Tenho ouvido falar nos últimos tempos em tudo o que é sítio ,da avaliação de competências para os diversos grupos sócio-profissionais e cada vez é maior o meu espanto por verificar , 1º, que não existia , ou se existia tudo era bom e 2º, que não querem este modelo .
Para quem como eu , durante toda a sua activa se fartou de ser escrutinado ( anual , semestral, trimestral , semanal e até ao dia ) e ainda estou vivo , é realmente com perplexidade que assiste aos maiores dislastes argumentatórios ( avaliadores serem colegas de profissão , quotas e ítens impossíveis de avaliar como disponibilidade e outros), contra esta avaliação. Então se é assim porque não apresentam uma ? Porque não tentam corrigir o que lhes parece errado ?
Quem melhor que um colega de profissão para avaliar ? Quotas ? Pois claro que tem de haver, e em tudo há quotas e há processos que permitem uma ordenação justa e igual para todos. Veja-se o exemplo das classificações num qualquer campeonato desportivo ou não . Disponibilidade ? Então num grupo qualquer sócio-profissional os seus elementos não sabem quem são os mais ou os menos disponíveis ?
Parafraseando alguém , "Vale mais um mau acordo que uma boa sentença" e aqui também se alplica a máxima " Vale mais uma má avaliação do que nenhuma "
5 comentários:
Avaliação,SIM,mas com critérios sérios.
Como não estou a par dos documentos, não me pronuncio já.
Quando comecei a trabalhar havia a informação final e secreta - e, ou muito me engano ou ainda não passei dessa fase de oposição.Não fui melhor nem pior professor por haver ou não haver avaliação.
Mas depois veremos.
Sempre fui avaliado pelos meus pares e quase sempre avaliei.
A avaliação foi evoluindo com os tempos. Porque não avaliação ?
Medo de quê ou de quem?
Comecem e depois se verá.
A avaliação não é nenhuma panaceia que vá resolver os problemas de seja o que ou quem for.É um mero instrumento de obter informações o mais objectivas e fidedignas possível com vista a melhorar o que se tem por objectivo.Instrumento complexo, que a bem dizer requereria uma formação ad hoc para que a fiabilidade e a validade dos meios e dos instrumentos a que se recorre sejam garantidos e adequados.Nunca poderá ser objecto de instrumentação política e NUNCA pode ser efectuada em espírito de oposição aos que vão ser objecto de avaliação. As baterias de recursos a utilizar têm de preexistir à efectivação da própria avaliação ou tudo se torna numa macaqueação de avaliação.
Na mais absoluta e radical forma de avaliação, esta é sempre feita por pares e quanto mais desiguais forem os pares mais fácil é avaliar.
...Olho lá para fora e embora veja o meu bocado de sol azul, neva,os flocos esvoaçam e vão caindo.
Será metáfora da presente política de educação?...
Como se pode verificar , as opiniões manifestadas são maioritariamente contra as avaliações!!! Tenho dito...
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