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sexta-feira, julho 18, 2008

CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (57ª)

Jantar da colheita, crise e aniversário

Ao fim de mais de um mês exaustivo e extenuante estou de regresso à minha simples participação no blogue da Colheita 63. Hoje escrevo, pela primeira vez, com a convicção de já ter conhecido uma grande percentagem do verdadeiro substrato humano que dá vivacidade a este espaço. Foi num jantar no Hotel Camelo, em Seia, que puder conhecer e falar com a “malta” amiga do meu tio Hélder. De realçar não só a tão alegre e simpática Drª Lena Pires que me disse para investir mais em crónicas desportivas, como também para meu grande espanto e pasmo a juventude da Professora dos “finalistas” presente nessa ocasião. Quando a vi pensei que fosse uma das finalistas, quando afinal era a professora. A minha primeira leitura fora lapidarmente: “tão bem conservada”. Foi uma noite muito agradável.
Bom neste interregno muito se sucedeu, e existem alguns sinais pelos quais nos devemos preocupar.
Falo da crise mundial. Uma crise que tem como grande causa o aumento do preço do petróleo na sequência da uma diminuição da sua produção. Os seus efeitos estão a ser devastadores na economia da superpotência norte-americana e na Europa. Bem o sabemos, nomeadamente pelos sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis, pelo aumento dos preços dos bens e claro por um degradação do poder compra dos consumidores, para não falar do endividamento das famílias causada sobretudo pela subida das taxas de juros. Esta situação obriga-nos a reflectir. E para isso é preciso modificar e criar um novo paradigma cultural da sociedade consumista ocidental. Por exemplo, explorar as energias alternativas inclusive a nuclear, mudar os nossos hábitos esbanjadores de dinheiro muitas das vezes em bens supérfluos. Por outro lado, devo confessar que já me enerva o discurso da tanga dos nossos políticos. Sócrates não para de se lamentar pelo facto da crise internacional o ter “tramado” face ao calendário eleitoral; e oposição só sabe criticar, criticar e criticar não dando um único contributo para a emergência, quiçá, para uma nova visão de governação do país.
Bom, chegou o momento para solenemente felicitar a minha tia Mimi por mais um aniversário e, sabendo que vou jantar com ela, não deixo de fazer, no blogue, duas citações que para mim expressam o que penso desta Senhora: "A alegria da alma constitui os belos dias da vida, seja qual for a época." (Sócrates); "A alegria não está nas coisas: está em nós." (Goethe). Obrigada por tudo e pela ajuda concedida sobretudo nos meus primeiros anos de vida.

By Afonso Leitão

2 comentários:

Anónimo disse...

Já tinha perguntado pelo meu caro
amigo.
Gostei da sua crónica.
É pena o tema ser triste para todos nós e possivelmente ainda
estaremos a aguardar dias piores.
Quanto ao comentário que faz relativo á juventude da Dra.Helena
Pires ,é próprio de uma trasmontana,que gosta de viver com
alegria o dia a dia,com uma força
interior notável.
Um abraço
Bartolomeu

Anónimo disse...

"Mudar o paradigma consumista" - refreá-lo poderá ser o mais simples,começando pelas coisas pequenas do dia-a-dia.
A energia nuclear, se poderá ter algumas vantagens,levará muito tempo, mas é um "presente envenenado" para as gerações futuras - e este ,correndo tudo bem com o seu funcionamento, é o detrito que fica "ad eternum", tanto quanto se sabe hoje.

Boas férias e boas leituras.