Uma vez mais, alguns dos “ colheiteiros de 63 “ relembraram os festejos do dia 1º de Dezembro, o dia da Academia, tradição e ponto alto da sua vida académica, dos verdes anos da sua juventude, das brincadeiras e dos sonhos que na sua Bragança, ao longo da frequência do Liceu, os ajudariam a crescer e a transformar-se em Homens e Mulheres com respeito pelos valores humanos, morais sociais, dentro de um verdadeiro espírito cívico e comunitário!
Quem não se lembra das visitas furtivas aos cafés e bares que, já fora de horas, aturavam a rapaziada com “ tainas e comesainas “ onde não faltavam os célebres galináceos “ oferecidos “ por algumas colegas e gente amiga que nos indicavam os segredos e estratégias “ de como fazer e actuar “, para que tudo corresse da melhor forma no momento dos “assaltos” nocturnos!
Às vezes, aconteciam percalços inesperados, e então lá estávamos nós a contas com a polícia!... Felizmente tudo acabava sempre bem.
Até as “traquinices “ nas entradas no cinema. Pobre “Chico Judeu“… que ainda nos aturou algumas. Para ele, o meu sincero respeito.
E já que estamos de feição apresento humilde homenagem a tantos que nos ajuda-ram e desculparam nas “malandrices “ cometidas: aos srºs Lelo e Costa, às “ meninas Mariazinha, Isaura e Ilda “ e ao srº Acácio da Secretaria.
Para aqueles que nos ensinaram e ajudaram a crescer intelectualmente e que perderam muitas horas do seu descanso connosco, o nosso especial agradecimento. Por tanta disponibilidade demonstrada, um caloroso muito obrigado aos Drºs. Felgueiras, Domingos Rijo, Eduardo Carvalho, Fernando Subtil, Emeletina Pires, Antónia Mariano, Maria Ana; aos srs. Arquitectos Manuel Ferreira, Telmo e Varejão que sempre nos prestaram colaboração inestimável. Aos nossos queridos professores que para não magoar, por esquecimento, não destaco nominalmente. Apenas duas excepções por razões especiais: o desejo de bem estar à querida “tia “ Carolina Pires e de melhoras à Drª Gracinda. A tantos outros que naturalmente também mereceriam o nosso respeito e admiração e, que deveriam ser mencionados e não o foram, ( a memória é traiçoeira ) a nossa homenagem e agradecimento!
E depois dos agradecimentos passemos, então, ao programa das festas.
Na véspera do encontro, mal chegados a Lisboa, as honras de anfitrião foram-nos prestadas pelos caríssimos “ colheiteiros “ Hélder e Isaías. Pobre Isaías… que foi retirado de casa, a toque de tambor, pelo Hélder que não se deixou comover com a
“ gripite “ aguda do seu amigo/irmão. Sei que posso falar assim, não é verdade?
Lá fomos, então, os quatro ( a Noémia também ía ) jantar a um restaurante “ cas-tiço “ - En’ clave de seu nome, que ao longo da refeição nos brindou com “ mornas e coladeras “ de Cabo Verde, ao vivo. Aí permanecemos até cerca das 11h30.
No dia seguinte, pelas 13 horas, os “colheiteiros “ e alguns amigos do tempo de Liceu, juntaram-se para o almoço comemorativo nas instalações da Antiga Cooperativa Militar, sita na Rua de S. José, na baixa Lisboeta, nas proximidades do antigo cinema Condes, aos Restauradores.. Belo edifício, com salas e tectos principescamente decorados, lembrando faustos antigos. Enfim, um convite tentador “ à venda de património “. Perdoem a chalaça!
A ementa, como seria de esperar, cumpriu a tradição! Depois dos aperitivos e entradas foi servida, como prato principal, “ galinha de cabidela”. A seguir, houve sobremesas variadas e em abundância. Para terminar a refeição um bom café e bebidas “ digestivas “.
A boa disposição reinou na sala. Trautearam-se os hinos alusivos ao dia e para cumprir a “praxe” não faltaram os discursos por parte da organização e pelo Presidente da Academia, de então.
Tudo esteve muito bem. Até no preço! Parabéns Isaías pela escolha. Após a refeição, lá pelas 17 horas, a malta começou a debandar. O Helder correndo até ao estádio da Luz para ver o “seu” Benfica contra o glorioso F.C. do Porto. E mais não digo para não acicatar os ânimos!!!
