A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

segunda-feira, março 31, 2008

Petra...

" À procura da Terra Prometida "

De regresso às actividades lectivas e depois de uma longa semana pelas bandas da Jordânia, quero partilhar convosco alguns dos momentos mais dignos de registo, como a visita a Petra ( uma das actuais maravilhas do mundo ) e a Jerusalém.
Antes de mais alguns dados que me parecem ser importantes em relação ao povo Jordano. Registei com muito agrado a simpatia, afabilidade e hospitalidade Jordanas.

Um povo bastante marcado pelos desentendimentos patentes em todo o Médio Oriente mas um povo sofredor, com alguma resignação, e muito descontente sobretudo no que diz respeito ao comportamento dos israelitas. Não pretendo apresentar a minha opinião a respeito, mas tão somente relatar aquilo que me deixaram transparecer.

O guia que nos acompanhou, pessoa sabedora, respirando seriedade, professor de tantos outros guias como tive ensejo de ver, contava muito responsavelmente e com muita angustia o desgosto que lhe ía na alma, dado ser um refugiado da Palestina, a viver na Jordânia, a dolorosa separação dos seus familiares e o afastamento da sua pátria por razões que não considerava justas! Dizia-me com muita tristeza:

Imagine-se em sua casa. De repente entram-lhe casa dentro e dizem-lhe: toca daqui para fora porque a partir de agora nós ( israelitas ) seremos os proprietários. Mais. Imagine que de repente os espanhóis invadem Portugal e dizem: fora daqui, tudo isto passa a ser nosso.
Pergunto: vocês não lutariam até aos dentes para inverter toda esta situação?
É aquilo que nós vamos fazendo mas... e depois...., no fundo, nós é que somos os terroristas!!!
Não faltaram as culpabilizações a George W. Bush e aos americanos... Isto será outra conversa!!!

Provavelmente estas afirmações, ( sem querer tomar qualquer partido ), obrigam-nos a pensar!

Este é o drama de há milhares de anos!
" À procura da Terra Prometida "...!

Quando passávamos na fronteira da Jordânia para Israel pudemos notar o grande aparato e as dificuldades na entrada.
Todavia, o que mais nos surpreendeu foi o aparato bélico por parte dos israelitas. Gente muito, muito jovem, ( tipo 18 anos ou menos, ) assim nos pareceu, empunhando metralhadoras sobre tea shirt's Lacoste, despreocupadamente, entrando nos autocarros e gargalhando uns com os outros. Claro que o condutor... era árabe.

Ficámos com a ideia de que se muniram jovens, ainda bastante jovens, com demasiada autoridade!

Passada a fronteira ( quase 1h30 de formalidades ) entrámos em território israelita ( ou ocupado ), em autocarro israelita e condutor israelita.
Tudo correu normalmente e lá fomos até Jerusalém.
Aí visitámos o possível durante as seis ou sete horas que nos restavam. Fomos ao Jardim e Monte das Oliveiras, à Igreja de Sta. Madalena, fizemos a Via Sacra, visitámos o Santo Sepulcro e não deixámos de ir ao Muro das Lamentações.

Foi pena termos tido tão pouco tempo. Mas, mesmo assim, valeu a pena visitar. Pelo menos abriu o apetite para uma visita mais demorada.
No regresso à Jordânia lá sentimos novamente o peso das formalidades fronteiriças à saída de Israel, nada que se comparasse com as da reentrada na Jordânia, onde tudo foi mais fácil..

By Francisco Almeida

Subscrevo por baixo ...

Acho espantoso que sobre a ocorrência na Carolina Michaelis várias opiniões insistam que a professora não devia ter entrado em "braço-de-ferro" com a aluna por causa do telemóvel. Não houve "braço-de-ferro" nenhum. A Professora recusou-se a capitular. Não deixou que lhe tirassem à força algo que, no exercício das competências em que está investida, tinha achado por bem confiscar. E não cedeu face a pressões selváticas. E não capitulou face a agressões verbais. E manteve-se digna no posto que lhe foi confiado pela sociedade, com elevação e consistência, cumprindo as expectativas depostas na sua missão.
A Dra. Adozinda Cruz é um modelo de coragem que o país tem que aplaudir. Que a nossa confusa sociedade precisa de aplaudir porque é uma sociedade carente de pessoas como ela. A Professora de francês fez aquilo que tinha que ser feito. Sozinha.
Porque trabalha numa escola onde o Conselho Directivo tolera que a placa com nome do estabelecimento, baptizado em honra de uma excepcional pedagoga que foi a primeira mulher portuguesa a conseguir leccionar numa universidade, esteja conspurcada, num muro com inenarráveis graffitis que mandam cá para fora a mensagem que lá dentro tolera-se a bandalheira. Numa escola onde durante minutos se ouviu a algazarra infernal dessa bandalheira, onde ela estava a ser agredida e nenhum colega ou funcionário ou aluno se atreveu a abrir a porta e ver se podia ajudar.
Foi dessa cobardia geral e conformismo abúlico que a Dra. Adozinda Cruz se demarcou quando não deixou que a desautorizassem.
É por isso funesto não lhe reconhecer a coragem e diminuí-la num bizarro processo de culpabilização da vítima. Estar a tentar encontrar fragilidades comportamentais num ambiente de tal hostilidade é injusto. E o facto é que não fora a louvável e pronta actuação do Procurador-geral da República a Dra Adozinda Cruz ficaria sozinha.
Abandonada pelo Ministério que a tutela, porque entende que o seu calvário é resolúvel nas meias tintas do experimentalismo burocrático, distante das realidades do terreno e que os problemas de segurança da escola são questões menores que se decidem dentro dos muros cheios de graffitis ameaçadores, em ambientes onde circulam armas e drogas.
Abandonada pelas organizações laborais porque não está filiada. Com assinalável candura Mário Nogueira confessou em entrevista que a Fenprof não tinha feito nenhuma intervenção nem a faria porque "a colega não está sindicalizada".
Abandonada no arrazoado palavroso do Bastonário da Ordem dos Advogados que, desconhecedor da Lei, achava que tinha que haver queixa para que a Procuradoria iniciasse algum procedimento e que, como tal, a professora deveria ser deixada ao sabor das indecisões da desordem que reina dentro dos muros graffitados. Felizmente o Estado não se limita a estas entidades. O Procurador-geral actuou a tempo e o Presidente da República, ao chamá-lo a Belém, diz ao país e em particular ao governo que o caso não está nem resolvido nem o executivo conseguiu um vislumbre de solução.
Talvez fosse importante reforçar esta mensagem de preocupação, solidariedade e cidadania recebendo em Belém a Professora que não se intimida e é capaz de ser firme no meio do caos em que se tornou a educação pública em Portugal.
As famílias entenderiam que a tolerância cúmplice e desleixada do Ministério, das escolas, sindicatos e acratas irresponsáveis iria acabar e poderiam começar a mudar o seu próprio comportamento.
Mário Crespo no JN de hoje

