O ano de 2009, sob o ponto de vista político, caracterizou-se essencialmente por, no espaço de pouco mais de três meses, terem ocorrido três actos eleitorais, com todos os inconvenientes daí emergentes, em especial os de origem económica e social.
No ano que se apresta para dar os primeiros passos, não estão previstas quaisquer tipo de eleições, mas as Presidenciais, a realizar na primeira quinzena de Janeiro de 2011, serão certamente, o factor fundamental e decisivo para a disputa do jogo político partidário, que irá ser travado durante o próximo ano.
Estou mesmo em crer que o actual governo passará ou não a barreira dos dois anos, consoante a sua posição, relativamente, à política que adoptar, durante o próximo ano, no apoio às candidaturas que se perfilarem para as Presidenciais e ao vencedor das mesmas. Isto é, governará quatro anos, se o candidato que apoiar vier a ganhar as eleições.
No próximo ano, portanto, o governo terá como grande problema a resolver ou a atenuar - deixado do governo anterior - o desemprego, o défice, o endividamento, a saída da situação difícil das empresas, não obstante o drama ser mundial e a economia portuguesa ser demasiado frágil;
e, esse outro grande desafio, que será a escolha do candidato a Belém! e talvez o acto político mais importante do ano que está para começar!
Portanto, apesar do acto de votar não se verificar efectivamente como todos os dados para o efeito serão lançados nesse ano, poderemos dizer en passant que haverá eleições em 2010.
2 comentários:
Vim só muito rápidamente desejar Um Feliz 2010!
"com todos os inconvenientes daí emergentes, em especial os de origem económica e social".Quais ? Não estou a ver . Ainda tens a pedra no sapato ???
Quanto ao Cavaco , quer concorra ou não, é uma derrota certa . Depois da inventona das escutas não tem apelo nem agravo.
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