A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

domingo, agosto 03, 2008

Hoje faz anos a Graciela

Graciela , vamos dar-te a melhor prenda do mundo .
O restabelecimento completo e rápido do nosso Medeiros.
São os votos de toda a Colheita63.
Estamos sempre convosco.
Um grande abraço

sábado, agosto 02, 2008

Zeca Afonso fazia hoje 79 anos....

O meu pequeno tributo a tão grande vulto :
Não obstante o seu trabalho com o fado de Coimbra e a música tradicional, vulgo folk português, José Afonso ficou indelevelmente associado pelo imaginário colectivo à música de intervenção, através da qual criticava o Estado Novo .
Soube pela 1ª vez da sua existência no longínquo ano de 1966 e na muito mais longínqua Angola. Era meu companheiro de quarto durante a guerra o meu grande amigo e alferes miliciano Matos Gago , natural de Grândola , onde já exerceu as funções de Presidente da Câmara. Foi naquele quarto que eu ouvi trautear por ele algumas canções do Zeca Afonso , a princípio não liguei muito pois ele cantava baixinho ( dava-me a impressão que tinha medo de alguma coisa ) , mas depois gostei e apreciei ...

Pântano institucional

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Se a política portuguesa se regesse pelas normas do mercado de acções a intervenção de cinco minutos de Cavaco Silva era o segundo forte indício do crime de "inside trading", tal abuso já tinha sido evidente quando Ferreira Leite fez suas as dúvidas privadas de Cavaco a propósito dos custos das obras pública, repetiu-se agora com a intervenção da líder do PSD a avisar que vinha aí um conflito institucional.
Quando um Presidente da República abandona a cooperação institucional com o governo e a líder do partido da oposição, uma sua ex-ministra, antecipa as posições da Presidência denunciando uma intimidade que ultrapassa em muito o que é normal entramos num pântano institucional.
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A forma como a comunicação foi divulgada foi pouco digna da Presidência da República, não houve um comunicado para todos os órgãos de comunicação social, foi um assessor que "deu a dica" ao Público, um jornal onde tudo se faz para derrubar o primeiro-ministro. Ao longo dia os portugueses souberam o que o conspirador de Belém combinou com o director do Público, que era uma assunto transcendente e só isso justificava a interrupção das férias.
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in O Jumento

Sardinhas!

Hoje há sardinhas!

sexta-feira, agosto 01, 2008

O Circulo Vicioso da Nossa Economia

Tem toda a razão, o "Jumento"...

"O modelo económico da pobreza

A nossa economia é um bom exemplo de um modelo económico que gera e se alimenta da pobreza. Se a economia cresce os nossos economistas, liderados por Vítor Constâncio, aconselham moderação salarial para não pôr em perigo, se a nossa economia entra em crise os mesmos economistas pedem exactamente o mesmo para recuperar a competitividade. O resultado é óbvio, com crise ou sem crise a melhoria do rendimento dos mais pobres é um perigo para a nossa economia.

Se o défice das contas públicas entra em descontrolo são os menos ricos que devem suportar os sacrifícios, é que enquanto o dinheiro destes serve para sobreviver e onde comem dois comem três, o dinheiro dos ricos é sagrado pois esse dinheiro é o “capital”, tem de ser apaparicado para não fugir para outras paragens.

Mas não se pode mexer nesta situação sempre por causa da famosa crise, umas vezes para que esta não se agrave e outras para que não regresse. Nestas condições a procura interna é exígua e quando aumenta há o consequente aumento do recurso ao crédito internacional, mas se diminuir a crise é ainda maior, isto é, para que a procura interna aumentem os lucros das nossas empresas é necessário, em primeiro lugar, que os menos ricos se endividem. Como os lucros das empresas aumentam a economia cresce e surgem as pressões inflacionistas. É necessário combatê-las e Constâncio lá aparece a justificar o aumento das taxas de juro decididas pelo BCE, para que a economia continuem a crescer a bom ritmo é necessário controlar o crédito.

