O que interessa no futebol, politicamente, é ser uma das actividades económicas mais mafiosas da Europa actual. Os dirigentes são os seres mais corruptos e broncos que alguma vez são tratados com respeito pelos media, os jogadores são meninos mimados que provavelmente pagam menos IRS do que o mais modesto dos merceeiros, e os «torcedores» legitimam tudo isto quando abdicam da sua razão a favor de emoções que são aceitáveis na privacidade das quatro paredes, mas que se tornam perigosas quando obstaculizam qualquer crítica pública à indústria futeboleira.
E há os políticos, claro. Que geralmente tentam encostar-se às emoções colectivas que o futebol gera para terem eles próprios imunidade à crítica, e que pagam esse «encosto» com o nosso dinheiro, em estádios e urbanizações que beneficiam apenas os dirigentes corruptos e os autarcas de bandeirinha e cachecol.
...No Esquerda Republicana
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