Manuel Branco..

Meu grande Amigo , fazias hoje 66 anos , mas deixaste-nos abruptamente naquele estúpido acidente. Lembro-me sempre de ti nesta data ,das grandes tainadas que fazíamos , dos grandes momentos que passámos , mas enfim tudo vai acabando .
Quando nos reencontrar-mos vamos recuperar o tempo perdido.
Estejas aonde estiveres , sinto que estás bem , um grande abraço deste teu Amigo.
O Manel era o meu grande Amigo pós liceu , éramos como irmãos. Conhecemo-nos em Mafra , na tropa , depois tirou o curso de medicina e a seguir veio como P3 para Seia , aonde esteve alguns anos . Rumou depois para Coimbra ( aonde residia ) tirando a especialidade de cirugião maxi-facial . Dedicava-se a desportos radicias e infelizmente foi num desses que a morte o apanhou , perto de Abrantes montado na sua potente moto. Era um brincalhão de primeira.
A última vez que o vi , vivo , foi num jogo da selecção no Estádio da Luz ( por acaso também era do Benfica )

Hoje faz anos a GB..




Glitter Para Orkut

sábado, março 29, 2008

AI quem me dera ...

Não sei se queria ... o que passou, passou e o caminho é sempre prá frente , vamos ver até onde pudermos, não é verdade ?
No entanto não posso deixar de reconhecer alguma nostalgia por esses tempos , com mais baixos que altos , menos dinheiro , muito menos , sem telemóveis , sem carro , sem internet e quase sem televisão. Como passávamos o tempo ? Bem , muito bem...
Este canção , apesar de tudo , é dedicada à minha 1ª namorada ( não 1º amor ), que não sei dela há mais de 40 anos , e que muito contribuíu para me ajudar a passar muito saudavelmente aquele tempo , e porque não também aos vossos(as) , está bem ?
Mas que grande interpretação , palmas...

UMA BANDEIRA PARA AS ESCOLAS

Pinto Monteiro fez muito bem em dizer o que disse sobre os "ilícitos criminais" cometidos em ambiente escolar. Não agradou aos teóricos da sociedade virtual, mas falou para as pessoas reais do país real. Essas compreendem a razão das palavras do procurador- -geral, e a sua importância.
As escolas públicas portuguesas - é evidente - precisam, em termos gerais (porque existem realidades diferenciadas), de um ambiente de maior respeito e autoridade.A agressividade dos tempos que vivemos formatou uma juventude mais irreverente e as escolas, sucumbindo a complexos vários e à pressão dos arautos dos temas fracturantes, nem sempre têm sabido preservar, nas últimas décadas, o espaço necessário para o professor.
Para o exercício da indispensável autoridade do professor. Para o respeito pelo professor.Não devemos ter medo das palavras. Uma escola, para funcionar bem, precisa de conselhos directivos coesos e empenhados, que tracem linhas de orientação justas mas que também não tenham medo de enfrentar os problemas - e muito menos que os escondam; de professores a quem se dê condições para exercerem uma acção pedagógica serena mas onde esteja presente a indispensável autoridade; e de pais que, como a mãe da aluna do Carolina Michaëlis, tenham lucidez e coragem para admitirem os erros dos filhos.
Nas escolas públicas sempre houve e continuará a haver problemas, mas é tempo de terminar com a hipocrisia. Os colégios particulares, cada vez mais procurados pelas famílias com posses, funcionam bem porque há disciplina. Desde logo, os pais não desculpam os filhos a quem vestem a farda - e as escolas, se desrespeitadas nos seus códigos, metem a criancinha à porta.
Ora a escola pública tem de seguir este paradigma. Só assim recuperará o antigo estatuto de local privilegiado para transmitir saberes e cultivar o respeito. E aqui temos uma bandeira que bem poderia unir os professores e o ministério.
Depois de anos de tentativas, um Governo está a conseguir conter o défice das contas públicas, instrumento fundamental para a nossa relação com a União Europeia e para a construção de um ambiente económico que possa induzir crescimento.
O jornalismo sério, cuja função deve ser questionar permanentemente o poder, todos os poderes, não pode ter complexos em reconhecer o bom trabalho desenvolvido nesta área específica da governação.
Os últimos anos foram especialmente duros para a sociedade nacional mas, por uma vez, o esforço está a produzir resultados.
Neste contexto, mesmo aqueles que estão rotinados na diabolização da figura do primeiro-ministro, e de tudo quanto gira à sua volta, bem poderiam fazer um intervalo para reconhecer que pelo menos Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, merece a confiança do País. Não é pelo pontinho percentual do IVA que agora devolveu às nossas carteiras.
É por ser manifestamente um bom governante, um homem com qualidade técnica, pessoal e política.
João Marcelino DN de hoje

sexta-feira, março 28, 2008

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (52ª)

