O Caroço
Eu comi, ontem no almoço
A azeitona de uma empada;
Depois botei o caroço
Sobre a toalha engomada
Mas a Mamãe logo nota
E me ensina com carinho
- O Caroço não se bota
Sobre a toalha, meu benzinho.
O que ela me diz eu ouço
Sempre, com toda atenção!
E perguntei-lhe: - O caroço
Mamãe, onde boto, então?
- Toda pessoa de linha,
De educação, de recato
O osso, o caroço, a espinha
Põe no cantinho do prato.
E eu então lhe respondo,
Com respeitoso carinho:
Mas o meu prato é redondo,
Meu prato não tem cantinho...
* Livro: Poemas
Bastos Tigre
Posted by Lena Pires
Eu comi, ontem no almoço
A azeitona de uma empada;
Depois botei o caroço
Sobre a toalha engomada
Mas a Mamãe logo nota
E me ensina com carinho
- O Caroço não se bota
Sobre a toalha, meu benzinho.
O que ela me diz eu ouço
Sempre, com toda atenção!
E perguntei-lhe: - O caroço
Mamãe, onde boto, então?
- Toda pessoa de linha,
De educação, de recato
O osso, o caroço, a espinha
Põe no cantinho do prato.
E eu então lhe respondo,
Com respeitoso carinho:
Mas o meu prato é redondo,
Meu prato não tem cantinho...
* Livro: Poemas
Bastos Tigre
Posted by Lena Pires
1 comentário:
Donde parece concluir-se que as crianças são mais realistas e os adultos mais imaginativos...
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