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quarta-feira, junho 24, 2009

Futebol ...

Não sendo um estratega de futebol e, muito menos, um grande conhecedor dos meandros “futebolísticos” não posso, muitas vezes, deixar passar em branco e concordar com a grande maioria dos “filósofos” que ao tecerem ”profundos comentários” se arvoram em doutos sabichões disto e daquilo e vão metendo argolada de todo o tamanho. Vem isto, a propósito de um artigo que li e vem publicado numa das últimas edições do Jornal Metro ( 16 de Junho - 2009), da autoria de Emanuel Caetano, com um título bem sugestivo. Escrevia assim o referido autor:

“Flores para Quique”. Benfica. É fácil perceber por que Quique Flores não triunfou no futebol português. O discurso elevado de um estudioso do Futebol, o seu “fair-play”, os seus valores morais não se coadunam com a linguagem brejeira utilizada pelos senhores do futebol cá do burgo onde se misturam compadrios entre políticos, empresários, advogados, jornalistas, árbitros e dirigentes desportivos. Um futebol de calças na mão, endividado, que louva a desonestidade, onde a verdade desportiva é questionada e o campeão é proclamado quase por decreto. Os métodos inovadores no plano técnico-táctico do espanhol, na pele de um verdadeiro “gentleman”, amplamente reconhecidos e elogiados no seu país, não foram suficientes para o desvirtuado futebol português que realmente provou desconhecer.

Ora, fazendo eco do que o articulista escreveu, parece-nos que muita coisa estará por contar! O futebol, como todos sabemos, é também um bom campo de amostragem de alguns dos “podres” de que enferma a nossa sociedade.

Temos muitos espelhos, mas este, estou em querer que é um dos mais significativos. Veja-se a, este respeito, a questão “apito dourado” para a qual ainda não vislumbramos um fim.

Mas, e voltando “à vaca fria”, não pretenderá este artigo que chama a atenção para questões tão importantes como valores morais, endividamentos, desonestidade, etc., etc. por em causa a leveza de atitudes que foram tomadas em relação ao treinador? Tenho sobre esta questão, muitas dúvidas! Onde estarão afinal, os sintomas de enfermidade?

É o que deixo à vossa reflexão, muito especialmente, aos Benfiquistas e, a todos aqueles que gostariam de se sentir bem melhor no seio da sociedade em que vivemos.

Espero com muito prazer os vossos comentários.

Francisco Almeida

5 comentários:

H.B. disse...

O articulista não é do Porto , de certeza , mas que ponha os nomes aos bois ...

IFFT disse...

A questão nua e crua é que o sr. Flores como treinador foi incompetente. Toda a máquina que o rodeou fez os possiveis por o ajudar e os resultados obtidos, face às legítimas aspirações existentes à partida, teriam sido ZERO, não fosse a preciosa colaboração de um árbitro zarolho.
Falou sempre do futebol português com uma certa displicência, tendo afastado da sua equipa técnica reputados benfiquistas, que lhe teriam servido para o estudo das equipas adversárias.
Apresentava-se aos jornalistas como um gentleman, e era querido por estes, por tal motivo. Esta é uma técnica de relações públicas, mas que eu saiba, não faz parte das artes de Bem Jogar Futebol.
Qual o Curriculum que teve como treinador antes de vir para o Benfica? Que títulos venceu?
Há portugueses que sempre se entusiasmaram com estrangeiros que falem bem, vistam bem, digam mal dos portugueses e então as mulheres, quando eles são geitosos e atiradiços, não querem outra coisa...
Quanto aos problemas que o futebol portugues tem, que os resolva quem de direito.
Existem os organismos desportivos e um governo democrático neste país, representativo do Povo que o elege.
Existe um poder legislativo e um poder judicial, independentes, como
corolário duma democracia de direito.
Porque será que ainda há pessoas que se julgam mais sérias e honestas que todas as outras?
Pois, por mim ,como sportinguista, tenho imensa pena que este "génio" do futebol, não tivesse continuado por Lisboa e no Benfica,"a distribuir pérolas a porcos", para que o título do Campeonato fosse mais fácil de obter pelas nossas cores.

mc disse...

Alhos ou bugalhos?
Que tem Quique Flores no Benfica a ver com "Um futebol...onde a verdade desportiva é questionada e o campeão é proclamado quase por decreto"? Um político populista não diria melhor...

francisco almeida disse...

Agradeço a resposta do Isaías que não está longe do que eu vou pensando sobre estas questões!
Quanto à do Manuel Carvalho tenho receio de a interpretar mal porque a vejo em duas perspectivas. Temo enfermar de clubismo e, por tal, terei que aceitar a proclamação!!! Queres abrir um pouco mais o jogo, M.C?
Aquele abraço portista!

mc disse...

O autor do artigo quer enaltecer as qualidades de Quique Flores como homem e como treinador de futebol. Por certo merecidamente .Mas em vez de fazer essa análise no âmbito da sua acção no clube ou saad(?) onde desempenhou a sua actividade profissional,extrapola de imediato para o futebol português , que terá os defeitos que lhe assinala mas só interessarão em segundo plano,num momento posterior.Sem segundos sentidos nem ironias.