Algo estranho

Existe algo de significante e perigoso que se tem passado na sociedade portuguesa nestes últimos tempos. Vimos: 1) polícias a investigar o que é que os sindicatos andam amanhar contra o executivo; 2) uma novela chamada “caso Charrua”, em que um professor terá tecido um comentário, e consequente processo disciplinar, acerca da licenciatura de Sua Excelência o Primeiro-Ministro, sendo que tudo indica que houve prática flagrante de “bufaria”; 3) uma directora clínica a ser demitida por ter recusado retirar um cartaz jocoso do então Ministro da Saúde, Correia de Campos; 4) na véspera da grandiosa manifestação dos professores (100.000, é pouco para demonstrar o descontentamento!) uns polícias foram investigar a umas escolas o que andavam a planear para esse evento; 5) ao que parece, quando um aluno se manifesta contra as medidas do Governo ou do Ministério da Educação (ME) é alvo de um relatório elaborado por certos “informadores” que segue para as direcções de segurança e de educação e para o próprio ME (Fonte: DN).
De facto, na minha opinião, penso que não plausível a hipótese de ser implementada em Portugal uma ditadura, por diversas razões. Contudo estes exemplos deixam transparecer uma tendência de arrogância e prepotência e sobretudo duas coisas: desrespeito para com as liberdades individuais e colectivas; e medo social.
Não há razões para alarmismos, mas penso que este Governo não se sabe confrontar e não tem tido a força necessária para superar uma manifestação contrária à sua posição. Ora, o melhor Governo não é aquele que tem as melhores ideias, é sim aquele que sabe potenciar as suas ideias, não desprezando outras opiniões e não ser teimoso e obstinado se houver melhores soluções para a prossecução do interesse público.

By Afonso Leitão

Entulho e soluções

Imaginem uma tonelada de entulhos da construção. O País tem um problema grave de entulho. Imaginem agora outro tipo de entulho: uma tonelada de multas (à beira de prescrever) relativas à condução.

O País tem um problema sério com os automobilistas. Mas, felizmente, há Estado e o Ministério do Ambiente e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária estabeleceram valores para a resolução das respectivas anormalidades.
No primeiro caso, fez-se um desconto: um novo diploma reduziu de 5 para 2 euros a taxa de depósito de cada tonelada de entulhos em aterros.
É um incentivo à construção, em prol do ambiente.
No segundo caso, contratou-se 32 advogados para acelerar as cobranças, impedindo a prescrição. Cada jurista ganhará 1,67 euros por multa ‘recuperada’.
É um incentivo ao estudo do Direito.

Leonor Pinhão, Jornalista" no CM de hoje

quinta-feira, março 27, 2008

É cedo de mais e tarde de mais...

Tarde de mais...


Quando chegaste enfim, para te ver

Abriu-se a noite em mágico luar;

E para o som de teus passos conhecer

Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...


Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!

Viu-se nessa hora o que não pode ser:

Em plena noite, a noite iluminar

E as pedras do caminho florescer!


Beijando a areia de oiro dos desertos

Procurara-te em vão! Braços abertos,

Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!


E há cem anos que eu era nova e linda!

E a minha boca morta grita ainda:

Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...


Florbela Espanca



O fado que o Hélder colocou no blogue fez-me reler Florbela Espanca, e daí a vontade de colocar este soneto!

É possivel mentir dizendo meias verdades...?

Vale a pena ver e meditar.
Para aprendermos a ler os nossos jornais!

quarta-feira, março 26, 2008

Do fundo baú...

Praça da Sé, vista da Alexandre Herculano ( in il otempore )
By LP

A mim parece-me a Alexandre Herculano vista da Praça da Sé , será ? No lado direito era o BNU , do lado esquerdo a Sé e em frente no local das árvores ( medronheiros ??) foi construído o edifício do Flórida . Ainda me lembro desta parte assim.
Adorei os eléctricos de Gimonde...


Não é só em Portugal ...

Sem comentários .
By GB.
Para aumentar clicar 2x sobre a foto

segunda-feira, março 24, 2008

Para Átila, o Huno...da Colheita!

Depois destes dias frios e controversos sabe bem saborear esta doce, bonita, simpática e excelente "actress" inglesa:
Kate Beckinsale!

Hora de reflexão...


Los soldados estadounidenses muertos en Irak rondan ya 4.000

Tanto el Pentágono como diversas ONGs aseguran que el numero de víctimas se acerca a esa cifra. Hoy han falecido otros cuatro soldados en un atentado en Bagdad.

Agencias/El Pais.com – Washington – 24-03-2008

domingo, março 23, 2008

Drª Carolina Pires

Faleceu hoje, segundo informação do nosso BV a professora do n/Liceu Drª Carolina Pires. Nunca foi minha professora , mas sempre nutri por ela grande simpatia , achava-a muito simples e muito simpática. Penso qie foi professora de alguns de nós nos 6º e 7ºs anos.
Além disso era tia da n/Teresa Pires , a quem apresento os meus pêsames.

Aluna perturbadora fazendo olhinhos ao professor...para o M.C. e para o ciumento do Átila!

Este mundo está louco...

Cristiano Ronaldo fez este spot publicitário para a Fuji japonesa e os "defensores" dos animais sairam furiosamente contra ele!
Curiosamnete nunca os vi protestar contra a morte de crianças no Darfur e noutros lugares do mundo!
Não gosto de touradas mas não tenho nada contra elas, quem quiser ir que vá, apesar do touro ser o único que lá está sem ser convidado.

Hoje faz anos o Quintas

Parabéns de toda a Colheita63

sexta-feira, março 21, 2008

A sociedade, a escola, a violência e os vídeos.

Algumas reflexões ligeiras sobre os acontecimentos que dominam o blogosfera:

1. A sociedade está virada para o lucro fácil, esquecendo a solidariedade e o civismo.

2. Os pais não educam, porque não sabem, não são capazes ou não têm tempo, no desejo doentio de ter cada vez mais e mais.

3. Os alunos, vítimas e algozes, vivem o sonho irreal de prazer e facilidade, comportam-se de forma irresponsável e desrespeitosa. Provavelmente a forma que vivem nas suas casas.

