É triste, diz a gente, a vastidão
Do mar imenso! E aquela voz fatal
Com que ele fala, agita o nosso mal!
E a Noite é triste como a Extrema-Unção!
É triste e dilacera o coração
Um poente do nosso Portugal!
E não vêem que eu sou ... eu ... afinal,
A coisa mais magoada das que são?! ...
Poentes de agonia trago-os eu
Dentro de mim e tudo quanto é meu
É um triste poente de amargura!
E a vastidão do Mar, toda essa água
Trago-a dentro de mim num mar de Mágoa!
E a noite sou eu própria! A Noite escura!!
Do mar imenso! E aquela voz fatal
Com que ele fala, agita o nosso mal!
E a Noite é triste como a Extrema-Unção!
É triste e dilacera o coração
Um poente do nosso Portugal!
E não vêem que eu sou ... eu ... afinal,
A coisa mais magoada das que são?! ...
Poentes de agonia trago-os eu
Dentro de mim e tudo quanto é meu
É um triste poente de amargura!
E a vastidão do Mar, toda essa água
Trago-a dentro de mim num mar de Mágoa!
E a noite sou eu própria! A Noite escura!!
Florbela Espanca, in "Livro de Mágoas"
5 comentários:
Não te reconheço neste soneto!
Abraço de ânimo
Nâo é para mim , é para os meus Amigos indefectíveis do QQ.
É demasiado para um frágil corpo humano . Quem tudo quer, tudo perde, diz a gente .
*
Pedido de esclarecimento:quem/o que é o QQ?
Lapso da ninha parte : CQ ( Carlos Queirós ) em vez de QQ . As minhas desculpas
Olha que me assustaste!...
Mas se tivéssemos ganho o professor-adjunto já não era mau de todo! :-))
Abraço
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