sexta-feira, dezembro 31, 2010
Encontros e desencontros
Ultimo dia do ano ...
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Presépio com neve em Vinhais ...
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Prendas
Não é para fazer salivar, mas ontem...
domingo, dezembro 26, 2010
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Natal em tempo de guerra ....1967
Cantor fabuloso ...
quinta-feira, dezembro 23, 2010
Natal em tempo de guerra ...1966
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Dois contos de Natal .....verídicos
terça-feira, dezembro 21, 2010
O famigerado decreto 27.003 e Cavaco Silva
O tremeliques palavroso
Ontem
Por bênção dos deuses, o maldito decreto foi revogado por Marcello Caetano antes de a situação se me colocar. Dessa estou «imaculado», mas não atiro um grão de areia a quem firmou de cruz aquele papel: o cobarde não foi quem assinou, cobarde era quem obrigava a assinar.
Por isso, não liguei muito à notícia da declaração assinada de Cavaco Silva à PIDE. Só despertei da modorra, quando ouvi o candidato dizer que não se lembrava do episódio. Aí, pára: ou o cavalheiro mente desavergonhadamente, ou sofre de um Alzheimer muito adiantado a justificar um Conselho de Estado para o interditar.
Ninguém, mas ninguém mesmo, se esquece de quando foi obrigado a ir à PIDE: fica na memória para sempre. É que esta, para mais, foi uma declaração presencial, certificada na hora pelo chefe de brigada da Pide e por isso dispensada de reconhecimento notarial. Tem ele o despudor de dizer que não se lembra? Abram a ala VIP da psiquiatria, por favor!
A mentira (ou doença incurável do candidato) tornou-me mais atento. O que me chamou mais a atenção foi a anotação final, num espaço de preenchimento facultativo, a dizer que «não priva» com a segunda mulher do sogro, dando o nome completo da senhora.
Ah, isso é demais - e nada tem a ver com «tentativas de o ligar ao anterior regime», como Cavaco se lamuriou. Nada! A ligação é só à sua têmpera, à sua capacidade ou não de enfrentar situações difíceis. Toda a gente de bem que conheci, desafecta ou mesmo afecta ao salazarismo, respeitava este princípio: à polícia (e então à secreta!) só se diz o mínimo. Era questão de fidalguia, de sobranceria, de desprezo. Não era exigido a Cavaco que escrevesse o nome da segunda mulher do sogro e muito menos que declarasse que não privava com ela. Qualquer um com dois dedos de siso saberia que isso iria pôr a PIDE de sobreaviso contra a senhora - ou então queria mesmo denunciá-la.
Cavaco não seria tão reles: apenas estaria tão tremeliques que escreveu até o que não queria, coitado. E logo ele que diz que há palavras de mais na política. Lá sabe do que fala, quando falou, à PIDE, do que não devia ter falado.
A desgraça é que o tremeliques tem ainda menos cura que o Alzheimer.
domingo, dezembro 19, 2010
Princípio ...
Desamparado.
Sonhei deuses outrora,
Mas acordei.
Agora
Os acúleos são versos,
E tacteiam apenas
A ilusão de um suporte.
Mas a inércia da morte,
O descanso da vide na ramada
A contar primaveras uma a uma,
Também me não diz nada.
A paz possível é não ter nenhuma.
Miguel Torga, in 'Penas do Purgatório'
sábado, dezembro 18, 2010
Peregrinação a Santiago de Compostela ....
- Motivação
Obedecer a ordem misteriosa?
Não sei.
- Companheiros
Grupos de Amigos dos Caminhos de Santiago de Bragança e de Zamora.
- Rota seguida
Caminho Português, Rota de la Plata.
Rota de la plata |
-Trajecto/Peripécias
- Bençãos
Muitas para todos os escribas e amigos do blog, expressamente pedidas por mim.
- Conclusão
"Peregrino:
Solo amar es caminar.
Tu prójimo es tu senda
Y la Gloria que tanto buscas
Tu prójimo es tu inmortalidade!"
Um abraço para todos da UM
sexta-feira, dezembro 17, 2010
O amor...
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Presépios ..
Foram feitos moldes em gesso retirados dos próprios alunos...só visto!
quarta-feira, dezembro 15, 2010
TV
1 - Mad Men (Fox:Next - 5ª feira, 21.30) - o mundo da publicidade e não só.
terça-feira, dezembro 14, 2010
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades...
Tecto do valor das reformas ....na Suiça= 1.700 euros
Estou convencido que o próximo governo liderado pelo PSD , é menino para fazer uma coisa destas ....
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Wikileaks, de novo
"Não acreditem em tudo o que lerem na NET. Excepto isto. Bem, incluindo isto, suponho.
Douglas Adams
Eu acrescento: nem vejam e ouçam nas TVs e leiam nos Jornais!
