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sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Por do sol...!

4 comentários:

O caçador de brumas disse...

Responsáveis dos órgãos de informação pronunciam-se deste modo sobre a providência cautelar ao semanário Sol:



"É uma tentativa inaceitável de intimidação de um órgão de comunicação social. É um absurdo alguém tentar proibir a publicação da sequência de um trabalho jornalístico que foi conhecido na semana passada e que não foi desmentido desde então."

Bárbara Reis, directora do Público



"Vejo isto com muita preocupação pelo que pode significar em termos de restrições à liberdade de imprensa. (...) A providência cautelar é uma restrição à liberdade de imprensa, muito preocupante, sobretudo tendo em pano de fundo estas matérias de inegável interesse público."

Pedro Camacho, director da Visão



"Olho com muita apreensão, com receio pela interpretação extensiva de uma providência cautelar. E, para mais, por ser sobre factos que não parecem ser da vida íntima ou privada, configura uma situação de censura prévia."

Henrique Monteiro, director do Expresso



"Tenho de olhar para o caso como uma forma de tentar impedir que os portugueses tenham direito a ter a sua própria apreciação sobre a matéria em causa. Que, para mim, exige uma rápida comissão de inquérito parlamentar. Ao ponto a que isto chegou, temos de saber rapidamente se havia ou não um plano para controlar os média."

João Marcelino, director do Diário de Notícias



"Se a providência cautelar abrangesse questões privadas, íntimas, não haveria problema, mas esta não, esta coarcta a liberdade de expressão em matéria de inegável interesse público. É um acto condenável, que coarcta a liberdade de expressão - um direito dos jornalistas e do cidadão, com um valor inquestionável."

Alcides Vieira, director de Informação da SIC



"É uma provocação, que acabará por ter o fim oposto ao que deseja: vai amplificar as escutas. O Sol encontrará forma de, pela insurreição ou pela habilidade formal, publicar o seu conteúdo. E se esse conteúdo, que desconheço, servir um interesse público superior, o Sol faz bem."

Pedro Santos Guerreiro, director do Jornal de Negócios



"Pela primeira vez no actual quadro constitucional, um poder executivo está a conseguir amarrar as competências dos poderes legislativo e judicial."

Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã



"Este é mais um tiro no pé da justiça."

Paulo Baldaia, direrctor da TSF



Depoimentos divulgados hoje pelo Diário de Notícias e pelo Jornal de Negócios, que poderão ou não a ajudar a esclarecer o asunto.

Anónimo disse...

Se acredita que os jornais e as televisões - cujos proprietários são bem conhecidos de toda gente -, estão a ultrapassar todas as marcas da decência e do rigor informativo, chegou a altura de manifestar a sua indignação!. Temos uma solução bem mais eficaz: vamos fazer greve à compra dos jornais e ao visionamento dos telejornais das televisões já no próximo fim-de-semana! Mostremos a nossa indignação contra os controladores da agenda mediática, que manobram nos bastidores, sem sujeição a qualquer escrutínio democrático dos portugueses!!! Entretanto, aproveite o fim-de-semana para namorar...e divirta-se no Carnaval...sem jornais nem televisões!!!

Unknown disse...

Agradeço que quem escreveu o ultimo comentário o favor de assinar omais rápido possivel Obrigado

DuarteO disse...

Sou contra a previdências cautelares na informação.
Sabemos que há formas subtis de caluniar que a justiça não consegue condenar.

Os Directores vários, quais virgens ofendidas, nunca falaram das dezenas de previdências cautelares que o camarada Nogueira solicitou.

E porque é que um jornal é mais do que eu?
A imprensa é uma vaca sagrada!