Não há duas sem três e aí vai mais uma cosquvilhice , desta feita para o também nosso escriba IFT :
Não me apercebi, mìnimamente,do dia do avô, talvez porque as leis do "marchandising" ainda não lhe encontraram razão suficiente para o explorarem.Sou avô, de apenas uma menina e espero que ela venha a ter irmãos ou primos, para não se tornar demasiado egoista e razão de preocupação permanente para os pais.Quanto aos meus avós, pouca ligação tive com eles.Apenas nas férias grandes, passava uns dias em Argosêlo, na altura das Festas e com eles contactava. Apenas na Juventude. Entretando faleceram.No entanto, lembro-me do meu avÔ paterno, conhecido na aldeia como o"Tio Pirico",sempre com uma pirisca no canto da boca, amigo de toda a gente, sempre pronto para fazer um favor, orgulhoso dos seus filhos e netos, que tratava por "meu espelho" e disponivel para ir à vinha buscar umas uvas, montado num burrico. Era casado em segundas núpcias e tinha 7 filhos.A segunda mulher era madrasta do meu pai e tratada como avó, mas apesar de amiga, não era figura marcante.Do lado da minha mãe,conheci apenas a minha avó Joana, de seu nome. Mãe viúva de 7 filhos, desde os 40 anos, vivia com uma das filhas. O meu avô, industrial peliqueiro dos anos 40, tinha para a aldeia uma certa dimensão de negócios e o seu falecimento inopinado, arrastou a família para problemas de toda a ordem complica-dos.Tal situação fez da minha avó um ser amargurado, triste e agreste.A imagem que dela tenho é de uma velhinha tapada com um xaile preto,com a cara vincada de rugas,manifestando alguma satisfação e alegria quando via o seu neto Fernando.
IFT
Tens uma neta bem linda e bem simpática meu cacho di corno ...
Tens uma neta bem linda e bem simpática meu cacho di corno ...
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