A desmaterialização chegou para ficar, quer seja no âmbito do papel , dos discos , das comunicações , dos livros etc. etc…
Neste sentido hoje lembrei-me dos meus discos em vinil ( poucos e não muito bons ) que jazem num fundo duma prateleira ,firmes e hirtos , como que à espera que alguém se lembre deles!!! Qual quê , hoje existe tudo à distância dum clique , é só pensar numa música , viajar na internet e já está . Penso , logo tenho.
No meu tempo e enquanto residente em Bragança, não tinha nenhum nem conhecia muita música , nem muita gente que os tivesse. Não havia televisão nem rádio na maior parte das casas , e a música que passava era altamente controlada e também não havia outras fontes de informação.
Os discos parece-me que só havia á venda no Sr. Ribeiro da Philips e era tudo daquela música , Madalena Iglésias e Cª.
Depois com o surto dos Beatles , a abertura de novos horizontes e outras janelas de informação lá fui conhecendo outras músicas e outras formas , como os cartuchos , as cassetes os CDs, DVDs e MP3 e 4 …
A mudança tem sido tão rápida que acredito que as próximas gerações nunca saberão o que é um disco de vinil(LP), os cartuchos , as cassetes e até os CDs e com este progressivo desaparecimento ,perde-se o gosto militante pelo objecto físico do disco que caracterizou a minha geração. É por isso que quando olho para eles ( discos) os aprecio muito e de vez em quando ( como é o caso neste momento )ponho-os no velhinho gira-discos a tocar, este é dos Beatles.
É um facto que a massificação da cultura digital está a fulminar o gosto pelos objectos culturais , mas é um sinal inexorável dos tempos das novas tecnologias ….
Neste sentido hoje lembrei-me dos meus discos em vinil ( poucos e não muito bons ) que jazem num fundo duma prateleira ,firmes e hirtos , como que à espera que alguém se lembre deles!!! Qual quê , hoje existe tudo à distância dum clique , é só pensar numa música , viajar na internet e já está . Penso , logo tenho.
No meu tempo e enquanto residente em Bragança, não tinha nenhum nem conhecia muita música , nem muita gente que os tivesse. Não havia televisão nem rádio na maior parte das casas , e a música que passava era altamente controlada e também não havia outras fontes de informação.
Os discos parece-me que só havia á venda no Sr. Ribeiro da Philips e era tudo daquela música , Madalena Iglésias e Cª.
Depois com o surto dos Beatles , a abertura de novos horizontes e outras janelas de informação lá fui conhecendo outras músicas e outras formas , como os cartuchos , as cassetes os CDs, DVDs e MP3 e 4 …
A mudança tem sido tão rápida que acredito que as próximas gerações nunca saberão o que é um disco de vinil(LP), os cartuchos , as cassetes e até os CDs e com este progressivo desaparecimento ,perde-se o gosto militante pelo objecto físico do disco que caracterizou a minha geração. É por isso que quando olho para eles ( discos) os aprecio muito e de vez em quando ( como é o caso neste momento )ponho-os no velhinho gira-discos a tocar, este é dos Beatles.
É um facto que a massificação da cultura digital está a fulminar o gosto pelos objectos culturais , mas é um sinal inexorável dos tempos das novas tecnologias ….
2 comentários:
Alegra-te,homem,não percas a esperança, que o vinil está já em processo de recuperação do terreno perdido.Há dois ou três dias ouvi na tv referência a esta dinâmica , que vai existindo já a nível de clubes restritos e que se sentem já com força para se apresentar em público.Por enquanto está a nível de melómanos - 1 tipo especial de agulha de gira-discos pode custar mais de mil euros! Vai tirando o pó aos discos que tens em casa, que qualquer dia fazemos uma sessão com
o material disponível na posse de cada um. Anima-te!
O vinil está de regresso.
Podem crer.É o tal apalpar a música sem qual quer clique que distorça a força e a pureza daqueles sons.
Não parece, mas sou um leitor da "BLITZ" desde a primeira hora.
Numa das últimas edições prendaram-nos com um disco (ainda se chama assim?!), que á primeira vista não percebi o que aquilo era tal o tamanho e a cor. No PC não cabia. O meu velhinho, mas estimado GD está off.
Mas ainda tenho esperanças de o por a "funcar", nem que tenha de fazer uma viagem tipo "REGRESSO AO PASSADO".
Peço-te uma coisa: não dês descanso ao velhinho Gira-Discos.
As agulhas de diamante vamos buscá-las à South Africa.
Um abraço
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