4. A escola (Conselho Directivo) frequentemente demite-se de tomar posição, metendo a cabeça na areia.

5. O professor que não tem competência e formação, perde o completo bom senso, como no caso vertente, e justifica tudo pela vitimização que sente.

6. Os vários ministros, desde há décadas. Porque cada um sempre diz que vai fazer a reforma, e afinal onde está essa malfada reforma?

7. Todos NÓS que temos permitido, passivamente, que a sociedade evolua nesta direcção, atolando-se na violência institucional e individual até à “explosão” final.


O Ministério devia tomar posição, dirigindo uma palavra aos alunos, aos professores, aos pais e à comunidade em geral.
O Ministério não serve só para fazer leis!


O

Escola...


Retirei o vídeo anterior porque se via a cara das intervenientes, de qualquer modo já todo o país viu essas caras. Dizem os puristas que assim é politicamente correcto!


Outra visão do problema...!

Do Arrastão http://arrastao.org/

Vi este vídeo através de Helena Matos e do Expresso. Sim, o que eu vejo aqui é uma aluna mal educada. Uma adolescente incrivelmente insolente. Sempre existiram, sempre existirão. Às vezes até crescem e transformam-se em adultos responsáveis e educados. Outras não.
Basta ver como a professora (a adulta e a profissional que tem de garantir o normal funcionamento das aulas) lida com o problema para perceber que estamos perante alguém sem preparação para cumprir as suas funções. Uma professora não fica dois minutos a disputar um telemóvel com uma adolescente. Não o faz, ponto final. Chama outra pessoa, manda a aluna para a rua, interrompe a aula… Qualquer coisa. Mas não desce ao nível da adolescente. Se o fizer, está frita. Nem é preciso ser profissional para saber isto. E o que vejo neste vídeo é uma professora com uma turma completamente descontrolada a usar métodos só aceitáveis em alguém com a idade da adolescente que tenta controlar.
Ser professor é difícil. Recebem-se na sala de aulas todos as falhas familiares, todas as falhas sociais, todas as falhas do sistema. E no fim, o mais provável é ser-se maltratado por quem falha em casa, por quem falha na sociedade, por quem falha no sistema. Mas é esta a profissão que se escolheu e todas as profissões têm partes difíceis. E nesta profissão, em que se trabalha numa escola em que todos entram e têm de entrar, não se escolhem os alunos. Há, haverá sempre, casos quase impossíveis. São esses os ossos do ofício. Já havia quando eu era aluno. Para uns professores era dramático, para outros era um problema que tentavam resolver com muito talento e esforço. É difícil, mas simples: a disciplina e a autoridade nunca estão garantidos, conquistam-se. Até com os filhos.
O problema deste vídeo é o que mostra e o que quer mostrar. Mostra uma professora impotente. E a sua impotência nada tem de metafísico ou de político. É a impotência que sentirão todos os que, não conseguindo dar-se ao respeito, trabalham com adolescentes. Porque os adolescentes, quase todos e em todos os tempos, medem forças (se não for físico é psicológico) e desafiam a autoridade. E só pode trabalhar com eles quem o sabe fazer. E para o saber tem de se ser preparado. Parece-me que não o são. Apenas se conta com o talento natural e a experiência de cada um.
O que se quer mostrar com a divulgação deste filme? Que já não há o mínimo de disciplina na sala de aulas? É provável. A escola é hoje mais democrática: todos andam nela. E isso é bom. Mas traz novos problemas. Que a profissão de professor é difícil? Já o era quando eu andava no liceu. Talvez hoje seja mais. O que quer apenas dizer que os professores têm de ser preparados de uma forma diferente.
A única coisa útil neste vídeo: é dar a algumas pessoas a noção de que a função de professor, sendo muito exigente, deve ser valorizada. E que quem a desempenha deve ser respeitado por isso. Mas que esta professora não sirva de exemplo. É por não estar à altura das suas funções (pelo menos neste momento) que sabemos que a profissão não é para qualquer um. Provavelmente não seria para mim, que estou aqui a fazer de professor de bancada. Mas não é a minha profissão.
Quem julga que a única coisa que um professor tem de saber é a matéria que ensina está a delirar. Essa é a parte mais fácil. Um professor tem de saber o que ensina, tem de saber falar, tem de saber captar a atenção de uma plateia desatenta, tem de saber gerir a sua autoridade, tem de saber avaliar, tem de saber entusiasmar e ainda tem de gostar do que faz.
A falta de respeito pelos professores começa nos pais e acaba na ministra. E aluna repete-a. Mas isso não chega para explicar esta cena. O que temos aqui é um caso exemplar de falta de vocação. Que a profissão volte a ser tratada com o respeito que merece, que recupere dignidade social, e provavelmente os que têm mais vocação quererão leccionar. O resto, o que se passa entre as quatro paredes de uma sala de aulas, depende deles. E no que dependeu desta professora, falhou clamorosamente. A culpa é, antes de mais, da aluna e dos seus pais? Sim, claro. Mas isso é o que não podemos resolver. Dizer “no meu tempo havia respeito” pode aliviar a alma a alguns, não serve é para rigorosamente nada.
Sei que vou levar aqui pancada de muitos professores e de outros que acham que isto “só à estalada”. Mas eu sou daqueles que acha que a responsabilidade começa sempre em quem a tem por ofício. E que a autoridade não se empresta. Ganha-se. E desculpem a crueza: não imagino uma cena destas com nenhum dos muitos excelentes professores que conheci ao longo da vida. Não discuto o comportamento da aluna porque discutir, no mesmo plano, o comportamento de uma adolescente indisciplinada e de uma professora profissional seria, por si só, uma falta de respeito pelos professores. E isso é o que não quero fazer. Para a dignidade dos professores nada pior do que os infantilizar.
Publicado por Daniel Oliveira

Este é mais um comentário, não necessáriamente a minha opinião. Esta ficará para mais tarde...

