Passei a minha vida a escutar os outros (os escutados pagavam para serem escutados), por isso, e não só, as escutas não me motivam, sejam feitas a Sócrates, aos seus amigos, a Pinto da Costa, ou a quem quer que seja.
As escutas em investigação criminal deviam ser excepcionais e o último recurso.
Neste país de merda, com investigadores ineficazes e preguiçosos, são moeda corrente.
Não leio o SOL, não me preocupei com as escutas.
Não por preconceito, mas porque se elas fossem relevantes já o senhor presidente do Poço de Boliqueime tinha tomado medidas.
Sim, porque ele, a D. Manuela e o capataz Pereira, já as devem conhecer há meses.
Foi o que ela insinuou, eu vi e ouvi!
Li antes o excelente romance de David Lodge, Até onde se pode ir?, que relata as venturas e desventuras, alegrias e tristezas, ansiedades e dúvidas dos católicos ingleses.
Uma sátira acutilante e cheia de humor sobre o mundo dos católicos e a Igreja Católica, o fim do Inferno, a pílula, etc..
A não perder.
Comprado no JUMBO, em promoção de centenas de livros, por 5 € (cinco euros)!
Aproveitem...!
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