Em tempo de Carnaval, tivemos uma semana intensa e abundante em temas polémicos:
1. Ainda no rescaldo das comemorações dos 100 anos do regicídio, tenho que demonstrar a minha mais sincera indignação pela irresponsabilidade cultural e histórica com que os partidos da esquerda, que se dizem enquadrados na ideia de “Esquerda Moderna”, chumbaram o voto de pesar relativo ao rei D. Carlos, não abdicando, assim, da sua tendência mesquinha, jacobina e ultra-republicana. Ou seja, para PS, PCP e BE é mais relevante uma suposta sustentabilidade da República do que fazer revigorar um espírito comemorativo de uma data que marca inevitavelmente o percurso histórico e político da Nação Portuguesa. Portanto, para mim uma profunda desilusão.
2. São noticiados novos conteúdos da turbulenta biografia de José Sócrates. Independentemente da gravidade das revelações e da total liberdade de investigação por parte dos profissionais do jornal “Público” penso que esta “novela Sócrates – parte II” não terá um impacto tão amplo como se sucedeu com a questão da licenciatura do Primeiro-Ministro pela simples razão de se tratar em mais uma manobra jornalística para desviar atenções. Nesta esteira, se calhar amanhã descobre-se inadvertidamente que Sócrates não fez a primária, ou que ficou satisfeito com a derrota de Mário Soares nas Presidenciais de 2006. Enfim, são notícias que não passam de meras lamechices jornalísticas. Vamos aguardar pelos próximos episódios.
3. A nossa selecção vai de mal a pior. Portugal perdeu bem por 3-1 com a campeã do mundo, a Itália. Mesmo tratando-se de um amigável, os adeptos começam a desesperar da passividade e teimosia do seleccionador Scolari. A perpetuação de Ricardo na baliza é o exemplo mais concreto dessa obstinação. Penso que a “era Ricardo” expirou. O guarda-redes Quim é indubitavelmente o melhor e deveria ter a oportunidade de demonstrar todas as suas qualidades e potencial. Depois, os idolatrados “mágicos” C. Ronaldo, Quaresma, Nani. Onde estiveram? Jogaram? Pessoalmente, não os vi. Penso que em campo não esteve o “quase” jogador mais bem pago do mundo.
By Afonso Leitão
1 comentário:
Afonso Leitão,mais uma sexta-feira
mais uma crónica.
Gostei dos temas apresentados.
A tomada de posição dos "HOMENS"
de esquerda causou-lhe admiração?
A mim não.(Esquerda moderna?mem
antiga.A mim preocupa-me mais a
subida do pão etc. medicamentos,
e que mais.
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Bola.Em jogos contra equipes desta
classe,terá que jogar o Miguel
Veloso ou J. Moutinho, ao lado
do DECO,para resguardar a defesa
e apoiar o ataque.(Recuperadores)
Perdemos e perdemos bem.É um aviso
á navegação.Não vou imputar culpa
ao jogador A ou B.Perdeu a equipe.
Um abraço
BV.
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