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sábado, fevereiro 09, 2008

Viagem ao Fim da Noite

Queridíssimos, antes de mais deixai-me manifestar a minha gratidão pelo vosso interesse e cuidado relativamente meu estado de saúde. Um abraço apertado e agradecido a todos os que procuraram saber de mim. Aqui estou novamente convosco, com a asa canhota ainda um bocada derreada e bastante canhestra, coitada...
Não posso deixar de mandar um obrigada especial ao Chico Almeida e à Neninha que andaram comigo "ao colo" no Porto, me levaram a passear por lugares bonitos, me ofereceram um magnífico lanche em sua casa. É bom sentir a calor da amizade, particularmente quando estamos mais frágeis. Obrigada mil vezes, amigos. Mas, Chico, não precisavas de levar o teu perfeccionismo ao ponto de ires de propósito a casa de meu pai devolver as hermesetas de que me esqueci na vossa casa!
Oxalá eu possa ser merecedora de todas as vossas manifestações de carinho e atenção.
Talvez estranheis o título desta posta, mais é assim que eu me sinto: a regressar de uma viagem ao fim da noite. Que exagero, não é?, encarar assim uma "simples" fractura. Mas para mim, que tenho a mania que sou forte e autónoma, foi infernal: desde 10h da manhã do dia 17 de Dezembro de 2007 - quando escorreguei em caca de cão (causa escatológica, indigna, humilhante!) na beira de um passeio do Porto - até há bem pouco tempo, não conseguia fazer coisas tão básicas como cortar as unhas da mão direita ou descascar uma frutinha para a sobremesa. Grandes lições de humildade que a vida, de vez em quando, se encarrega de nos dar.
Mas agora que ninguém se atreva a dizer que tenho um parafuso a menos: mostro logo os raios X do meu pobre úmero esquerdo estilhaçado, gloriosamente sustentado por uma vareta e 3 parafusos 3!!! Que tal?! Tenho juízo para dar e vender.
E pronto, queridos colheiteiros, resta-me por hoje dizer que estou feliz por estar aqui, na vossa companhia.
Agora quero dar um abração de PARABÉNS pela "retraite" à Gelica. Sabe bem, não sabe? Goza-a bem, com saúde e boa disposição!
Um beijo de PARABÉNS também à Bibi e à Mercês pelos seus aniversários. Que contem muitos e bons anos!
Só mais uma coisinha. Vi na TV uma entrevista ao Charles Aznavour que vem a Lisboa na próxima semana. Não tenciono ir vê-lo: faz-me impressão que cantores como ele, a Amália e outros não saibam retirar-se dos palcos na devida altura, e "imponham" aos seus espectadores a triste realidade da degenerescência da voz. Mas como gosto de lembrar o magnífico cantor que ele foi, peço ao nosso HB que ponha aqui umas músicas dele. Especialmente "Il faut savoir"!!! Se ainda vos lembrais do Francês que aprendemos no Liceu, atentai bem na letra.
" Il faut savoir quitter la table / lorsque l'amour est desservi/ sans s'accrocher l'air pitoyable/ et partir sans faire de bruit..."
Adoro.
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  • 9 comentários:

    DuarteO disse...

    Hi!
    Bom dia!
    Regressaste em forma e em força, cheia de vontade de viver!
    Oxalá nos permitas ler a tua escrita com muita frequência.
    Um beijo

    H.B. disse...

    Estou a pensar ir ouvir o C.Aznavour , pois devo estar nessa altura na Capital . " velhos são os trapos ". Vou combinar um almoço com os C63 da capital no dia 14 do corrente.
    Fiquei muito contente por apareceres e em força. Não percas a pedalada.
    Beijos

    Anónimo disse...

    Com a maior amizade, não estou de acordo consigo! Todo o tempo tem uma voz e as comparações parecem-me desajustadas.
    De qualquer forma, é esta a minha opinião.
    Com carinho
    JS

    Teresa disse...

    Obrigada, amigos. Em forma ainda não estou: nem tenho autorização para ir à minha dança de salão...(sniff). Mas todos os dias faço um progressozinho.
    Hélder, boa escolha de canções do Aznavour. Tens jeito para isto. Mas deixa-me que te diga que ser velho é ser velho , e ponto final. Com tudo de mau e de bom que isso nos traz. Porque é que havemos de querer tapar o Sol com uma peneira? Por mim, quero ser chamada de velha, não de "idosa", que horror!!!
    JS, não sei quem é, mas não faz mal. De facto, todo o tempo tem uma voz, mas dê-me licença de preferir não ouvir vozes trémulas, inseguras, desafinadas, depauperadas, de quem já teve vozes extraordinárias. É só um gosto pessoal...

    IFFT disse...

    Bemvinda. Folgo saber-te bem e de regresso dessa "Viagem ao fim da noite", a estes dias ensolarados e cheios de luminosidade. Não estarei eu a exagerar?
    Com um grande abraço.

    Anónimo disse...

    Que mais dizer? Esta casa é tua e como tal és benvinda.
    Só pecou por tardia.
    Agora sempre em frente.

    Anónimo disse...

    Olá Teresa! Que gosto saboroso saber-te de volta.Onde andas?
    Pensei ir ver O Aznavour... mas veio-me à memória a figura lastimosa de Amália num 10 de Junho em Macau (e só vi na tv!) e decidi não ir.
    Se andas por aqui, aparece no tal almoço - comes açorda!
    Beijo, Manuel

    Anónimo disse...

    Teresa.É com enorme satisfaçãao que
    vemos o teu regresso ao Blog,já
    praticamente recuperada.
    Só gostava de ler um artigo como
    tu sabes.Prefiro do que ouvir o AZ..Na decada de 60...estava bem.
    Quando poderes claro está.
    Não há velhos ( o espírto)é que
    conta.
    O Bartolomeu é que assina Velho.
    Um grande abraço para ti Teresa

    Anónimo disse...

    Olá Teresa,não queria estar a repetir o que os outros disseram...mas a verdade é que ficámos muito contentes com o teu regresso ao blog.

    Quanto à minha reforma, ando tão tão ocupada,já estou a ver que não vou ter tempo para cumprir todos os objectivos!!
    Mas que vida boa...,sem horários,sem trabalho de casa..,sem pensar na Milú..etc.
    Beijinhos