E PARA QUANDO A AVALIAÇÃO DOS PAPÁS?

O Carolina Michaëlis, que já teve o belo nome de liceu, não serve os miúdos do bairro do Aleixo, no Porto. Não, aquele vídeo (ver págs. 4 e 5) não mostra gente com desculpas fáceis, vindas do piorio.
Pela localização daquela escola, quem para lá vai vive às voltas da Boavista e os pais têm jantes de liga leve sem precisar de as gamar. Os pais da miúda histérica que agride a professora de francês estarão nessa média. Os pais do miúdo besta que filma a cena, também. Tudo isso nos remete para a questão tão badalada das avaliações. Claro que não me permito avaliar a citada professora. A essa senhora só posso agradecer a coragem , pedir-lhe perdão por a mandar para os cornos desses pequenos cobardolas sem lhe dar as condições de preencher a sua nobre profissão.
Já avaliar os referidos pais, posso: pelo visto, e apesar das jantes de liga leve, valem pouco. O vídeo mostrou-o. É que se ele foi filmado numa sala de aula, o que mostrou foi a sala de jantar daqueles miúdos."
Ferreira Fernandes no DN de hoje
Nota : Só vi este artigo depois de escrever o meu comentário na postagem anterior . Ainda bem que não sou só eu a pensar assim

quinta-feira, março 20, 2008

A direita ....torta

Ninguém pediu a José Sócrates para reformar o País, é verdade. Lembrem-se da campanha eleitoral de há três anos e enumerem os apelos reformistas do actual primeiro-ministro.
"Quantos? Muito poucos. Não era despropositado – na altura, Barroso e Santana Lopes tinham destroçado o ânimo aos portugueses com o discurso sobre a tanga, cheio de ameaças e de promessas de castigo, com efeitos desastrosos.
Sócrates limitou-se a prometer o essencial: que iria governar com competência, que as escolas abriam a horas e que o lixo seria recolhido. Coisas elementares. Para retomar a classificação de Agustina Bessa-Luís, ele seria o ‘homem comum no poder’. Mas Sócrates não contava com o País neste estado. Ao meter mãos à obra, teve de fazer o que se vê; para efeitos políticos, a Direita ficou de mãos a abanar: tudo o que defendera, Sócrates fez.
Resta-lhe muito pouca margem de manobra, mas falta-lhe sobretudo inteligência para não parecer órfã de si mesma, abandonada à má-sorte."
By José Viegas no CM de hoje

quarta-feira, março 19, 2008

Dia do Pai

Oxalá todos os Pais recebam
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Mais um Dia , o nosso , Dia do Pai . Para todos os Pais do mundo , nomeadamente aos /visitantes e muito especialmente aos Pais C63.
Para o meu Pai , aquele abraço e até sempre..

Portugueses " à vontade "

"No imenso e desbragado território sul-americano puderam ser portugueses “à vontade”. Tropicalmente, atiraram para longe o fardo de desalento a que foram sujeitos pelas repressivas e múltiplas exiguidades do torrão europeu onde nasceram. Mas o Mundo muda e há uma nova raça de portugueses “à vontade” fora da origem. Em França, centenas de portugueses e luso-descendentes souberam fazer-se eleger para cargos de importância nas eleições municipais do último fim-de-semana. “Há portugueses eleitos em tudo o que é sítio”, congratulou-se o presidente do Conselho das Comunidades. Navegar é preciso. É e será a nossa sina. Longe, longe, quanto mais longe, melhores."
Leonor Pinhão no CM de hoje

segunda-feira, março 17, 2008

Museu do Pão em Seia

Visita virtual ao Museu do Pão em Seia. Será esta visita , agora real , que iremos fazer no próximo dia 1 de Junho.Até lá um grande abraço para todos...

Este País Não é para Velhos (filme)

Este País Não é para Velhos, filme não é superior ao livro. Os irmãos Coen tiraram toda a humanidade que existe no romance e só deixaram a violência. O resultado é um filme muito sombrio, a caminhar para o niilismo. Tem cenas muito poderosas, todas com Javier Bardem que é a grande força do filme. Mas é um filme frio, sem a poesia e calor humano que, apesar de tudo, existem no livro. É o resultado de vermos o mundo pelos olhos de Anton Chighurh.
Análise do blogue http://umacredeverde.blogspot.com , da filha dos ns/C63 Lena e Manuel Quintas

Bilhetes Postais...

"Do ponto de vista do espectáculo, Menezes seria sempre melhor ‘programa’ do que Sócrates. Menezes não só não está no Poder, o que o tornaria menos irritante, como é protagonista de uma assolapada descaracterização do PSD. Só lhe falta mesmo chamar ‘papagaios’ aos ‘notáveis’ do partido para fazer o pleno da ‘futebolização’.
Como se explica, então, a abada que Menezes levou de Sócrates em temos de audiências na SIC? Sócrates – 1 380 600, Menezes – 1 035 400, eis o resultado. Não em golos, mas em espectadores dos dois programas.
O factor decisivo, como sempre acontece em Portugal, foi o cómico. Sócrates a falar castelhano ao telefone com Zapatero ditou a vitória. E, de tal forma, que Alberto João Jardim não esperou nem 48 horas para aparecer a cantar em francês. Imbatível, Jardim."
Leonor Pinhão no CM de hoje.

domingo, março 16, 2008

Mais uma viagem , mais uma corrida ...

Já pareço , e não queria de maneira nenhuma , parecer o "Paulinho das feiras" . Fui desafiado por um casal amigo para visitar a Feira do Folar em Valpaços , terra do n/C63 AMedeiros e lá estive ontem e hoje até agora , pois quero assistir "com tranquilidade" ao jogo do Marítimo-Benfica.
Foi uma das melhores feiras que vi , muito bem organizada e com uns folares divinais . Podia-se e devia-se fazer a prova do mesmo e depois comprar . Eram todos muitos bons.
Para tudo acabar em beleza e dentro da passarada que por lá andava , encontrei o n/C63 Mansilha , inserido numa grande comitiva de Viana do Castelo na qual ía uma CLNB praí de 62 , chamada Maria dos Anjos ( lembrais-vos dela ? ) . Falámos e recordámos muito e depois cada um foi para seu sítio ...

