quinta-feira, março 31, 2011
Sem vontade , nem inspiração para escrever seja o que for ..
terça-feira, março 29, 2011
*Hiper Fachada em Berlim*
Malaguenha Salerosa
segunda-feira, março 28, 2011
Muito bom , didatico e interessante .....
sábado, março 26, 2011
sexta-feira, março 25, 2011
O sporting está safo e os portugueses também ....
Chineses a aguardar para verem um jogo do Sporting |
Silêncio ...
quinta-feira, março 24, 2011
A nova marcha do Sporting ...
Mais um poema do Zé Fins ....
A Vilania
O fim da historia?
Quando há uns anos Francis Fukuyama “decretou” o fim da história, mais não queria dizer que as ideologias tinham morrido, ou melhor, tinham morrido as ideologias dos outros, a dele não!
Era o “renascimento” do neo-liberalismo, mais tarde desenvolvido e aplicado pelos neo-com bushistas e seus admiradores. Politicamente era o mundo unipolar e a guerra preventiva. Era o Império!
Viu-se no que deu, chá nos Açores, - ou terá sido café? -, guerra do Iraque, crise de sub-prime, falência de bancos americanos e outros, Madoff, milhares de americanos sem reformas, crise financeira mundial. Islândia, Grécia, Irlanda, Portugal! E quem mais se seguirá?
A realidade encarregou-se de mostrar que não é assim tão simples, as ideologias não morreram e estão para durar, provavelmente de forma eterna.
Perante qualquer acontecimento, nós tomamos posição, de forma mais ou menos explícita, no nosso intimo ou partilhada com os outros, consciente ou inconsciente, mas tomamos posição.
Até os que se dizem neutros, sem cor política, estão a tomar posição, a posição dominante.
Por isso não adianta dizer “não tenho cor política”, “sou neutro”, “não quero saber de política”, porque isto já é tomar posição!
Não ter partido é diferente de não ter posição. Eu não tenho partido mas tenho posição, bem explícita nos comentários que faço.
Defender a nossa opinião, democraticamente, com tolerância e educação, respeitando a dos outros, é um dever de cidadania.
E não se esqueçam, sem demagogia! Pode ser com humor...
Foi assim...
No meu primeiro ano da faculdade inscrevi-me como sócio da Unítas, cooperativa livreira da malta estudante, para poder comprar livros mais em conta.
Nesse mesmo ano comprei este livro que foi um dos pilares da minha formação pessoal, ajudou-me a ver o mundo de uma forma mais humanista e global!
Apesar de escrito em 1938, ainda é uma boa síntese sobre a forma como o Homem evoluiu na Terra, reagiu ao meio e interagiu com o seu semelhante!
quarta-feira, março 23, 2011
Soares e Sampaio angustiados!
É que a bancarrota pode eclodir com o desenlace da crise.
E há 5 candidatos que querem meter a mão no pote.
E um deles quer o FIJ! (fundo de investimento em jogadores)
E não é que um deles já emite comunicados em inglês, não passando cartão aos sócios, para convencer os treinadores e jogadores europeus a virem para o SCP!
E o actual presidente?
Está caladinho que nem um rato, esfregando as mãos e saboreando a sua vingançazinha pessoal!
Memórias de um pote!
Uns serviam para cozinhar alguns alimentos - caldo verde, cozer batatas, etc -, no dia a dia, durante o inverno, e outros, os maiores, serviam para cozer as carnes para o fumeiro.
Os maiores, fora a época do fumeiro, utilizavam-se para guardar o pão de trigo que era cozido no forno de casa, ou comprado na padaria em Mirandela.
Quando queríamos pão tínhamos de meter a mão no pote!
Naturalmente.
Era frequente esconder-me dentro de um deles, o maior, nas brincadeiras com irmão e primas/os.
Era um grande pote...
Demagogia e demagogo!
O Dicionário Electrónico Houaiss distingue:
Demagogia:
substantivo feminino
1 Rubrica: política.
hegemonia política das facções populares
2 Rubrica: política. Uso: pejorativo.
poder de natureza tirânica ou imoral exercido em nome das multidões
3 Rubrica: política. Uso: pejorativo.
ação que se utiliza do apoio popular para conquista ambiciosa ou corrupta de poder
3.1 Rubrica: política. Uso: pejorativo.
o discurso us. para esta finalidade
4 Derivação: por extensão de sentido. Uso: pejorativo.
ação ou discurso que simula virtude com objetivos escusos
Demagogo:
substantivo masculino
1 Rubrica: história.
na Antiguidade grega, cada um dos líderes do partido democrático
2 Rubrica: política.
líder de um grupo político representativo ou pretensamente representativo dos interesses populares
adjetivo e substantivo masculino
Rubrica: política.
3 Diacronismo: antigo.
que ou o que age de acordo com os interesses populares; que ou aquele que os defende
4 Uso: pejorativo.
que ou o que age de forma interesseira e ambiciosa, ao mesmo tempo que simula, esp. através do discurso, virtude ou comprometimento com os interesses populares
Com isto desejo que, quem tem demagogia e demagogo na ponto dos dedos, diga qual dos tipos quer referir.
É útil e educativo!
Post 2 .... resposta do MC ao DO
" A nível colectivo, a recordação mais forte é uma crise generalizada. Em 83 já tinha havido dez eleições desde 74, havia greves, salários em atraso,uma dívida externa gigantesca.
...no verão, ...o país estava à beira da bancarrota. A corrupção tornara-se indisfarçável, empresas faliam, a fuga de capitais era alarmante.Desvalorizou-se o escudo, pediu-se um novo empréstimo para investimento, venderam-se trinta toneladas de ouro. Na Europa e arredores, o nosso rendimento per capita só tinha abaixo de si a Turquia.