Isto tudo faz-me pensar em:
- liberdade de informação
- contra-informação
- responsabilidade
- irresponsabilidade
- coscuvilhice
- voyeurismo
- Tribunais
domingo, dezembro 12, 2010
WikiLeaks, 'sim' e sem 'mas' ...
O caso das chamadas escutas a Belém, a nível doméstico, foi bem elucidativo a esse respeito. A nível global, os documentos da WikiLeaks estão a produzir a discussão que se sabe.
Eu sou, inequívoca e militantemente, pelo conhecimento e pela liberdade de informação. Até pelo dever da informação aplicado à actividade jornalística. Daí que, não achando pessoalmente relevantes alguns dos documentos divulgados pela WikiLeaks, entendo que até esses cumprem a sua função de explicar, a quem não as conhece, todas as dimensões da diplomacia, polí-tica e económica, mesmo na vertente mais mundana. Mas, no essencial, aprecio e apoio o fenómeno WikiLeaks e vejo com muita preocupação a forma como o poder económico é capaz de se agrupar globalmente na caça às bruxas dominando empresas cujo poder e saúde económica deveriam transmitir mais independência.
Ler tudo AQUI
sexta-feira, dezembro 10, 2010
Como se conta a história do Natal , na era digital ....
Que tal ?
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Wikileaks
Agora, o encerramento do site e a prisão de Julian Assange, fundador e principal animador, provocou uma reacção dos hackers de todo o mundo que entupiu o sistema Mastercard e provocou sérias dificuldades aos sites do VISA, da Amazon e de um banco suíço.
Os hackers atacam onde dói: o coração da alta finança.
Se esta atitude se generaliza e organiza, vamos ter muito que contar...!
Para @s Amig@s .....
tendes direito a ver-me
fracassar. Onde caio
entre a vossa irónica
doçura implacável, convosco
partilho o pão e o espaço
e a rapidez dos olhos
sobre o que fica (sempre)
para dar ou dizer.
E de vós me levanto
e vos levo pesando
e ardendo até onde
me ajudais a ser
melhor ou talvez
menos só.
Vítor Matos e Sá, in 'Companhia Violenta'
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Obrigado Olympique de Lyon ...
Não , desta vez o milagre não foi de "Jesus" nem de "Jerusalém" , mas sim do Olympique de Lyon em França . Faltava apenas 1 minuto para o fim do jogo , quando se acenderam as luzes na Luz , pois até ali tinha havido um grande apagão. Obrigado O.L. , ficamos a dever-te uma .
As presidenciais ...
terça-feira, dezembro 07, 2010
Futebol
História e leituras
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Iguais e desiguais!
domingo, dezembro 05, 2010
As putas dão a vida a ganhar aos jornais...
É obra.
A noticia é moralista, ou invejosa?
sábado, dezembro 04, 2010
O' Sole mio
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Fábulas II
Fábula dos reinos quase felizes
Era uma vez um tempo em que os reinos eram quase felizes. Mas o sol, esse impostor, deu uma reviravolta e houve uma mudança climática. Veio frio, muito frio, um frio de gelar.
Nos reinos mais atingidos pelo frio, os governantes reais carregaram as populações de obrigações e deveres. No entanto, alguns poucos, puderam ir para os paraísos tropicais (fiscais), fugindo às posturas reais, outros, quase todos, foram obrigados a ficar nos reinos a tiritar de frio, cumprindo com enorme sacrifício, as suas obrigações e deveres. E foi assim por muitos anos, não sabendo nós, quanto tempo durou a era glaciar.
Moral – quando o mar bate na rocha, quem se “lixa” é sempre o mexilhão!
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Fábulas I
Um dia o escorpião, nas suas deambulações pela terra, encontrou um rio para atravessar.
Como tal tarefa lhe era impossível, pediu, com voz doce, a um sapo que estava na margem:
- Amigo sapo, leva-me para a outra margem.
O sapo, conhecedor da terrível e mortal ferroada do escorpião, respondeu:
- Só se eu fosse burro. Davas-me uma ferroada e morria afogado.
O escorpião, com voz suave, respondeu:
- Porque faria isso? Se o fizesse morríamos os dois!
O sapo, ainda não confiado, acrescentou:
- E depois na outra margem, não o farás?
Mais uma vez, o escorpião, com voz ainda mais doce, respondeu:
- Na outra margem estarei tão agradecido que nunca te ferraria.
O sapo, convencido, deixou subir o escorpião para as suas costas, e iniciou a travessia do rio.
No meio do rio sentiu uma dor lancinante e começou a ficar paralisado. Desgostoso porque o escorpião o tinha ferrado, disse:
- Porque me ferras-te, escorpião, assim morremos os dois afogados.
O escorpião, com um sorriso dissimulado, respondeu:
- Olha sapo, não foi por mal, eu não queria, mas ferrar está ma minha natureza...!
(Esopo?)
Moral – cada um tire a que mais lhe interessar, ou a que mais se adaptar ao momento presente. Vendo bem, mais vale ser tartaruga...