Aos 11 anos ouvia isto...no folhetim do Tide! Lembram-se?



sexta-feira, março 14, 2008

Problemas...


Os problemas do Benfica são quatro:
  1. O presidente
  2. O treinador
  3. Os jogadores
  4. Os sócios (que elegeram este presidente).

Também assumo a responsabilidade porque sou sócio do GLORIOSO, no entanto não votei neste presidente!

SLB! SLB! SLB! SLB!

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (50ª)

Demagogias

"Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E, foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal.” Dito por Vitalino Canas, porta-voz da insolência socialista.
Foi, para mim, a frase da semana. Não que tivesse um impacto histórico-civilizacional como tiveram muitas outros, mas porque revela claramente o tique de autoritarismo e arrogância que tem consumido de forma explicita a generalidade dos dirigentes do Partido Socialista (PS) e do Governo.
A afirmação do deputado Vitalino Canas, que tem tido algum contributo intelectual na esfera do Direito, é infeliz, altiva, demagoga, grosseira e rude. É, no mínimo, inacreditável que um representante da Nação se tenha rebaixado ao nível tão rústico e parolo, ao ponto de dizer “ (…) foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal”, quando provavelmente nem foram tantas as coisas que realmente fizeram de bem, senão vejamos: crescimento económico (fraco), contestação popular, desemprego, dificuldades em combater os lobbies, miséria na Educação, etc. Onde é que, enfim, o PS se pode orgulhar: no combate ao défice e na Presidência da União Europeia.
Independentemente dos balanços governativos, o ponto nevrálgico é o seguinte: a humildade é um valor supremo, mas infelizmente tem sido sucessivamente banalizado e retirado da linguagem e do discurso político. Nesta afirmação não há humildade, há estupidez. Porque se o PSD governasse, e tivesse percorrido o mesmo trajecto socialista, então a frase seria: "Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez mal. E, foram tantas as coisas que eles (PSD) fizeram mal, que não temos de perder tempo com o que fizeram bem.”
O que o governo fez de bem, a opinião pública sabe muito bem, agora o que não se fez ou o que se fez mal deve ser assumido e alvo de reflexão e ponderação. Os portugueses estão fatigados de demagogias.

By Afonso Leitão

Diferenças ...

Que dizeis ?

Quem corre por gosto não cansa ....2

Pois é , cheguei , já cá estou .
Com tinha previsto , a jornada desportiva não correu bem mas o resto foi muito bom.
Madrid tem uma "movida" fantástica . Era uma quarta-feira e à noite nos arredores das Puertas del Sol e na Gran Via , parecia que estávamos no dia , grande movimento , gente de todas as idades , bares , restaurantes, tudo com grandes esplanadas e cheias . Adorei reviver e já estou pronto para ver o próximo jogo .
Agradeço todas as mensagens que me enviaram quer sentidas ou não , mas tudo vale a pena , quando a alma não é pequena...
Ah , mostro-vos só estas fotos , o resto pensai vós ....
Ó Gato Fedorento Ricardo , tiveste muita paciência para nos aturar , obrigado..

quinta-feira, março 13, 2008

Cego e arrogante!

"Quando se fazem balanços é, certamente, para realçar aquilo que se fez bem. E, foram tantas as coisas que fizemos bem, que não temos de perder tempo com o que fizermos mal."

Vitalino Canas (porta voz do PS)

quarta-feira, março 12, 2008

O rico e o pobre

Quem corre por gosto não cansa ...

Mais uma vez vou estar ausente por causa do futebol e nomeadamente do Glorioso...
Ao acabar de escrever esta postagem , inicio a minha viagem até Madrid , mais concretamente a Getafe e com toda a certeza não vai ser uma jornada gloriosa do ponto de vista desportivo , mas o convívio com os meus amigos do Benfica desta terra e doutras ( Mirandela ) vai suplantar esse pequeno momento de tristeza. Aliás das várias vezes que o fui acompanhar nunca ganhou , nem sequer empatou , perdeu sempre , mas neste aspecto sou daqueles que "quanto mais me bates , mais gosto de ti " .

Assisti , entre outras , em Viena à final da taça Uefa , fui já a Barcelona , Madrid , Paris e a Vigo . Aqui levámos 7 - 0 e quando estávamos a levar 3 , saí mais os meus amigos e fomos para um bar , dos muitos que havia ao redor do estádio . Quando ía a entrar , um galego já velhote , com a tradicional boina na cabeça e de cigarro ao canto da boca disse-me : " e ainda chupas mais " . Não é que levámos mais 4 !!! .
Amanhã ainda vou com uma réstea de esperança , pois esta é a última coisa a perder , a ver vamos ...

Não, não lamento nada...

terça-feira, março 11, 2008

Frases fatais...

Há mulheres perfeitas e frases fatais:
  1. limpa os pés
  2. apaga a luz
  3. fecha a porta sem bateres
  4. pendura o casaco no cabide
  5. arruma os jornais
  6. põe o livro na estante
  7. faz xixi sentado para não salpicares
  8. baixa a tampa da sanita depois de ...
  9. deixa o telecomando em paz
  10. não comas bolachas no sofá
  11. ...
HOMEM SOFRE...

PS - podem enviar mais frases para o meu e-mail que terei todo o gosto em publicá-las!

Se o Coronel mandasse...

