A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

quarta-feira, junho 29, 2011

Grécia em chamas!

Outra maneira de ver Paris !!!!!

VÍDEO DE CLAUDE LELOUCH POR PARIS NUMA FERRARI GTB -1978

Em agosto de 1978, portanto há 31 anos, o cineasta francês Claude Lelouch adaptou uma câmera giroscopicamente estabilizada na frente de um Ferrari 275 GTB e convidou um amigo piloto profissional de Fórmula 1, para fazer um trajeto no coração de Paris!!!, na maior velocidade que ele pudesse. 
A hora seria logo que o dia clareasse. O filme só dava para 10 minutos e o trajeto seria de Porte Dauphine, através do Louvre até a basílica de SacreCoeur. Lelouch não conseguiu permissão para interditar nenhuma rua no perigoso trajeto a ser percorrido. 
O piloto completou o circuito em 9 minutos!, chegando a 324 km por hora em certos momentos.
O filme mostra-o furando sinais vermelhos, quase atropelando pedestres, espantando pombos e entrando em ruas de sentido único. O sol nem  havia saído ainda.O piloto, teria  sido René Arnoux, ou Jean-Pierre Jarier ? 
Quando mostrou o filme em público pela primeira vez, Claude Lelouch foi preso. !!!!!!!!Mas ele nunca revelou o nome do piloto de fórmula 1 que pilotou a máquina e o filme foi proibido, passando a circular só no underground. 
Se você não viu ainda o clássico, prenda a respiração e vídeo abaixo . Se você já viu, veja de novo. Vale a pena curtir a emoção de passear em Paris como se estivesse a bordo de um Ferrari 275 GTB. Ligue o som e curta   !!! Versão Integral...  Raridade!!!!!!

Vira-casaca

Embora sendo clara a significação, não era clara, para mim, a origem.
Googlei e saiu isto:

Conforme lhe parecia mais conveniente, o duque de Savóia, Carlo Emanuele I, ora aliava-se à França, ora à Espanha. Tinha uma casaca interessante: branca de um lado, vermelha do outro, e que se poderia usar de qualquer deles. Para a França, o lado branco, para a Espanha, o vermelho.

É possível que desse seu hábito tenha se originado a expressão "virar casaca"para os que mudam de opinião política.

Naturalmente, com o tempo, a expressão estendeu-se a todo o comportamento "catavento", motivado por interesses pessoais!

É o que mais se vê, por aí!

Nota - este postal não tem nada a ver com a afirmação "elegante" que o perro fez nos comentários, relativamente a mim, no postal anterior. É pura coincidência.

terça-feira, junho 28, 2011

Alô! Alô!


Cheguei!
Retemperado!

Vou avisando, nada vai ser como dantes: vou REFUNDAR-ME, seja lá o que isso for.
Sim, também tenho esse direito
Esperem para ver.
Beijos e abraços.

Nota - também estou curioso para ver...!!!???

domingo, junho 26, 2011

Enigma ?!?!?!

Castelo visto de baixo
Trata-se duma aldeia histórica sita algures na Beira Alta e que possui este lindo castelo , Qual é a localidade , qual é ???
Nota : Ninguém aceitou o meu convite , o que lamento .

sexta-feira, junho 24, 2011

Trocas e baldrocas ...

GARMIN - nüvi 710 Portugal e Espanha


Troco este GPS por material informático , fotográfico, multimédia , telemóveis , euros e por tudo o mais que a v/imaginação produzir-

Responder por aqui


Imagens do passado 2 ....

A folha de papel selado , obrigatória para tudo.

terça-feira, junho 21, 2011

Postagem de 21/06/2007 ( Repetição )

Redacção feita por uma aluna da Faculdade de Letras do Porto,que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Fernanda Braga da Cruz
Nota : Veio ter-me à mão e não pude deixar de o partilhar convosco .

domingo, junho 19, 2011

Fado de desgarrada

Se gostas de fado, não percas isto.
Se não gostas de fado, não percas isto.
Se gostas de fado assim assim, não percas isto.

http://sorisomail.com/email/157581/desgarrada-de-fado-.html

quinta-feira, junho 16, 2011

Os copianços ...

