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sábado, julho 16, 2011

Pontos de viragem?

Férias, leitura de fim-de-semana (Visão), onde encontrei uma descrição de "livros salva-vidas" para ler em férias.

Dei por mim a pensar, que livro, que filme e que canção tiveram mais ressonância dentro de mim? Não o melhor livro, o melhor filme ou a melhor canção, mas antes os/as que tiveram mais impacto, independentemente da razão, dentro de mim.

Então foi assim:

Livro:

Corpos e Almas, de Maxence Van der Meersch, história de médicos trabalhando em terras mineiras na região de Lille. Fui à Wikipédia e vi que teve o Prémio da Academia Francesa, em 1943. Li-o nos meus 14 anos e marcou-me profundamente. Acredito que pode ter sido um dos factores que condicionaram a minha vida profissional. Provavelmente se o tivesse lido agora não lhe acharia grande interesse!

Filme:

Cinema Paraíso, de Giuseppe Tornattore, a história do cinema contada de uma forma sublime. Vi-o vezes sem conta e tenciono continuar a vê-lo. Quando o revejo continuo a "sentir" as emoções primeiras. Fiz uma cópia do DVD, para preservar a qualidade.

Canção:

Perdoname, Marino Marini, os “amores”, ou antes, os “desamores” dos 15 anos, nas férias, na minha terra. Dolicodoce, boa para jovens adolescentes dos anos sessenta, ou "sessentagenários" que recordam.

Pois…é um postal de férias e de fim de semana.

3 comentários:

Anónimo disse...

Boas opções para reviver momentos felizes da juventude que também me deliciaram e continuam a deliciar. UM

Anónimo disse...

"Sessentagenários"..,esta acabou comigo.Tinha acabado de ouvir o Perdoname e sonhar que tinha 15!
Parece que foi ontem e já lá vai meio século.
gb

Adérito Veloso disse...

Caro Anónimo,
Este delicioso filme - "Cinema Paraíso", leva-nos numa viagem no tempo, de regresso à nossa adolescência. O ambiente daquela sala de cinema e os personagens representados trazem-nos à memória, figuras que eram, como hoje se diz, autênticos "postais", bem como, cenas vividas no nosso velhinho Cine-Teatro Camões.
Eu também o tenho em versão DVD e de vez em quando, quando quero mergulhar no passado mais feliz... vejo-o.
Que diabo, recordar não é viver?
O conjunto italiano Marino Marini com o seu êxito "Perdona-me" trás-me à memória as Verbenas no Jardim junto ao Fervença, onde todos os Verões, depois de jantar, fazíamos em grupo a nossa passeata em volta dos canteiros ao som desta e de outras músicas, tocadas pela aparelhagem do Sr. Ribeiro.
Hoje, o nosso tempo é outro, os nossos gostos não são naturalmente os mesmos. Com 15 anos o que estava a dar era o delicodoce. Cada coisa no seu lugar!

Bem haja,

Adérito Veloso