Entretanto, como os ricos enriquecem porque a economia cresce e os salários estão controlados, ou porque a economia estagna e os salários reduzem em termos reais, os ricos ficam ainda mais ricos, podem investir no seu bem-estar pessoal, compram no estrangeiro quase tudo o que consomem. O défice comercial aumenta e a única forma é reduzir o consumo e a única forma de os conseguir é reduzindo os rendimentos disponíveis. Ora, não se pode subtrair rendimentos aos mais ricos, o seu dinheiro é capital e além disso continuariam a ter dinheiro para consumir bens importados, a única solução é controlar o rendimento dos menos ricos. Foi isso que disse o último relatório do FMI que António Borges aproveitou para manifestar as suas preocupações com a economia portuguesa.

Temos portanto um modelo económico que sobrevive aumentando as desigualdades sociais e como os pobres já nada mais têm para espremer chegou a vez da classe média. E quando se atingem os rendimentos da classe média a procura interna ainda fica mais moribunda, incapaz de gerar procura de bens de qualidade e estimular novos investimentos virados para essa procura interna. A solução é sempre a mesma exportar, mas para exportar é necessário concorrer com salários baixos e, em consequência, impõe-se a redução dos salários com condição para assegurar a competitividade externa.

Este país precisa de uma profunda reflexão sobre o seu modelo económico, é preciso encontrar soluções para que o crescimento económico se traduza em progresso social e não apenas em mais balconistas e serventes de pedreiro, é preciso que se perceba de uma vez por todas que uma economia de pobres é uma economia pobre e que as assimetrias na distribuição do rendimento são uma das principais causas do nosso subdesenvolvimento.

Não é enriquecendo os mais ricos que a nossa economia crescerá de forma sustentada aproximando-se dos padrões de desenvolvimento económico e social (esquecem-se sempre do social) europeu. O problema da economia portuguesa não é haver poucos ricos, é existirem demasiados pobres, pobres profissionalmente pouco qualificados que produzem pouco e mal remunerados que consomem ainda menos.

É preciso dar a volta a este modelo. A solução passa por mais educação mas também passa por políticas de rendimentos e pró mais justiça social. Não há nenhuma economia rica que se alimente da injustiça social."

Amores Perfeitos ...

São coisas que adoro quer seja na forma de sentimentos , quer seja na forma de flores e ainda gosto mais quando conseguimos fazer a sua simbiose. Quando era miúdo morava em frente à Polícia que tinha dois grandes e belos jardins , muito bem cuidados e tratatos pelo Sr. Morais ( polícia e jardineiro ) pai das Colheiteiras LNB Fernanda e Alice Rego . Embora estivesse sempre de sentinela um guarda ( às vezes faziam que não me viam ) eu aproveitava os ângulos mortos havidos e roubava um raminho de amores perfeitos para dar à minha mâe . Perante este gesto o aparecer sujo e ás vezes roto de tanto rastejar passava em claro ...

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (59º)

Estatuto dos Açores e as autonomias


Durante o dia de ontem, quinta-feira, criou-se um extenuante mediatismo em torno da mensagem que o Presidente da República (PR) iria dirigir ao País. Nas mentes jornalísticas colocar-se-iam inúmeras interrogações e perplexidades. Talvez se esperasse um anúncio de doença do PR e consequente renúncia, ou talvez a dissolução da Parlamento, enfim tudo menos o que realmente se sucedeu. Ora devemos analisar com precaução a mensagem do Chefe de Estado. Na verdade, a sua mensagem era uma clara apologia aos perigos que a progressiva autonomia política e administrativa das nossas Regiões Autónomas podem causar no actual panorama político-constitucional português.
Como é sabido, o Estado português contempla diversas características: é um Estado democrático, internacionalizado, europeizado e descentralizado. Ora é neste último ponto que quero alicerçar a minha argumentação. Com a entrada em vigor da actual Constituição, em 1976, adoptou-se uma concepção de descentralização político-administrativa no sentido de não concentrar a totalidade da produção legislativa num só órgão de soberania como era o caso da Assembleia da República. Contudo esta concepção, que a priori, em meu entender, estaria correcta, o que tentaria evitar alguns radicalismos cometidos durante o Parlamentarismo da I República, tem-se traduzido num extremar de posições que são incompreensíveis e intoleráveis. Este problema não tem como origem o veto do PR ao Estatuto dos Açores. Esta “guerra” tem como grande líder “guerreiro” Alberto João Jardim, que custe o que custar quer uma autonomia regional excessivamente autónoma. Por outro lado, o seu carácter populista e imperialista não tem contribuído para o apaziguamento deste conflito. De facto, o que está realmente em jogo e isso o PR explicou, e bem, é que não se podem inverter papéis na organização institucional e politica do nosso sistema de governo. Deve-se sobretudo salvaguardar uma separação de poderes colaborante entre os órgãos de soberania, com o intuito de cada órgão não intervir de forma grotesca nas suas específicas e exclusivas competências.
Em suma, não há razões para alarmismos no que refere ao separatismo. Mas convém ter sempre precaução e cuidado nas afirmações, actos e decisões que proferimos.

