"O jornal gerou um prejuízo de 4.414.846 euros em 2008, depois de, em 2007, ter atingido um pico de perdas de 5.827.674 euros. No Balanço, observa-se que o Capital Social é de 50 mil euros e que os prejuízos acumulados (incluindo 2008) ascendem a mais de 21 milhões de euros. Para fazer face a esta gestão, os accionistas tiveram de injectar 4,4 milhões de euros. Ainda assim, os capitais próprios são inferiores às receitas extraordinárias de 2008, pelo que, sem elas, o Público estaria imediatamente em falência técnica. Porventura fruto de todas estas dificuldades, as dívidas a fornecedores crescem 50 por cento num ano e atingem os 6,127 milhões de euros."
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Comprei e li Público desde o número 1, falhando só quando estava no estrangeiro.
Era um jornal de referência e respeitado em Portugal e no estrangeiro.
Deixei de o comprar com a deriva neo-liberal agravada, depois da não-venda da PT à Sonae, com os ataques soezes ao PS e especialmente a JS.
Ainda não fiz o luto completo, não me fixei em nenhum diário actual, mas o mais próximo da independência crítica e seriedade, parece ser o DN, vejamos a sua evolução.
Desejava-se um jornal livre, independente e crítico!
É uma pena e uma grande perda que esse grande jornal de referência tenha acabado.
Não tenho pena nenhuma que o actual tablóide fine os seus dias, lamentando só os trabalhadores que possam ir para o desemprego.
Claro que os apoiantes do Director terão conforto numa outra publicação que aparecer, o sôr Belmiro engenheiro não vai prescindir de uma voz para interferir nos destinos da governação deste país.
Porque não vai a votos?
É o vais, ele quer é mamar...da teta do Estado!
Recordo uma entrevista, no Público, do seu patrão, o sôr Belmiro engenheiro, referindo que JS era o melhor PM que Portugal tinha tido na era democrata.
Não lhe fez a vontade, não o deixou abarbatar a PT como tinha abarbatado o Banco Pinto de Magalhães (lembram-se?) e vai daí foi um fartar vilanagem.
O CAPITAL não perdoa, nem tem pátria!
2 comentários:
Lembro-me bem , eu trabalhava , na altura , no Banco Pinto de Magalhães.
Hoje,dia 4, reparei que o monte do "Público" era muito maior do que o de qualquer outro diário onde me abasteço. E que tal mudarem de director?
O provedor do leitor actual é óptimo !
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