Já me ía esquecendo de mencionar que marquei algumas faltas de presença. Isto de nunca podermos estar todos… tem de acabar! Pode ser que , ainda, um dia… Quem sabe!!!
Para compensar foi com muito prazer que registámos a presença da nossa querida professora, para os mais íntimos , “ Lolita”. Que bom! Nem imaginam! Está na mesma. A passagem dos anos quase não a beliscou. Acreditem. Para ela o nosso muito obrigado. Que continue a aparecer, como prometeu.
Um obrigado também às manas Carvalho, Luísa e Ana, que serão sempre muito bem vindas, ao Zé Manuel Chiote, pela disponibilidade extensivo à amiga Natália Aragão que também nos presenteou com a sua presença. Finalmente, um carinho muito ternurento para as mais novinhas do grupo, as filhas da “ colheiteira” Zélia Padrão. Pode ser que o fermento pegue… quem sabe?
O nosso dia continuou bem na companhia dos queridos “colheiteiros” Osório e Maria dos Anjos, com quem tivemos o prazer de jantar e nos “ aturaram “ até `a hora de regresso a casa. Antes, passámos pelo Casino de Lisboa, mas sem grande sorte!
E mais não digo, dado o adiantado da hora e do relato.
A todos os meus agradecimentos e cordiais saudações académicas
Francisco Almeida
N. B. Estiveram presentes aqueles que fui mencionando e ainda:
Teresinha Pires, Lena Pires, Levinda Martins, Manuel Carvalho, António Medeiros, Zé Gomes e as esposas e maridos dos “colheiteiros e colheiteiras “ referidos ( Bibi, Graciela, Mª dos Anjos, Noémia e Penedos ).
Para reflectir…
Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muitos anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos castelhanos
Quadra popular
Isto daria para outras conversas…
Quem não se lembra das visitas furtivas aos cafés e bares que, já fora de horas, aturavam a rapaziada com “ tainas e comesainas “ onde não faltavam os célebres galináceos “ oferecidos “ por algumas colegas e gente amiga que nos indicavam os segredos e estratégias “ de como fazer e actuar “, para que tudo corresse da melhor forma no momento dos “assaltos” nocturnos!
Às vezes, aconteciam percalços inesperados, e então lá estávamos nós a contas com a polícia!... Felizmente tudo acabava sempre bem.
Até as “traquinices “ nas entradas no cinema. Pobre “Chico Judeu“… que ainda nos aturou algumas. Para ele, o meu sincero respeito.
E já que estamos de feição apresento humilde homenagem a tantos que nos ajuda-ram e desculparam nas “malandrices “ cometidas: aos srºs Lelo e Costa, às “ meninas Mariazinha, Isaura e Ilda “ e ao srº Acácio da Secretaria.
Para aqueles que nos ensinaram e ajudaram a crescer intelectualmente e que perderam muitas horas do seu descanso connosco, o nosso especial agradecimento. Por tanta disponibilidade demonstrada, um caloroso muito obrigado aos Drºs. Felgueiras, Domingos Rijo, Eduardo Carvalho, Fernando Subtil, Emeletina Pires, Antónia Mariano, Maria Ana; aos srs. Arquitectos Manuel Ferreira, Telmo e Varejão que sempre nos prestaram colaboração inestimável. Aos nossos queridos professores que para não magoar, por esquecimento, não destaco nominalmente. Apenas duas excepções por razões especiais: o desejo de bem estar à querida “tia “ Carolina Pires e de melhoras à Drª Gracinda. A tantos outros que naturalmente também mereceriam o nosso respeito e admiração e, que deveriam ser mencionados e não o foram, ( a memória é traiçoeira ) a nossa homenagem e agradecimento!
E depois dos agradecimentos passemos, então, ao programa das festas.
Na véspera do encontro, mal chegados a Lisboa, as honras de anfitrião foram-nos prestadas pelos caríssimos “ colheiteiros “ Hélder e Isaías. Pobre Isaías… que foi retirado de casa, a toque de tambor, pelo Hélder que não se deixou comover com a
“ gripite “ aguda do seu amigo/irmão. Sei que posso falar assim, não é verdade?