Nos fins do século XIX, ainda no tempo de D.Luís I, escolheu-se , em Lisboa, o Nordeste de Trás-os -Montes como teatro de umas manobras militares de grande envergadura , concentrando-se aí forças, de várias armas e unidades, vindas de vários pontos do país.Um coronel velhote na impossibilidade de utilizar cavalo requisitou em Mirandela uma carruagem de aluguer e nela se lançou a caminho de Bragança, com um jovem alferes, Oficial às Ordens, que se limitava, como mandam as regras, a ouvir e calar. Durante horas e horas decorreu a jornada, ouvindo-se apenas o resfolegar contínuo dos solípedes. Aquelas terras de Bragança, desnudas e quase ermas, pareciam nunca mais ter o seu termo. O pobre do coronel, sentia-se tão farto , tão farto daquela jornada que, uma vez ou outra, sem fazer caso do ajudante que ao seu lado dormitava, resmungava: "Mas porque é que o Senhor D.Luís não dá isto aos espanhóis?" De dez em dez minutos , a pergunta repetia-se. Lentamente, as linhas de horizonte iam mudando. Sucediam-se os soutos e os castanheiros. O ajudante, só para si, pensava: " Para quê, esta praga das manobras, neste cabo do mundo ?" Como um refrão as perguntas foram-se repetindo vezes sem conta até a chegada à nossa querida Bragança.

segunda-feira, março 10, 2008

O Dia da mulher 2



O acaso juntou estes 3 Colheiteiros63 num belo almoço no Dia da Mulher , num local muito bonito , numa casa ainda melhor e com uns anfitriões de 5 estrêlas . Obrigado a eles ( anfitriões )

domingo, março 09, 2008

Adrenalina! (by e-mail)

"A "Piscina do Diabo"

"Cada vez mais procurada por turistas interessados em lugares exóticos e emocionantes, as Cataras Victória têm-se tornado uma experiência única em turismo radical. No Zimbabué encontram-se as magníficas Cataratas Victória, uma queda de 128 metros de altura. O lugar é conhecido, e não sem razão, pelo sugestivo nome de "A Piscina do Diabo" por ser possível se banhar, sem um grande risco aparente, nas proximidades da queda, graças a uma estiagem que acontece entre os meses de Setembr a Dezembro."

sábado, março 08, 2008

O Dia da Mulher ...

A minha homenagem a todas as mulheres , nomeadamente às Colheiteiras63 , nossas visitantes e especialmente à minha e à minha mãe , que apesar de já não estar cá há muito tempo , continuará sempre presente.

quarta-feira, março 05, 2008

BENFICA!


Meus amigos: sou benfiquista.

Mas não sou fanático!

Aliás sou contra todas as formas de fundamentalismo e fanatismo.

Mas sejamos objectivos na análise, o Benfica atravessa o mundo, nomeadamente a Europa, a África e as Américas.
Até talvez os ETs sejam benfiquistas...são de certeza!

Não é uma questão de arrogância, nem de humildade, é exclusivamente a realidade.

É tão grande o mito benfiquista que nem necessita de títulos frequentes para se manter eternamente vivo.

Há dias falando com o nosso amigo HB, dizia-lhe:
O Presidente do Benfica não pode responder aos dislates dos outros presidentes.

O Presidente do Benfica está para o mundo benfiquista, como o Presidente da República para os portugueses.

Os outros presidentes equiparam-se a Presidentes de Câmaras.

O Presidente do Benfica tem de ter uma formação pessoal, profissional, cultural e ética superior.

O Presidente do Benfica é o Presidente de milhões de benfiquistas espalhados pelo mundo inteiro.

O Presidente do Benfica deve ser um REI, no meio deste povoléu!

Para que conste: sou republicano, laico e socialista! (isto é para evitar confusões)!

Minha querida G, temos os pés bem assentes na terra, mas não temos culpa de integrar uma ideia e uma razão que nos torna diferentes.

Ser BENFIQUISTA é ser universal, humanista, tolerante e solidário.


Por isso este Presidente não serve, é um pequeno Secretário de Estado de segunda apanha, deveria ser um Presidentes da República, quiçá, um Secretário Geral da O.N.U.


Só assim o Benfica estaria bem representado.


Mas sempre, SEMPRE, seremos benfiquistas orgulhosos da nossa condição, nas vitórias e nas derrotas, nas alegrias e nas tristezas.


VIVA O BENFICA.


SLB! SLB! SLB!


O BENFICA é outro mundo, por muito que custe ao IFT e ao MC!

Professores , sempre ...

A minha Tia, ilustre ColheiteiraLBN1945 , publicou no jornal " A Voz do Nordeste " na sua edição de 28 do mês passado um artigo , que abaixo reproduzimos , com o título " Ser escritor é um Modo de Sentir " relativo a essa grande figura que foi Vergílio Ferreira e que leccionou no nosso Liceu só no ano de 1944
Modo de Sentir
Vergílio Ferreira, escritor português, oriundo de Melo, Serra da Estrela, nasceu em 1916, vindo a falecer no dia 01 de Março de 1996,apenas com 80 anos, na sua casa de Lisboa.
Seus pais emigraram para os Estados Unidos da América, ainda ele era criança. Passou a viver com duas tias e uma avó maternas. Desde menino que demonstrou grandes qualidades intelectuais. Deu entrada no seminário do Fundão, vivendo em desconforto e profunda solidão, não apreciando a vida eclesiástica. Aí se inspirou para o seu livro “Manhã submersa”.
Saiu do Seminário com 15 anos, completou o Curso Geral dos Liceus, e, em Coimbra, licenciou-se em Filologia Clássica. Foi convida dopara Assistente da Faculdade, mas optou pelo ensino liceal.
A sua vida docente foi repartida por alguns liceus do País. Em1944 foi professor das disciplinas de: Português e Latim, no antigo liceu Emídio Garcia da cidade de Bragança, apenas por um ano lectivo.
Para ele, sentir-se vivo era escrever. Era um homem de grande formação moral, retraído, intelectual, delicado e, embora algo irónico, vivia sintonizado com todos.
A pouco e pouco, ia engrossando a sua valiosa obra literária, já aparentando um ar cansado, olhar triste,…vestígios da doença que o viria a afectar.
Como professor, e eu fui sua aluna no antigo 6º ano do liceu desta cidade brigantina, Vergílio Ferreira foi de uma reflexão profunda. Estou orgulhosa, porque, um dia, me agraciou: “Na terra dos cegos, quem tem um olho de vidro , é rei”.
Apercebeu-se de que a literatura existia, sim, ao ler as obras de Eça de Queirós, Camões, Eurico Veríssimo… Como escritor, Vergílio Ferreira, transcendeu as fronteiras nacionais, revelando influências neo-realistas e existencialistas, sendo o simbolismo dos seus livros uma fortuna que nos legou.
Com a sua morte, para Portugal foi uma grande perda. O seu estilo era intuitivo na arte da prosa viva e vigorosa, sentindo-se agraciado, quando se consagrou, definitivamente, com o livro premiado pela Sociedade Portuguesa de Escritores – Aparição.
Não apreciava entrevistas, cavaqueiras de Café, aparecer na TV…, sendo, por vezes, acometido de cóleras surdas que eram um tubo de escape para o seu psiquismo. Engraçado! Gostava de Futebol! A Crítica, nem sempre lhe reconhecia o valor a que tinha “jus”.Porém, eis que, em 1984, o “Pen Clube” achou o seu nome como o mais adequado à candidatura ao Nobel.
Quase a sentir a morte, ainda ironizava, dizendo que gostaria de morrer num Sábado, pois que era o dia da semana em que se sentia menos melancólico, mesmo sem Aleluia!
Todavia, faleceu numa Sexta-Feira, sendo sepultado no Sábado, o que ele desejava.
Tanto haveria a dizer de si, saudoso Professor!!!
A saudade conservá-lo-ei sempre nas: Sandálias do Tempo.
Maria da Conceição A.Velho


