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sábado, julho 02, 2011

A pedido, não vou abandonar os meus postais!

INFORMAÇÃO:

Dado que houve algumas manifestações de pena, umas públicas, outras privadas, por deixar de postar sobre o que se passa no nosso país, não querendo desiludir ninguém, de forma soft, retomo os comentários sobre o nosso dia a dia!


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Deliciosa esta resposta ao Saraiva do SOL!
Lê primeiro o artigo do Saraiva e depois a resposta.

Fazer a mesma vida gastando metade (Clica para ler tudo)

por José António Saraiva

As empresas têm de ser aliviadas, porque criam emprego, e os pobres não podem ser mais sobrecarregados; tem de ser, pois, a classe média a pagar a crise.


Como vê, a crise pode contribuir para vivermos melhor – com menos. Não é necessariamente um problema – é uma grande oportunidade para mudarmos alguns hábitos.

Se quiseres rir, ou chorar, lê esta resposta:

CLASSE MÉDIA (Clica para ler tudo)

Camarada Van Zeller, apesar dos meus 485€ de base, estou numa de classe média à la Saraiva. Esta opção acarreta uma clara intenção filantrópica. Quero ajudar a pagar a factura da crise.
A minha postura, neste momento, é a do guerreiro samurai contra ventos e tempestades. Sangue, suor e lágrimas, caro Van Zeller. É isso que sinto nos meus concidadãos, e é esse sentimento que pretendo trazer ao meu coração.
...

Fatos não visto, mas já substituí toda a indumentária. Limito-me à farda fornecida pelo bom patrão. Aos domingos, lá ponho uma camisita comprada nos ciganos e a boa ganga do mercado de Santana. Tenho um par de sapatos para o ano inteiro. Compro-os sempre no Inverno. Chegados ao verão, têm buracos. Mas não importa, faz de conta que é ar condicionado. Os pés respiram melhor. Há muito que optei por férias cá dentro. Tão dentro, tão dentro, tão dentro, que raramente saio de casa. Os aeroportos são, sem dúvida, um risco desnecessário e um incómodo evitável. Sobretudo para quem lhes pode sentir o cheiro. Nunca tive, nem sei o que é, um Mercedes E, um Mercedes C, Audi 6 ou um Audi 4, mas desde 1999 que tenho o mesmo e bom velho Ibiza. Não me incomodam os seus soluços nem a falta de ar condicionado. É para isso que servem os vidros e, em nome da crise, não há cá calores que justifiquem luxos. Aos hotéis, prefiro a tenda de campismo. Enfim, sigo, na linha do bom Saraiva, os meus próprios princípios de frugalidade. Diga-se também que só uma vez na vida comprei o Sol. Seria um desperdício inconcebível gastar dinheiro com as merdas que o Saraiva escreve.


2 comentários:

Anónimo disse...

DO,folgo saber do teu regresso à velha forma!
Quanto às "ideias brilhantes" do Saraiva...,nem sei o que acrescentar aos vários comentários,mas o homem é uma anedota e tem um finíssimo sentido de humor!!!!
gb

mc disse...

No Inquérito na revista Pública de hoje, à pergunta "Qual o luxo pré-crise de que tem saudades? ", a entrevistada desta semana, a escritora Luísa Costa Gomes, responde:

«As pessoas terem alguns direitos.»