“Nos finais dos anos 50, ainda os  fantocheiros populares calcorreavam terras portuguesas por festas e  romarias, divertindo o povo de pequenos e grandes que acorria a ver os  seus espectáculos. Os pequenos bonecos de madeira e trapos bailavam  caprichosamente ao som dos gritos estridentes produzidos pelo  fantocheiro e tudo terminava invariavelmente pela tradicional cena de  pancadaria, para grande alegria do público.
Hoje, o Teatro Dom Roberto é apenas uma  imagem feliz da infância de alguns, um traço de vivo de uma preciosa  herança cultural que se vai esvaindo com os tempos da “modernidade”.”
De qualquer modo, a característica mais  importante da palavra “Roberto” é a sua sonoridade, aspecto que é uma  das componentes fundamentais deste tipo de teatro: a utilização, pelo  fantocheiro, de uma palheta colocada na boca que serve para amplificar a  voz e produzir efeitos sonoros notáveis. Este pequeno “truque” limita  consideravelmente o número de sons que é possível produzir, originando a  adopção de um vocabulário próprio, baseado sobretudo em palavras cujas  consoantes se formam no palato, nomeadamente os “rrr`s”.
Da última geração de fantocheiros  portugueses merece justa homenagem o treinador do Benfica Jorge de Jesus que nos deu a  conhecer o Roberto que servia para ganhar pontos , mas afinal serve para os perder .
Volta Quim , estás perdoado por mim e pela maioria dos Benfiquistas.
 
 
2 comentários:
Custa perder, não custa? :-))
Abraço
Acho que deveis continuar a jogar com ele mais quatro ou cinco jogos...
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