a morarem juntos, muito ou pouco tempo, mas algum (o necessário ). O estado não ajuda. A família não pode casar nem "viver em união de facto".
Se é só uma opção sexual, não compreendo tanto empenho. A minha ignorância não tem importância, mas pago os impostos que me são impostos e, de vez em quando, solta-se-me o pensamento.
Saudações colheiteiras
Fbbc

Anónimo disse...

Para mim, casamento e matrimonio é exactamente a mesma coisa!
Religioso ou civil é sempre um casamento, não é ??????
C.

Fernanda Campos disse...

Não importa o nome que davam, que dão ou o que irão dar às uniões das pessoas do mesmo ou de sexos opostos. O que é estranho é haver benefícios fiscais para casados, civilmente ou em união de facto, e não os haver para familiares que por motivos vários tenham que partilhar a mesma casa e a mesma economia doméstica.
Não havendo partilha de sexo não há benefício fiscal. Devo mesmo estar a ver mal estas questões.
E depois, o que é que terei a ver com isto? Só o facto de, os que estão agora a crescer, poderem ter escolhas saudáveis e que lhes permitam felicidade e prosperidade. Também quero que continuem a nascer crianças mas as cegonhas são cada vez menos...
Já me cansei deste assunto.
Beijos
Fbbc

mc disse...

Neste mesmo nº desta mesma revista vem um artigo de Freitas do Amaral intitulado "O que é o casamento?", cuja leitura recomendo. Tem a clareza da exposição feita por alguém que pensou muito na matéria de que fala, reflectiu, estudou e que agora nos dá a sua conclusão.O último parágrafo diz assim:
" Melancolicamente, temos de nos perguntar se a apressada legalização do "casamento" homossexual não será sobretudo uma forma de tentar recuperar votos à esquerda através de "temas fracturantes" que melhor ficariam acantonados nos pequenos grupos ditos de "avant-garde". "

O problema é que os votos já eram tantos , que "acantonar" não era mais a palavra certa, pois havia já extensões para a direita.A aprovação desta legislação era sobretudo uma questão pragmática.
A capacidade de adopção, que eu entendo dever ser aplicada a todos os candidatos que cumpram os critérios contidos na actual lei vigente,é que ficou ainda no limbo dum qualquer neo-vanguardismo a haver em futuro caso de necessidade...