O NERVOSISMO DE JOSÉ MANUEL FERNANDES
Os editoriais do jornal Público já não são editoriais, são momentos de raiva de José Manuel Fernandes que acha que se pode substituir aos líderes dos partidos da oposição, incluindo a sua preferida, talvez por achar que são incapazes. O seu editorial dedicado à moratória do crédito à habitação é um bom exemplo desta postura degradante para o jornalismo.
«Aliviar o pagamento das prestações em ano eleitoral, mas permitindo que reapareçam mais tarde, mais altas e com juros, é tomar por parvo quem está aflito
Quando ontem o primeiro-ministro acabou de fazer a sua intervenção de abertura do debate quinzenal na Assembleia da República alguém tinha de lhe colocar, de imediato, uma questão: como pretende o Governo concretizar o corte para metade das prestações mensais de crédito à habitação dos agregados onde um dos membros está desempregado? Trará tal medida algum custo futuro para os beneficiários de hoje?»
O que José Manuel Fernandes afirma não é inteiramente correcto, é verdade que serão pagos juros, mas esquece-se que são quase simbólicos, para além de serem parcialmente suportados pelo Estado.
Na opinião de José Manuel Fernandes o Governo não deve Governar, apesar de ser um Governo legítimo e de ter que enfrentar uma crise. Belo conceito de democracia o deste voluntarioso ideólogo que a direita foi buscar em tempos à extrema-esquerda.
in O Jumento
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