Convém pararmos um pouco com a vertigem das campanhas e das sondagens, dos ganhadores e dos perdedores de debates e concentrarmo-nos no que rapidamente passa e parece que não tem importância.
O artigo do Provedor do leitor, Joaquim Vieira, no Público de hoje – Subitamente neste Verão - é a crónica de uma mistificação encenada e representada, ao que parece, por um Assessor do Presidente da República e por jornalistas do jornal Público. Esta mistificação estaria a ser preparada desde há cerca de 1 ano, não se percebendo porque é que apenas agora o Público decide publicar uma matéria que, segundo as informações relatadas por Joaquim Vieira, não têm qualquer fundo de verdade.
Ou seja, até se percebe – há que derrotar José Sócrates a todo o custo. O Freeport já deu o que tinha a dar, mas ainda há uma nova tentativa com a notícia de mais uma conveniente e oportuna carta anónima, cuja credibilidade não existe, portanto é preciso minar o mais que se pode o relacionamento institucional entre o Primeiro-ministro e o Presidente que é, aos olhos dos cidadãos, um garante da estabilidade e também um baluarte da Verdade, contra toda e qualquer Mentira.
Muitas dúvidas nos ficam mas há uma que me preocupa mais que todas as outras: se foi um Assessor do Presidente que montou esta peça de mau teatro porque é que o Presidente não agiu em conformidade? Não sabe? Se sabe, o que espera para agir?
Nota - Francisco Louçã foi claro numa entrevista à SIC: o assessor chama-se Fernando Lima, homem de confiança de Cavaco!
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