No meu tempo quem era apanhado a copiar "levava" nota 0 e era expulso da sala. Com a professora que copiávamos mais era com a chamada "Misse Azeitona" ( não me lembro do seu nome) , mas do 0 não nos safávamos e tanto levava o que copiava como que ditava.
Quando  era cadete na EPC ( Escola Prática de Cavalaria em Santarém ) , num dos testes , um cadete meu amigo que depois foi morto em Angola , não tinha estudado para o mesmo e pediu-me se o ajudava. O teste era fácil , nos dois primeiros eu tinha tido média de 18 e aqui continuaria na mesma , Os testes eram feitos na parada Chaimite e quando eu lhe estava a ditar as respostas , surgiu o Cmdº de Compª que imediatamente nos retirou da prova e atribuíu nota  0 . Com esta brincadeira a minha nota final levou um grande golpe , pois podia ter saído com nota final acima de 16 e saí com 12,8 .
Isto vem a propósito duma notícia do Sol , CLICA AQUI , na qual se verificou  um copianço generalizado num teste do curso de auditores de Justiça do Centro de Estudos Judiciários (CEJ) que levou à anulação do tmesmo mas a direcção decidiu atribuir nota positiva (10) a todos os futuros magistrados.
Assim sendo,como é, que idoniedade têm estas pessoas, que vão INTEGRAR um Orgão de Soberania, para aplicar o DIREITO.
Como pode alguém aplicar o Direito e julgar quem quer que seja se inicia a sua carreira com uma fraude!?
 


terça-feira, junho 14, 2011

Valência

Cheguei ontem de Valência, terceira cidade de Espanha, fundada em 138 a.c. pelos romanos, tendo-se desenvolvido após a ocupação dos árabes, que a conquistaram no ano de 718 aos cristãos, que com estes foram complacentes, desde que aceitassem a sua autoridade política e pagassem os seus impostos.

Só em 1238 Jaime I, rei da Coroa de Aragão, conquistou a taifa de Balansya, com a ajuda de tropas de da Ordem de Calatrava.

No Séc.XV, Valência atingiu o seu máximo esplendor comercial e financeiro, possibilitando um importante desenvolvimento urbanístico e cultural, bem patente em inúmeros monumentos que se podem visitar e admirar na parte histórica da cidade.

Até ao Sec.XX o Reino de Valência sofreu diversas vicissitudes nas guerras em que participou, sendo que no princípio daquele século, Valência era uma cidade fortemente industrializada.

Um facto curioso sucedeu no ano de 1957. O rio Túria que atravessava a cidade inundou-a, causando a morte de cerca de 80.000 mortos e para que tal não voltasse a suceder as autoridades locais resolveram desviar o curso do mesmo.

O grande espaço que que era ocupado pelo rio, passou a ser constituido por espaços verdes e campos de jogos, tornando-se o maior jardim urbano que existe em toda a Espanha.

Situada na costa leste da Península Ibérica, possui um conjunto de praias excelentes, banhadas pelas águas calmas e tépidas do Mediterrâneo, procuradas por turistas de toda a Europa.

Em termos gastronómicos quem não ouviu falar das célebres paellas ? Fazem-nas com tudo.

Com mariscos, sem mariscos, ervilhas, morrones,com frango, porco, etc. Num restaurante, serviram-nos uma, confeccionada apenas com coelho, feijocas e pimentos verdes e estava uma verdadeira delícia!

Já referi a existência de monumentos medievais e da Idade Moderna de grande valor arquitectónico, mas não poderia deixar de referir a existência da Cidade das Artes e das Ciências, que sob o traçado génial do arquitecto Santiago Calatrava marca uma época de progresso, com os seus Palácio das Artes, Hemisfério e Oceanário, na imagem que acima mostro.

Muitas mais coisas haveria a dizer desta minha ida a Valência, integrado no grupo de amigos militares, já afastados do serviço, que costumamos partilhar alguns momentos de lazer.

