No esplêndido fim de semana que passámos em Tomar, foi-nos proporcionado assistir a um espectáculo de Teatro, levado à cena por uma companhia local, de seu nome Fatias de Cá, no Convento de Cristo.
Como característica não muito habitual, o público observa a acção da peça seguindo os actores que entram e saem das diversas salas, pelo que, cada espectador, pode escolher a personagem que bem entender.
T de LempicKa é uma história escrita por Jonh Krizanc que gira em torno de um herói italiano, Gabriele d'Annunzio, ferveroso seguidor de Mussolini.
O espectáculo começa com a emissão e validação de um passaporte a todos os espectadores, que têm que representar, pois caso contrário, sujeitam-se aos "tiques fascistas", por vezes indelicados, de dois funcionários do Commandante d'Annunzio. Sempre em ambiente, que roça a intimidação, os espectadores são canalizados para uma sala e distribuidos por grupos, para então, acompanharem um dos personagens. A partir daqui tudo bem.
Faço este reparo por me ter admirado com a sujeição e compreensão dos espectadores, que alinhavam e colaboravam, sem o menor reparo, com a prepotência intimidatória dos pseudo- fascistas. Pergunto eu. Seria necessário obrigar o público a participar naquelas cenas? Qual a finalidade?
De qualquer forma o que mais me impressionou foi a naturalidade e conivência demonstradas pelos espectadores, que pareciam fascinados por poderem obedecer a um chefe! Já haverá saudades de que tal suceda? Ou será que é só impressão minha?
Como característica não muito habitual, o público observa a acção da peça seguindo os actores que entram e saem das diversas salas, pelo que, cada espectador, pode escolher a personagem que bem entender.
T de LempicKa é uma história escrita por Jonh Krizanc que gira em torno de um herói italiano, Gabriele d'Annunzio, ferveroso seguidor de Mussolini.
O espectáculo começa com a emissão e validação de um passaporte a todos os espectadores, que têm que representar, pois caso contrário, sujeitam-se aos "tiques fascistas", por vezes indelicados, de dois funcionários do Commandante d'Annunzio. Sempre em ambiente, que roça a intimidação, os espectadores são canalizados para uma sala e distribuidos por grupos, para então, acompanharem um dos personagens. A partir daqui tudo bem.
Faço este reparo por me ter admirado com a sujeição e compreensão dos espectadores, que alinhavam e colaboravam, sem o menor reparo, com a prepotência intimidatória dos pseudo- fascistas. Pergunto eu. Seria necessário obrigar o público a participar naquelas cenas? Qual a finalidade?
De qualquer forma o que mais me impressionou foi a naturalidade e conivência demonstradas pelos espectadores, que pareciam fascinados por poderem obedecer a um chefe! Já haverá saudades de que tal suceda? Ou será que é só impressão minha?
2 comentários:
É só mesmo impressão tua . Podes crer !!!!
É outra forma de fazer teatro. Entrar ou não no jogo é uma opção livre de cada um. Enterremos definitivamente os fantasmas!!
Lena Pires
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