FINALISTAS ANO LETIVO 1962/1963
Segui o conselho e deixo-vos um "pedacinho" de "Os Maias"." E como Carlos lembrava a política, ocupação dos inúteis, Ega trovejou. A política! Isso tornara-se moralmente e fisicamente nojento, desde que o negócio atacara o constitucionalismo como uma filoxera! Os políticos hoje eram bonecos de engonços, que faziam gestos e tomavam atitudes porque dois ou três financeiros por trás lhes puxavam os cordéis..." Não me alongo mais mas vale a pena reler... :-))Abraço
DO, excelente ideia lembrar-nos a leitura do nosso querido Eça. Como a RV, também deixo um cheirinho da sua obra, que ocasionalmente me veio à mão, ao abrir o livro "Textos do distrito de Évora", VI das obras completas de Eça , edição da RBA, páginas 481/2:"Agora percorro os jornais; vejo isto: queixas,declamações, acusações vagas. Todos pressentem que estamos numa crise, que não foi criada por estes ou aqueles, mas trazida pela fatalidade das coisas.(...)Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que,por toda a Europa, uma crise financeira está minando as nacionalidades? (...) O que virá, não se sabe; que há-de vir alguma coisa é verdade ; se a felicidade social, se apenas o elemento duma nova dissolução, se a grandeza e a justiça, se o desalento e a decadência,isso quem o sabe?" Actual,não acham?!...Urze dos Montes
Ora essa!Actualíssimo este nosso Eça, infelizmenete!Boa escolha, Urze dos Montes!Abraço
Então se há ceto e tal anos a conjuntura era idêntica e o mundo deu tantas voltas, porquê tantas preocupações e dores de cabeça?Valerá a pena?
Só acho que vale a pena, mesmo que seja só a fingir que se aguenta a dor e o incómodo, que fazem parte do arsenal de estratégias para a sobrevivência humana. Será que ocorrem de facto mudanças ou apenas reajustes globais nos sistemas que nos enformam?
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5 comentários:
Segui o conselho e deixo-vos um "pedacinho" de "Os Maias".
" E como Carlos lembrava a política, ocupação dos inúteis, Ega trovejou. A política! Isso tornara-se moralmente e fisicamente nojento, desde que o negócio atacara o constitucionalismo como uma filoxera! Os políticos hoje eram bonecos de engonços, que faziam gestos e tomavam atitudes porque dois ou três financeiros por trás lhes puxavam os cordéis..."
Não me alongo mais mas vale a pena reler... :-))
Abraço
DO, excelente ideia lembrar-nos a leitura do nosso querido Eça. Como a RV, também deixo um cheirinho da sua obra, que ocasionalmente me veio à mão, ao abrir o livro "Textos do distrito de Évora", VI das obras completas de Eça , edição da RBA, páginas 481/2:
"Agora percorro os jornais; vejo isto: queixas,declamações, acusações vagas. Todos pressentem que estamos numa crise, que não foi criada por estes ou aqueles, mas trazida pela fatalidade das coisas.(...)Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que,por toda a Europa, uma crise financeira está minando as nacionalidades? (...) O que virá, não se sabe; que há-de vir alguma coisa é verdade ; se a felicidade social, se apenas o elemento duma nova dissolução, se a grandeza e a justiça, se o desalento e a decadência,isso quem o sabe?"
Actual,não acham?!...
Urze dos Montes
Ora essa!
Actualíssimo este nosso Eça, infelizmenete!
Boa escolha, Urze dos Montes!
Abraço
Então se há ceto e tal anos a conjuntura era idêntica e o mundo deu tantas voltas, porquê tantas preocupações e dores de cabeça?
Valerá a pena?
Só acho que vale a pena, mesmo que seja só a fingir que se aguenta a dor e o incómodo, que fazem parte do arsenal de estratégias para a sobrevivência humana. Será que ocorrem de facto mudanças ou apenas reajustes globais nos sistemas que nos enformam?
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