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segunda-feira, novembro 12, 2007

Por terras de Bragança, Vinhais e Alcañices...

** *Há cerca de dez dias alguns "colheiteiros" encontraram-se em Bragança.
Nestes dias marcados por momentos de reflexão e saudade e também por agradáveis sinais pelo reencontro, lá estivemos não no café Flórida porque se encontrava encerrado, mas no Chave D' Ouro onde tomámos a bica e pusemos a "escrita em dia".
Enquanto desfiávamos recordações e trocávamos impressões sobre a actualidade, o caríssimo Helder ocupava-se " telemovelmente " a convidar os "colheiteiros" Bartolomeu e Manuel Carvalho para comparecerem, mas para desgosto nosso, tal não veio a acontecer por impossibilidade dos mesmos.
Enquanto íamos " contando e recontando as últimas " entravam no café conhecidos e velhos amigos entre os quais destaco o Júlio Santos acompanhado da esposa e dos filhos. Lembram-se do Júlio "sabicha" de Izeda e da Pureza,sua esposa? Não fossem os cabelos um pouco encanecidos diria que continuavam na mesma, isto é, com óptimo aspecto. Gostámos de os rever e de tagarelar um pouco sobre " tantas coisas e coisa nenhuma, como é costume nestas ocasiões!".
À hora da despedida, os " colheiteiros " presentes - Teresinha Pires, LenaPires, Helder, eu e Noémia - rumaram até à pacata vila de Vinhais ( e digo pacata por ter adormecido um pouco no tempo ) com o intuito de conhecermos o célebre assador de castanhas ( ver fotos ) que acabara de entrar para o Guiness e, também, a feira de artesanato a decorrer num Pavilhão, mesmo ao lado.Em Vinhais juntaram-se a nós a Gélica e marido, o Isaías e Bibi e o JorgeTomé que nos foi servindo de anfitrião e guia.Comidas as castanhas assadas e visitado o Pavilhão, por volta das 18 horas,já noite, e porque não encontrámos disponibilidade em restaurante local,regressámos a Bragança, sem o Jorge Tomé, que não pôde acompanhar-nos.Políticos...são assim... sempre com muitos afazeres. Perdoem a brincadeira!
Depois de algumas hesitações sobre o local a eleger para jantar,decidimo-nos pelo restaurante "Ruca", nas imediações de Bragança, em Gimonde, para onde nos dirigimos depois de termos deixado a Teresinha Pires,que regressava ao Porto. Jantar muito animado, servido de carnes variadas no churrasco acompanhadas de bebida à altura. Tudo estava a contento e, ainda mais, com os agradáveis encontros que ali fomos tendo com amigos do nosso tempo de Liceu. Lá apareceram: o Chiote, os irmãos Carneiro e família (para vos localizar: o mais velho Coronel e o mais novo, julgo que empresário e/ou farmacêutico???) com quem trocámos cumprimentos e saudações.Por volta da meia noite, bem dispostos por um dia bem passado e bem preenchido , ( já que o ritual da visita aos locais–memória dos parentes que já partiram fora cumprido, da parte da manhã, e à tarde e noite, o convívio e confraternização entre amigos), cada um se dirigiu para os locais habituais onde a " voz dos anjinhos nos sussurrava: "Vamos dormir!…Vamos dormir!… e amanhã veremos…etc.,etc…"No dia seguinte, depois do almoço, fomos tomar a bica ao café Flórida ( só já estávamos quatro - Gélica, Lena Pires, Noémia e eu próprio) onde tivemos uma agradável surpresa com a chegada de outra "colheiteira" e seu marido.Sabem quem? A Teresa Pereira. Conversa em dia, cavaqueira agradável até à hora em que os nossos recém-chegados amigos tiveram que partir.Mas nós não ficámos por aqui. Era ainda bastante cedo! Metemo-nos noautomóvel e fomos relembrar velhos tempos! Tempos de meninos, aqueles tempos em que os nossos pais nos levavam até Alcañices para comprar guloseimas - os célebres caramelos espanhóis! Lembram-se?
Acho que isto passou por todos e julgo que ninguém terá esquecido os festejos em honra daSrª da Ribeira, o atravessar da ponte e a ida até Alcañices!Nessa altura a peseta custava cerca de 40 centavos!!! Os automóveis espanhóis eram uns "chaços" à beira dos nossos.
E hoje? Como tudo é bem diferente! Como as coisas mudam! E bem!São os sinais do tempo!Já vai longa a minha pobre crónica...
Cordiais saudações!Francisco Almeida

6 comentários:

Anónimo disse...

Amigo Francisco,desejo muito que vás ao encontro do 1ºde Dezembro e faças a tua crónica...,assim, a pena dos que não podem estar presentes ficará mais leve!!
Um abraço para os dois.
Gélica

Anónimo disse...

Chico,

Relatório minucioso do nosso "mini-encontro" em Bragança e Vinhais, que foi muito gostoso. Assim, os Colheiteiros/as não presentes ficaram informados sobre o que aconteceu. Espero que no futuro apareças com frequência no blog.
Um grande abraço para ti e Neninha

Lena Pires

Anónimo disse...

Xico que descrição!!! Pasmo com tal forma de passar ás letras o que aconteceu. "Five stars".
No entanto em relação a Vinhais, agradeço o apreço.
Só uma correcção. Não jantaram em Vinhais porque surgiu um problema de última hora e piraram-se até Bragança. Fiquei triste e aceitei boamente as informações que me deram para o regresso imediato.
Acabei por ir jantar só. Mas, juro-vos que comi por todos vocês (pelo menos em pensamento).
Um abração.
Nota: Tens o contacto do Sabicha? Adorava rever esse malandrão!

Anónimo disse...

Ó gente:
Tive muita pena de não vos encontrar, mas no inverno ,à noite, resguardo-me cuidadosamente para que o frio não faça das suas e me ponha k.o.. Mas no dia seguinte , depois de ter encontrado o Bartolomeu e também o Isaías e a Bi, estive no Flórida e ninguém apareceu.Já no "redondo" falei com o Lutó e esposa.E no dia seguinte encontrei no mesmo sítio a Gelica e marido, que confirmaram que a noite fora realmente fria e eu fiquei bem contente de ter ficado em casa.Mas tive pena de não vos ver e também o Júlio que já não encontro desde os tempos de liceu.
Chico: O almoço no dia 1 de Dezembro será no estádio do Benfica às 13 horas. O sítio não é o mais adequado!!!!! "...celebremos..."

Anónimo disse...

Concordo com o Jorge. Em Vinhais não faltam lugares onde se come bem!

Anónimo disse...

Ó Francisco tu estás em melhor
forma agora,do que há 40 anos.
Como disse a Gelica e bem,esperamos o teu relato da ida a Lisboa no 1º de Dezembro.
Muito bem
Bartolomeu