Lá fomos, então, os quatro ( a Noémia também ía ) jantar a um restaurante “ cas-tiço “ - En’ clave de seu nome, que ao longo da refeição nos brindou com “ mornas e coladeras “ de Cabo Verde, ao vivo. Aí permanecemos até cerca das 11h30.
No dia seguinte, pelas 13 horas, os “colheiteiros “ e alguns amigos do tempo de Liceu, juntaram-se para o almoço comemorativo nas instalações da Antiga Cooperativa Militar, sita na Rua de S. José, na baixa Lisboeta, nas proximidades do antigo cinema Condes, aos Restauradores.. Belo edifício, com salas e tectos principescamente decorados, lembrando faustos antigos. Enfim, um convite tentador “ à venda de património “. Perdoem a chalaça!
A ementa, como seria de esperar, cumpriu a tradição! Depois dos aperitivos e entradas foi servida, como prato principal, “ galinha de cabidela”. A seguir, houve sobremesas variadas e em abundância. Para terminar a refeição um bom café e bebidas “ digestivas “.
A boa disposição reinou na sala. Trautearam-se os hinos alusivos ao dia e para cumprir a “praxe” não faltaram os discursos por parte da organização e pelo Presidente da Academia, de então.
Tudo esteve muito bem. Até no preço! Parabéns Isaías pela escolha. Após a refeição, lá pelas 17 horas, a malta começou a debandar. O Helder correndo até ao estádio da Luz para ver o “seu” Benfica contra o glorioso F.C. do Porto. E mais não digo para não acicatar os ânimos!!!
Já me ía esquecendo de mencionar que marquei algumas faltas de presença. Isto de nunca podermos estar todos… tem de acabar! Pode ser que , ainda, um dia… Quem sabe!!!
Para compensar foi com muito prazer que registámos a presença da nossa querida professora, para os mais íntimos , “ Lolita”. Que bom! Nem imaginam! Está na mesma. A passagem dos anos quase não a beliscou. Acreditem. Para ela o nosso muito obrigado. Que continue a aparecer, como prometeu.
Um obrigado também às manas Carvalho, Luísa e Ana, que serão sempre muito bem vindas, ao Zé Manuel Chiote, pela disponibilidade extensivo à amiga Natália Aragão que também nos presenteou com a sua presença. Finalmente, um carinho muito ternurento para as mais novinhas do grupo, as filhas da “ colheiteira” Zélia Padrão. Pode ser que o fermento pegue… quem sabe?
O nosso dia continuou bem na companhia dos queridos “colheiteiros” Osório e Maria dos Anjos, com quem tivemos o prazer de jantar e nos “ aturaram “ até `a hora de regresso a casa. Antes, passámos pelo Casino de Lisboa, mas sem grande sorte!
E mais não digo, dado o adiantado da hora e do relato.
A todos os meus agradecimentos e cordiais saudações académicas
Francisco Almeida
N. B. Estiveram presentes aqueles que fui mencionando e ainda:
Teresinha Pires, Lena Pires, Levinda Martins, Manuel Carvalho, António Medeiros, Zé Gomes e as esposas e maridos dos “colheiteiros e colheiteiras “ referidos ( Bibi, Graciela, Mª dos Anjos, Noémia e Penedos ).
Para reflectir…
Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muitos anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos castelhanos
Quadra popular
Isto daria para outras conversas…
By F.A.
5 comentários:
Tinha pedido o Bartolomeu e a GB.
ao F.A.a narração dos acontecimentos da concentração dos nossos colheteiros em Lisboa,comemorando o nosso antigo
1º. d Dezembro,só como o Francisco
sabe que não falha em nada.
Tive imenso gosto e alegria ao saber que foi um dia bem passado,recordando os nosss tempos.
Gostei de saber que a Dra.Maria das
Does esteve presene e que está em
excelente forma.TUDO MUITO BEM.
Depois lá mais para a noite ,houve
aquele acidente na LUZ, mas oHelder
já esqueceu.....
Parabens pela descrição.
Um abraço Bartolomeu
Se tiveres uma fotgrafia manda-me
Apreciei a evocação lida pela Levinda e as intervenções da Dra Lolita e do Chico alusivas à data, emotivas e breves. (mc)
Chico,obrigada.Até parece que estive lá!!
GB
Os Colheteiros são mesmo malta da pesada! ;-))
Chico,
Proponho que sejas designado relator oficial dos eventos da Colheita!
Um abraço
Lena Pires
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