By Afonso Leitão

Olha os lobos

Depois de um dia inteiro a viver o psicodrama da alocução do PR ao País, uma comunicação surpresa e anunciada como um anúncio do holocausto para as próximas 24horas, fomos surpreendidos com a inconstitucionalidadede oito normas açorianas e a sua perda de poderes.
Caro Cavaco, da próxima, bem podes vir dizer que os Açores estão a afundar-se, que ninguém muda de canal para te ouvir.
Faz-me lembrar a história muito antiga do Lobo e do Pastor em que este berrava a plenos pulmões para a aldeia ,a dizer que estava a ser atacado pelos lobos e não estava. Os aldeões ainda cairam uma vez , mas depois ficou a berrar sózinho e estava ...

Não era nexexário !!!

No dia de ontem, os órgãos de comunicação social, espevitados pela assessoria de imprensa da Presidência da República, empurraram os poucos portugueses, que ainda se preocupam com a Política nacional, como eu e a nossa assídua visita Rosa dos Ventos, para uma importante comunicação do Sr. Presidente da República, que iria ser transmitida no Telejornal, das 20H00.
Atendendo ao facto de não ter saído para exterior nenhuma dica sobre a matéria da mensagem e o teor da mesma ter sido mantido secreto, até à sua divulgação pelo autor, tudo era possivel ter acontecido, pois para serem interrompidas as férias presidenciais, só um caso de grande gravidade como a morte de alguém, ou demissões voluntárias ou coercivas, o justificariam. Assim, a expectativa era enorme e o ar grave com que Cavaco Silva apareceu perante os telespectadores, bem como os instantes que precederam a coordenação das ligações, mais fortaleceu a ideia que a borrasca se avizinhava.
Contudo, tudo se desvaneceu pouco depois, quando se verificou que o tema era relativo a questões derivadas ao Estatuto dos Açores e à sua capacidade de dissolução da Assembleia Legislativa. Que grande desilusão!!! Fez-me lembrar aquela do José Mário Branco " Qual é a tua oh meu? Quem manda aqui sou EU !!! "
Mas analisando melhor, julgo, segundo melhor opinião, que o que se passou foi o seguinte:
A sua querida esposa, D. Maria, tinha para ontem, às 19H00,aqui em Lisboa, a última prova de um vestido de noite, no seu costureiro, para uma recepção a ser dada em honra de um ilustre lider beduíno, que visitará o nosso país, no próximo mês.
Aproveitando a boleia,para não estar muito tempo sem tão dedicada e amada companhia, SEXª falou ao país dum assunto actual e que o incomoda pessoalmente, já que lhe pode retirar algum poder, do pouco - nenhum - que julga que possui.

O amor existe?

Amor-perfeito (viola tricolor)
O amor existe?
NÃO, não existe!
Só existe o amor-perfeito!
Existe afecto, ternura, compreensão, partilha, tolerância e desejo.

Existe também Egoísmo e Paixão, mas qualquer destes estados são estados mórbidos, não saudáveis, e devem ser excluídos das nossas vidas!

Confesso, no entanto, que uma paixão partilhada sabe mesmo muito bem, mas quando termina dói que se farta a uma das partes!
A não ser que se esfume lentamente e a lucidez seja retomada em simultâneo.