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Quem quiser viver uma vida inteira com outra pessoa, em união de facto, sem assinar um papel - à Igreja vão cada vez menos - tem os seus direitos e deveres discriminados e não completamente reconhecidos.
Cavaco Silva vetou as alterações aprovadas na Assembleia da República, em Março de 2009, à Lei 7/2001, que reconhecia e defendia os direitos e deveres numa união de facto.
Apesar de, na justificação, dizer:
«Na sociedade portuguesa, a opção pela vida em comum em união de facto tem vindo a assumir uma dimensão crescente» ... «Trata-se da escolha pessoal de um modo de vida em comum que, numa sociedade livre, aberta e plural, o Estado deve respeitar, não colocando quaisquer entraves à sua constituição, nem impondo aos cidadãos um outro modelo de comunhão de vida.»
Afinal em que ficamos?
Mais um veto político, em véspera de eleições, para quê?
Agitar as massas?
4 comentários:
Não.
Tornar diferente por lei um casamento duma União de Facto.
Só isto, mais nada.
Se a esquerda é maioritária, que interesse existe em agitar as massas? Mais uma de demagogia...
Pergunto: Agora que a lei foi vetada, um casamento e uma união de facto são iguais perante a lei? Se são iguais,para que servia a lei nova? Julgo que foi aprovada pelo PS, com oposição de PSD/PPD e CDS/PP e com a abstenção de BE e PCP.É isso?
Perante a indiferença de uns e a oposição de outros, o PR achou por bem fazer sangria no mais forte! Para aliviar o jeep de sua carga ...
MC:
Não são iguais perante a lei. Há diferenças significativas. Esta alteração da lei corrigia-as!
IFFT:
Claro mais uma demagogia. Nisso és Doutorado!
Nota - estou à vontade para falar porque até assinei o papel.
MC e IFFT:
Sugiro que leiam a nota da Presidência da República.
Aqui vai o site:
http://www.presidencia.pt/?idc=10&idi=31356
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