A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

quarta-feira, abril 28, 2010

O carimbo do merceeiro

"A minha loja é pequena, com uma margem de lucro muitíssimo reduzida, trabalho eu e a minha mulher. Eles vêm, pedem para carimbar e assinar o papel e ficam satisfeitos. A um que me pediu emprego, fiz-lhe uma proposta de salário mínimo, para que a minha mulher possa dar atenção aos filhos. Ele exigiu mais e queria que o pagamento fosse sem recibo para continuar com o subsídio de desemprego. Disse-me que há quem o faça."
"O pequeno comerciante diz-me que não pode ir por esse caminho, a fiscalização penaliza-o, mas com tantas solicitações começa a pensar seriamente em começar a cobrar pela colocação do carimbo."
Li este comentário, no diário gratuito Global de hoje, de autoria do jornalista Leitão Baptista.
Expressa de uma forma clara, a mentira de toda a política de trabalho que este Governo continua a prosseguir e do qual não dá mostras de arrepiar caminho.
Este caso versa o subsídio de desemprego, mas poder-se-ia referir ao subsídio de reinserção social em que a situação é mais gritante.
Com mais esta forma de esbanjar dinheiro, de forma descontrolada, não é de admirar que a situação tenha chegado ao ponto a que chegou, estranhando-se apenas que a causa apontada pelo Governo seja apenas originada pela crise internacional...
Mas, já que estamos em tempos de greve é altura de todos os pequenos comerciantes adoptarem a mesma posição, da mencionada pelo merceeiro do artigo em questão, e recusarem-se a assinar os cheques e vales, deixando de colaborar com o governo em falsas situações de carácter sócio-económico.

5 comentários:

Anónimo disse...

De facto, há uma grande hoste que é profissional dos vários subsídios. Eu conheço uns quantos que nem sequer são cautelosos, nem nas atitudes nem nas conversas. Exibem "a estupidez" do governo, que eles "nâo são parvos".
É o completo aviltamento do dinheiro ganho pelo trabalho. E estão dentro da lei...já que não trabalham em parte alguma. Mas têm dinheiro!...Não comem em casa, fumam, bebem, jogam, eu sei lá!Donde vem? Uns "ganchos"...
Como é que eu sei? Eu moro num 4º andar e, um dos estabelecimentos comerciais do prédio é um café restaurante. Quando não chove, sentam-se na esplanada e explicam tudo isto para quem quer ver e ouvir. Muitas vezes saio da janela, já que se me torna difícil ouvir e calar. Fazer o quê?
Mas pronto, eu pago para eles, tudo bem.
E eu que não quis dar aulas só porque as férias eram muito grandes e nesse tempo não se ganhava!!!Nem tanto nem tão pouco!
Vá, já me acalmei.
Um abraço.
Fbbc

Anónimo disse...

Então e eu não sei.Moro num local,
que deveria estar preenchido por
moradias geminadas.Quatro anos após
ter adquirido a minha fracção,a
construção de mais moradias parou,
não sei porquê,a CMS tomou posse
administrativa dos terrenos,sem nos
consultar, começou a contruir uma
ilha ou Ghetto,no meio das moradias
Blocos de três andares,alujou 114 famílias, uma miscelânia de Ciga_
nos;Caucasianos;Africanos,etc.É ve_
los a sujar;a partir as pobres àr_
vores a invadir os estabelecimentos
a saltar para dentro dos nossos
quintais e a apoderarem-se descara_
mente de qualquer objecto que lhes
interesse,a mim até garrafas de li_
xivia, quem me as levava eram umas
irmãs a quem dava um pacote de bo_
lachas todos os dias.Os adultos nas
suas conversas ,até nos tranportes
públicos se vanglorisam que não ne_
cessitam trabalhar, porque o RM da
familia ultrapassa os mil euros.Na
escola onde eu com 65 anos,veterano
da guerra colnial,com um cancro no
estômago,só daqui a cinco poderei estar livre dele,ainda trabalho,es_
tes cavalheiros me têm dado proble_
mas.Nos hospitais ou qualquer outro
seviço público querem ser logo
atendidos,ameaçam fisica e verbal_
mente.São minorias?pois são,mas
convem-lhes,porque à sua sombra fa_
zem o que querem,porque não se
integram?.Agora se eu quizer vender
a minha casa e ir embora muito di_
ficilmente o conseguirei,nem por
metade do preço.Desculpai a minha
falta de educação em escrever tão
extenso comentário,incomodando-vos
com o meu desabafo.Perdoai.
CN

DuarteO disse...

Há, realmente, imensos casos lamentáveis de "xico-espertismo"!
Mas não estaremos a ver as árvores em vez da floresta?
Serão todos assim?
Porque não actua a fiscalização nesses casos?
O princípio está certo, a utilização fraudulenta e a fiscalização incompleta estão errados.

Anónimo disse...

A utilização fraudulenta é muita,diria mesmo que é a floresta onde existem algumas árvores sãs.Subsídios,subsídios..,quanto mais pequenas são as terras mais se dá por isso.Há muita gente que agora vive disso e dos cursos de formação.Agora faz um curso de cozinha,acaba este faz jardinagem,depois padaria,etc,etc..passeia os livros debaixo dos braços e recebe o ordenado mínimo! É bem melhor que trabalhar.
gb

mc disse...

Isto é pura demagogia . O primeiro político militante limpo de culpas que atire a primeira pedra. Triste é observar que após tanta "política" que conduziu a este aperto, a solução primeira aponte para os desgraçados . Quem se lixa continua a ser o mexilhão. A solução segue sempre a parte mais fraca...