O jovem e aventureiro D. Sebastião, rei de Portugal, desaparecera a 4 de Agosto de 1578, na batalha de Alcácer Quibir, travada contra os mouros em Marrocos, no Norte de África. Deste acontecimento viria a resultar uma grave crise dinástica para o país, com consequências políticas embaraçosas. A sucessão ao trono foi garantida por seu tio-avô – o Cardeal D. Henrique ( 1578-1580), existindo, todavia, outras hipóteses de sucessão como as de D. António Prior do Crato, de D. Catarina de Portugal e seu filho D. Teodósio, do Duque de Sabóia, filho da infanta D. Beatriz, de Filipe II de Espanha e outras mais.
À morte do Cardeal-Rei, em 1580, e apesar dos outros candidatos, o trono de Portugal virá a ser ocupado pelo neto de D. Manuel I, Filipe II de Espanha, que acabará por ser reconhecido como rei de Portugal nas Cortes de Tomar de 1581. Filipe II e os seus sucessores ( Filipe III e Filipe IV de Espanha ) por cá governaram durante 60 anos - de 1580 a 1640. E foi, exactamente, no dia 1º de Dezembro de 1640, que 40 fidalgos portugueses se dirigiram aos Paços da Ribeira onde se encontravam a Regente de Portugal - Duquesa de Mântua (representante da coroa espanhola) e o seu secretário - Miguel de Vasconcelos.
D. Miguel de Almeida, à frente de outros conspiradores, invade o Paço e depois de vencer algumas resistências, assomou a uma das janelas e, sob enorme comoção, gritou:
Liberdade! Liberdade!
Viva el-Rei D. João IV.
Na rua, Jorge de Melo e os seus tomaram à sua conta a guarda castelhana. O clérigo de Azambuja e o Padre Nicolau da Maia, amotinaram o povo e romperam pelas escadas do paço. António Telo e muitos fidalgos, entre os quais íam os filhos de D. Filipa de Vilhena, irromperam pela galeria que comunicava com o forte e em uníssono, gritaram:
Viva D. João IV!
Presa a Regente e morto o Secretário, Portugal recupera a sua independência. D. João II - 8º Duque de Bragança é coroado rei de Portugal, com o título de D. João IV - o Restaurador.
Aclamação de D. João IV, da autoria de Veloso Salgado ( Museu Militar, Lisboa)
À morte do Cardeal-Rei, em 1580, e apesar dos outros candidatos, o trono de Portugal virá a ser ocupado pelo neto de D. Manuel I, Filipe II de Espanha, que acabará por ser reconhecido como rei de Portugal nas Cortes de Tomar de 1581. Filipe II e os seus sucessores ( Filipe III e Filipe IV de Espanha ) por cá governaram durante 60 anos - de 1580 a 1640. E foi, exactamente, no dia 1º de Dezembro de 1640, que 40 fidalgos portugueses se dirigiram aos Paços da Ribeira onde se encontravam a Regente de Portugal - Duquesa de Mântua (representante da coroa espanhola) e o seu secretário - Miguel de Vasconcelos.
D. Miguel de Almeida, à frente de outros conspiradores, invade o Paço e depois de vencer algumas resistências, assomou a uma das janelas e, sob enorme comoção, gritou:
Liberdade! Liberdade!
Viva el-Rei D. João IV.
Na rua, Jorge de Melo e os seus tomaram à sua conta a guarda castelhana. O clérigo de Azambuja e o Padre Nicolau da Maia, amotinaram o povo e romperam pelas escadas do paço. António Telo e muitos fidalgos, entre os quais íam os filhos de D. Filipa de Vilhena, irromperam pela galeria que comunicava com o forte e em uníssono, gritaram:
Viva D. João IV!
Presa a Regente e morto o Secretário, Portugal recupera a sua independência. D. João II - 8º Duque de Bragança é coroado rei de Portugal, com o título de D. João IV - o Restaurador.
Aclamação de D. João IV, da autoria de Veloso Salgado ( Museu Militar, Lisboa)
By F.A.
3 comentários:
Almoçámos bem perto do agora chamado
Palácio da Independência de onde foi proclamada a restauração da soberania nacional. ...mas não pudemos celebrar in loco pois o palácio da ginginha ,em frente, tinha sido encerrado dias antes pela ASAE... (mc)
Almoçámos bem perto do agora chamado
Palácio da Independência de onde foi proclamada a restauração da soberania nacional. ...mas não pudemos celebrar in loco pois o palácio da ginginha ,em frente, tinha sido encerrado dias antes pela ASAE... (mc)
Manuel,se a ASAE,encerrou a casa
comercial é porquue tudo estava bem..Fazemos ideia.
Bartolomeu
Enviar um comentário