Desta vez fomos convidados para ir assistir ao Dia de Portugal, numa Unidade da NATO, que tem o Quartel General nos arredores de Valência, cujo 2º Comandante é um Major General português.No seu Estado Maior trabalham ainda 3 oficiais superiores portugueses e uma das Unidades de manobra é a nossa Brigada Mecanizada, sita em Stª Margarida, cujo comandante também estava presente.

Foi muito sensibilizante ouvir o nosso Hino Nacional, com todas as tropas perfiladas, na posição de apresentar arma, ao mesmo tempo que eram arreadas as bandeiras dos países pertencentes à NATO.

À boa maneira portuguesa, no fim da cerimónia os oficiais portugueses ofereceram aos seus camaradas do Quartel General, um almoço volante com produtos da nossa gastronomia, onde não faltaram bolinhos de bacalhau, leitão à bairrada, bacalhau à braz, queijo da serra, chanfana, vinhos espumoso, do Dão, alentejano e aguardentes velhas. Posso-vos garantir que desde os turcos aos americanos, passando pelos romenos e italianos todos se deliciaram com os nossos petiscos e bebibas. Uma boa jornada para o nome de Portugal.

Igualmente, uns bons dias de descontracção que passei por terras de Espanha!


Para reflexão

segunda-feira, junho 13, 2011

Vivi aqui durante mais de 1 ano ...

Bela terra , não era ? Distrações não faltavam , principalmente à noite ....

Que mensagem nos é mostrada ?

Depois de ser decretado o fim das unidades aéreas de Harriers, a Força Aérea britânica fez uma despedida e passou por cima do Parlamento, em Londres, em formação. Leiam a mensagem escrita pela formação registada na foto. Isto foi verdade. É fabuloso.Quem quer ser o 1º a ler e a informar o que leu ?
Para ler semicerrar os olhos

sábado, junho 11, 2011

Ah..e fui ao almoço dos peixinhos neste bólide


Bela viagem

Cuidado !!!


Parece que hoje o tema é "Bebedeiras" !!!

Bebedeira extrema apanhada por câmaras de vigilância



Câmaras de videovigilância espalhadas pela cidade de Londres captaram a odisseia de um homem embriagado que deu quedas acrobáticas após ser expulso de uma festa de celebridades num hotel de luxo onde tombou em frente a actores famosos como Ian McKellen e Liam Neeson.

Após sair para a rua, o homem embriagado foi gravado a cair de umas escadas logo à saída do hotel onde decorria a festa, cambaleando de seguida pelas ruas da capital britânica.No dia seguinte, voltou ao hotel procurar o casaco e a carteira. Segundo um dos funcionários, “infelizmente não os encontrámos", acrescentando que “é um milagre que ele se tenha lembrado de onde esteve na véspera”.Esta mesma fonte afirmou que todos ficaram aliviados por saber que o homem embriagado não tinha caído à linha do comboio.

Imagens do jornal 'The Sun'

sexta-feira, junho 10, 2011

Belo almoço , hoje ....

Migas e peixinhos do rio frito . Quem identifica este local ?
Localização : trata-se da foz dum rio que nos é muito querido e se vai junta a outro muito grande que vem de terras de Espanha.
Saí de casa às 11h30 e cheguei ás 13h00 , como se chama a povoação ?

segunda-feira, junho 06, 2011

Balanço e contas ....

 9. De todos os modos, espero sinceramente que toda a classe política tenha aprendido alguma coisa com os últimos anos. A classe política formal e a classe política escondida: no final do discurso de Sócrates na noite eleitoral, uma jornalista perguntou a Sócrates se ele esperava que, deixando de ser PM, viria a ter novos problemas com a justiça. Estava aí, passado todo este tempo, um resquício exemplar da política de ódio que foi, desde sempre, a arma de uma certa classe política contra Sócrates, política do ódio que teve numa certa comunicação social a marionete (pouco inocente) de serviço. Se estas eleições tiverem servido para acabar com essa guerra civil fratricida, já não será mau.

10. Vêm aí tempos difíceis. E, agora, nem os dinamarqueses nem os americanos podem deitar para cima de Sócrates a culpa pela recessão global. A grande desculpa terminou. Um alívio.