Na Assembleia da República, para negociar medidas de combate à corrupção, por duas vezes faltou o quorum.
A seguir os impostos aumentaram, houve novas greves, a dívida externa cresceu seiscento milhões de dólares num semestre.
O FMI interveio, para evitar o descalabro. Mas obviamente nada fez para resolver os problemas estruturais do país.
Depois de três anos consecutivos de seca, houve chuva e inundaçõrs quando um temporal desabou, causando mortes e milhares de desalojados.
No fim de 84 cem mil trabalhadores tinham salários em atraso e em muitas casas havia fome.Mas só metade dos políticos declararam rendimentos.(.....) Pediram-se novos empréstimos para pagar dívidas, a dívida externa subiu mais e havia quatrocentos e cinquenta mil desempregados.(.....)"
Lê-se na página 106 e ocupa as duas primeiras linhas da página seguinte, que continua a referir as memórias do narrador e sua amada.E passo à página 109, já sobre o ano de 87, onde se lê:
"Em Portugal as greves continuavam, houve greve na ESBAL, a que aderiste, em Fevereiro.Pouco antes da morte de Zeca Afonso.(...)
Numa entrevista Zenha acusava os titulares de cargos políticos de não terem responsabilidade penal efectiva e de fazerem o que queriam impunemente, o que não era compatível com um estado de direito.
Houve um boom na Bolsa e em Outubro de 87 as Bolsas de todo o mundo entraram em queda livre. Só se falava de 1929.
Tudo isto são memórias soltas, a realidade foi naturalmente muito mais complexa. No entanto ainda conservo alguns recortes de jornais, que agora folheio para recordar fragmentariamente algo do que então acontecia.(.....).
De qualquer modo no meio da crise generalizada a nossa felicidade pessoal era um bem precioso, um pequeno milagre a defender ciosamente da enorme turbulência à nossa volta.
Vivíamos em equilíbrio num país em desequilíbrio....Pediam-nos sacrifícios brutais, mas depois de uma revolução e de um período pós-revolucionário conturbado estávamos dispostos a pagar um alto preço por um país democrático e normal.
Mas não é disso que quero falar-te agora,(.....)" , acrescenta Paulo , o narrador, à sua bem-amada Cecília.
Temos que valorizar o que temos de melhor e ... esperar que não haja dilúvio!
A crise económica vai , a partir de agora , chegar a todos ...
Já só comem queijo podre |
...carne seca ... |
Só bebem vinho velho |
O carro já nem tem telhado |
e a banheira está ao ar livre |
Querias ...toma |
Até que en.......fim
terça-feira, março 22, 2011
Post!
Só que o que me apetece dizer não vos interessa nada.
Por isso é melhor estar cego, surdo e mudo!
Até ao dilúvio!
segunda-feira, março 21, 2011
Poesia ..
vão ser colocados em lugares mais úteis.
Por exemplo, observadores de pássaros
(enquanto os pássaros não
acabarem). Esta certeza tive-a hoje ao
entrar numa repartição pública.
Um senhor míope atendia devagar
ao balcão; eu perguntei: «Que fez algum
poeta por este senhor?» E a pergunta
afligiu-me tanto por dentro e por
fora da cabeça que tive que voltar a ler
toda a poesia desde o princípio do mundo.
Uma pergunta numa cabeça.
— Como uma coroa de espinhos:
estão todos a ver onde o autor quer chegar? —
Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"
domingo, março 20, 2011
Poesia...
Quem tem lido os jornais e ouvido as TVs já notou que pululam por aí verdadeiras ”pérolas literárias”, dignas de Eça de Queiroz, que vão ficar no imaginário português, tal a profundidade, subtileza e beleza de construção.
Vejamos:
“O PSD não está com pressa de ir ao pote”
“Não vamos ajudar a descalçar a bota”
“Se eu fosse primeiro-ministro não estávamos hoje com as calças na mão”
Quem será o “poeta”, autor destas maravilhas?
sábado, março 19, 2011
Lua...
As férias não começaram...
Férias...
Nesta época de crise política em aceleração, para não "ferir susceptibilidades", involuntariamente, quando regressar, será para postar sobre livros, fotos, música, poesia, "coisas lindas e doces" que aqueçam os corações!
De regresso à base ....
No alto do Arco do Triumfo . Fazia um frio de rachar . |
Será assim logo à noite.
Toma lá que é democrático!
Discussão
- Desconfio que a democracia não resulta. Juntam-se astronautas, bodes,
camponeses, galinhas, matemáticos e virgens loucas e dão-se a todos os
mesmos direitos.
Isso parece-me um erro cósmico. Desculpa.
Desculpei mas fiquei ofendido. Que a democracia era aquilo mesmo, e ainda
com conversa fiada como brinde, isso sabia eu. Que mo viessem dizer,
era outra coisa.
Fiquei ainda mais ofendido, até porque não gosto de erros cósmicos.
Acho um snobismo.
- Eu sou democrático - rugi entre dentes, como resposta. - Tenho amigos no exílio,
todos democráticos.
Foram para lá por serem democráticos. É um sacrifício que poucos fazem,
ir para o exílio e ser professor universitário exilado e democrático.
Eras capaz de fazer isso?
- Não sou democrático.
Não havia resposta a dar. Nenhuma. Ele não era democrático, não
sabia de democracia.
Eu sim, sou democrático, até já quis ir à América, que me afirmaram que
lá é que é a democracia.
Recusaram-me o visto no passaporte, disseram que eu era comunista!
Viram isto?
Mário Henrique Leiria
Contos do Gin-Tónico