D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, sugeriu que os políticos descontassem 20% dos seus salários para os necessitados da crise.
Manuel Alegre, o candidato, veio a correr dizer que concorda!
(Aguardo para ver os descontos de Alegre!)
Fiquei perplexo com a proposta!
D.Carlos, Bispo, deveria sugerir essa atitude aos católicos "ricos" (muitíííííííssimo ricos!) - Jardim Gonçalves, Paulo Teixeira Pinto, Teixeira Duarte, Belmiro, Amorim, etc. etc. - aos gestores católicos com ordenados e prémios milionários - Mexia, etc. etc. -, aos pivots católicos das TVs que recebem ordenados escandalosos, aos futebolistas católicos de topo que ganham de forma ofensiva, etc. etc., e a todos os "muitííííssimo" ricos, católicos ou não!
Não sabe ele que os políticos são mal pagos em Portugal?
Porque não falou nos milhões de euros que custou a visita do Papa e que foram retirados dos impostos pagos por católicos e não católicos?
Esses milhões não poderiam socorrer os necessitados da crise?
Claro que os necessitados da crise têm de ser ajudados, com o dinheiro do pagamento das SCUTs, por exemplo!
Santa Demagogia!
Valha-nos Deus!
Nota - Um exemplo dos bons ordenados dos cargos políticos. Quando fui Director do Hospital (rico tacho), de 1997 a 2000, perdi mais de 5.000 € (cinco mil euros - mil contos) por ano, o que somou quase 20.000 € (vinte mil euros - quatro mil contos) nos três anos!
Antes de ser nomeado trabalhava só no Hospital, tinha suspendido a clínica privada.
Fui muito burro! (Serei ainda?)
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