Quem quiser ler todo o artigo clique AQUI

Férias! Em Julho voltarei!




EN EL PRINCIPIO

Si he perdido la vida, el tiempo, todo
lo que tiré, como un anillo, al agua,
si he perdido la voz en la maleza,
me queda la palabra.

Si he sufrido la sed, el hambre, todo
lo que era mío y resultó ser nada,
si he segado las sombras en silencio,
me queda la palabra.

Si abrí los labios para ver el rostro
puro y terrible de mi patria,
si abrí los labios hasta desgarrármelos,
me queda la palabra.

Blas de Otero

domingo, junho 05, 2011

Democracia!

Em Democracia uns ganham, outros perdem.
Parabéns aos vencedores.

Fernanda Beatriz na RTP1 dia 3 deste mês


Um forte abraço de parabéns à nossa comentarista e Colheiteira do LNB .

Geração à rasca ...qual ????

Da autoria duma jovem de 61anos (isso mesmo!)...

«Geração à rasca foi a minha. Foi uma geração que viveu num país vazio de gente por causa da emigração e da guerra colonial, onde era proibido ser diferente ou pensar que todos deveriam ter acesso à saúde, ao ensino e à segurança social.

Uma Geração de opiniões censuradas a lápis azul. De mulheres com poucos direitos, mas de homens cheios deles. De grávidas sem assistência e de crianças analfabetas. A mortalidade infantil era de 44,9%o. Hoje é de 3,6%o.

Que viveu numa terra em que o casamento era para toda a vida, o divórcio proibido, as uniões de facto eram pecado e filhos sem casar uma desonra.

Hoje, o conceito de família mudou. Há casados, recasados, em união de facto, casais homossexuais, monoparentais, sem filhos por opção, mães solteiras porque sim, pais biológicos, etc.

A mulher era, perante a lei, inferior. A sociedade subjugava-a ao marido, o chefe de família, que tinha o direito de não autorizar a sua saída do país e que podia, sem permissão, ler-lhe a correspondência.

Os televisores daquele tempo eram a preto e branco, uns autênticos caixotes, em que se colocava um filtro colorido, no sentido de obter melhores imagens, mas apenas se conseguia transformar os locutores em "Zombies" desfocados.


Hoje, existem plasmas, LCD ou Tv com LEDs, que custam uma pipa de massa.


Na rádio ouviam-se apenas 3 estações,  a oficial Emissora Nacional, a católica Rádio Renascença e o inovador Rádio Clube Português. Não tínhamos os Gato Fedorento, só ouvíamos Os Parodiantes de Lisboa, os humoristas da época.

Havia serões para trabalhadores todos os sábados, na Emissora Nacional, agora há o Toni Carreira e o filho que enchem pavilhões quase todos os meses. A Lady Gaga vem cantar a Portugal e o Pavilhão Atlântico fica a abarrotar. Os U2, deram um concerto em Coimbra em 2010, e UM ANO antes os bilhetes esgotaram.

As Docas eram para estivadores, e o Cais do Sodré para marujos. Hoje são para o JET 7, que consome diariamente grandes quantidades de bebidas, e não só...


O Bairro Alto, era para a malta ir às meninas, e para os boémios. Éramos a geração das tascas, do vinho tinto, das casas do fado e das boites de fama duvidosa. Discotecas eram lojas que vendiam discos, como a Valentim de Carvalho, a Vadeca ou a Sasseti.

As Redes Sociais chamavam-se Aerogramas, cartas que na nossa juventude enviávamos lá da guerra aos pais, noivas, namoradas, madrinhas de guerra, ou amigos que estavam por cá.


Agora vivem na Internet, da socialização do Facebook, de SMS e E-Mails cheios de "k" e vazios de conteúdo.

As viagens Low-Cost na nossa Geração eram feitas em Fiat 600, ou então nas viagens para as antigas colónias para combater o "inimigo".


Quem não se lembra dos celebres Niassa, do Timor, do Quanza, do Índia entre outros, tenebrosos navios em que, quando embarcávamos, só tínhamos uma certeza...
...a viagem de ida.
 