By Bartolomeu Velho

terça-feira, março 04, 2008

Gato por lebre...



O Diário de Notícias de hoje publica um artigo do nosso ex-presidente e ex-candidato a presidente da república, venerando Dr. Mário Soares, que me enganou pela forma como abordou o tema em análise.
No caderno Opinião, no Tempo e a Memória, o artigo chamou-me a atenção pelo título, Portugal e o Futuro e por incluir uma grande fotografia de D.Carlos, em meio corpo, fardado de grande uniforme, com condecorações e sem barrete.
Que relação causa e efeito um anti-militarista republicano daquele jaez faria publicar um artigo seu, versando o futuro da República em 2008, com aquela fotografia do Rei assassinado há cem anos?
Sobre D.Carlos apenas uma frase: "E, apesar disso, na sua terra, estão sempre a menosprezar o seu país:a parvónia, a piolheira, como lhe chamava o Rei D.Carlos, a choldra."
O resto da prosa versa numa primeira fase a diferença entre Portugal e a Espanha no que concerne às Nacionalidades. Depois trata de falar mal dos portugueses, quando vivem em Portugal, - onde haveriam de viver? : "Os portugueses sofrem de péssima doença: desconfiarem de si próprios. E têm o estranho hábito de dizer mal - não no estrangeiro, mas em Portugal - de si próprios e da sua terra."
Termina, certamente com a mensagem pretendida:
"Tenho confiança no futuro de Portugal - e dos portugueses,sempre tive. Mesmo nos anos cinzentos e tão tristes da ditadura......E não é agora por a Europa estar em crise - e o mundo a entrar em recessão - ou por sentirmos , é verdade "um difuso mal-estar" que os orgãos de comunicação social ampliam, que nós vamos perder a confiança em nós e no destino português!"
Porque estava lá a fotografia de D. Carlos?

Faleceu o Pai do n/BV

Soube agora , pelo blogue , que faleceu ontem à noite o Pai do nosso Bartolomeu Velho . Devia ter perto dos 95 anos e eu conhecia-o bem .
Frequentei a sua casa durante alguns anos , na minha fase de formação como pessoa e sempre notei nele grande simpatia , cumplicidade e alegria de me proporcionar a mim e ao seu filho todas as condições para ocuparmos os nossos tempos livres de uma maneira sadia e saudável . Lembro-me muito das tardes que lá passava a jogar ping-pong ( agora ténis de mesa ) numa mesa com 60 a 70 cms de largura e com o comprimento um pouco menor que o oficial e também das caçadas que fazíamos na quinta que havia do alto do sapato ( aonde morava um colheiteiroLNB chamado Vilela e meu amigo também ) até Vale dÁvaro.
BV um grande abraço , perdeste o teu maior Amigo mas de certeza que ele vai encontrar muita paz e sossêgo para onde fôr.
Mais uma vez um grande abraço.

segunda-feira, março 03, 2008

Avaliação de competências , na moda ....

Tenho ouvido falar nos últimos tempos em tudo o que é sítio ,da avaliação de competências para os diversos grupos sócio-profissionais e cada vez é maior o meu espanto por verificar , 1º, que não existia , ou se existia tudo era bom e 2º, que não querem este modelo .
Para quem como eu , durante toda a sua activa se fartou de ser escrutinado ( anual , semestral, trimestral , semanal e até ao dia ) e ainda estou vivo , é realmente com perplexidade que assiste aos maiores dislastes argumentatórios ( avaliadores serem colegas de profissão , quotas e ítens impossíveis de avaliar como disponibilidade e outros), contra esta avaliação. Então se é assim porque não apresentam uma ? Porque não tentam corrigir o que lhes parece errado ?
Quem melhor que um colega de profissão para avaliar ? Quotas ? Pois claro que tem de haver, e em tudo há quotas e há processos que permitem uma ordenação justa e igual para todos. Veja-se o exemplo das classificações num qualquer campeonato desportivo ou não . Disponibilidade ? Então num grupo qualquer sócio-profissional os seus elementos não sabem quem são os mais ou os menos disponíveis ?
Parafraseando alguém , "Vale mais um mau acordo que uma boa sentença" e aqui também se alplica a máxima " Vale mais uma má avaliação do que nenhuma "