Os emigrantes ucranianos chegaram a Portugal sem um tostão, depois de terem gasto o que tinham numa viagem para Portugal, chegaram cá e não pediram nem tinham direito a rendimentos mínimos ou subsídios de desemprego, chegaram e procuraram trabalho, a maioria encontrou-o apesar de sempre ter havido desemprego, não foram morar para bairros da lata, mandaram os filhos para a escola.
Hoje temos uma comunidade ucraniana bem sucedida, gosta de Portugal e dos portugueses e estes gostam deles, integraram-se nos bairros onde vivem, são bons vizinhos, esforçam-se por perceber a nossa cultura e integram-se na sociedade, os seus filhos são educados e excelentes alunos.
Comparem-nos e tirem conclusões, avaliem muitas das tretas que políticos, ideólogos e responsáveis por movimentos dizem por aí, avaliem-nos à luz da experiência da comunidade ucraniana.
Deixemo-nos de tretas, uma parte da pobreza em Portugal anda de mão dada com a falta de vontade de trabalhar, há grupos sociais onde uma boa parte dos seus membros nunca chega a trabalhar em toda a vida e, pior ainda, encontraram excelentes soluções para viverem à custa dos que trabalham e que, não raras vezes, ganham menos do que eles. Alguns desse pobres são verdadeiros novo-ricos ao pé de outros pobres, daqueles que não têm etiquetas que os possam tornar em protegidos da sociedade.
Do Jumento
3 comentários:
Perante a Quinta da Fonte, o Bairro do Aleixo e as manifestações de quem tem casas pagas por nós todos e acha que tem direito a tudo e nenhum dever, também me interrogo seriamente.
Penso que aliado ao facilitismo do subsidiozinho para tudo, está o analfabetismo social destes portugueses.
Como refere o provérbio chinês do que precisam é da cana para pescar...e vontade de o fazer.
RV,
Concordo contigo, a falta de educação e formação de base, e a falta de vontade de trabalhar provocam as crises.
É bem melhor viver à custa dos vários subsídios e abonos!
A cana só serve para quem quer pescar, como tu dizes.
Não é provérbio é uma "máxima" do velho Mao!
Apesar de denegrido, vale a pena ler o artigo dele "De onde vêm as ideias justas".
Da prática, claro!
A propósito de ucranianos( e outros) em Portugal e se gostam de ler um romance em que a vossa terra é personagem, está aí "o apocalipse dos trabalhadores" de valter hugo mãe, centrado em Bragança mas espalhando-se por Vinhais, Macedo, Mirandela, Vila Flor, com a maria da graça, a quitéria,a glória, o augusto, o sr. ferreira , o andriy, o mikhalkov, a agente quental e mais umas figuras menores.
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