Quer a viagem fosse para Angola, Moçambique ou Guiné, esses eram os nossos cruzeiros.
Ginásios? Só nas coletividades. Os SPAS chamavam-se Termas e só serviam doentes.

Coca-Cola e Pepsi, eram proibidas, o "Botas", como era conhecido o Salazar, não nos deixava beber esses líquidos. Bebíamos, laranjada, gasosa e pirolito.

Recordo que na minha geração o País, tal como as fotografias, era a preto e branco.

A minha geração sim, viveu à rasca. Quantas vezes o meu almoço era uma peça de fruta (quando havia), e a sopa que davam na escola. E, ao jantar, uma lata de conserva com umas batatas cozidas, dava para 5 pessoas.
 
Na escola, quando terminei o 7ºano do Liceu, recebi um beijo dos meus pais, o que me agradou imenso, pois não tinham mais nada para me dar. Hoje vão comemorar os fins dos cursos, para fora do país, em grupos organizados, para comemorar, tudo pago pelos paizinhos..

Têm brutos carros, Ipad's, Iphones, PC's, .... E tudo em quantidade. Pago pela geração que hoje tem a culpa de tudo!!!
Tiram cursos só para ter diploma. Só querem trabalhar começando por cima. 

Afinal qual é a geração à rasca...???

sábado, junho 04, 2011

Hoje, dia de descanso...!

(Alvor)
Acima de tudo, privilegio a LIBERDADE!

Nota - substituí a foto anterior por esta que é da minha autoria. Não é que seja grande coisa...


sexta-feira, junho 03, 2011

Estou fartinho .....

Estou mesmo farto desta bagunçada a que chamam "campanha eleitoral" , fartinho até à raíz dos cabelos... Ainda bem que hoje  à noite já acaba.
4 milhões ou mais de eleitores portugueses não votam , 2 milhões estão indecisos , portanto só uma minoria vai votar , mas quem não vota é porque não quer , logo não se venham queixar. Eu sou daqueles que pensa , que a ida às urnas para votar devia ser obrigatório.
1,5 milhão para o PSD , 1,2 milhão para o PS , 0,5 milhão para o CDS , 0,35 milhão para o PCP , 0,25 milhão para o BE e 0,2 para votos brancos e nulos, é o que eu penso que vão ser os resultados eleitorais , com muita pena minha.

No Domingo

O ódio irracional, os insultos programados, a propaganda “Martelada” na TVI, o despudor alaranjado dos Jornais e TVs, o ultra-liberalismo passista, o “quanto pior melhor” da “Esquerda” (conservadora e ex-fracturante), levam-me a que, apesar de ser uma rosa com pouca cor e de centro de mesa, no Domingo, VOU VOTAR ROSA!

Esta é a minha opção. Cada um terá a sua.

É assim a Democracia, é assim a Liberdade.

O pepino da Senhora Merkel!

Os pepinos na Alemanha estariam infectados com E. Coli.
Vá de acusar os PIGS, neste caso a Espanha.
Assim disse a Autoridade de Saúde Alemã.
Assim repetiu a Senhora Merkel.
Entretanto chegaram as análises, e não é que os "sacanas" dos pepinos espanhóis não estavam infectados!
A culpa não era dos PIGS, leia-se a Espanha, leia-se os sujos do sul, leia-se os calaceiros mediterrânicos.
A culpa é mesmo alemã.
A bactéria é alemã.
Porcos xenófobos estes alemães, prontos a acusar os mediterrânicos, não é Senhora Merkel?

quinta-feira, junho 02, 2011

Cuidado com a NET!


Porquê tanto ódio?


Este ódio alucinado da direita dos patrões e da extrema-esquerda ao “Socas” não é ódio só a ele. Não tenham ilusões.

Este ódio é também dirigido ao Partido Socialista e aos valores que ele representa e defende: Democracia, Liberdade, Tolerância, Igualdade, Solidariedade e Justiça Social.

A Direita não tolera estes princípios e a Extrema-Esquerda acha que impedem a "Revolução".

Aqui é que está o busílis da questão! Mas, mesmo assim, porquê tanto ódio?