Na altura era também o Presidente do União Desportiva de Seia e nesta qualidade tive que ir á Segurança Social da Guarda , tentar resolver um problema chato que o Clube tinha com aquele organismo e cuja resolução se afigurava complicada , difícil e dispendiosa . Munido da papelada , encaminharam-me para a pessoa encarregada daquele assunto . Deparei com uma senhora mais ou menos da minha idade , vestida de preto , simpática ,que depois de mirar os papéis me perguntou : o senhor já não se lembra de mim ? Fiquei um pouco embaraçado , pois não me lembrava de nada , balbuciei um nim e então ela retorquiu : sou a viúva de ....... e quando o meu marido morreu , fui ao banco falar consigo para resolver os assuntos pendentes e o senhor foi de uma simpatia extrema , resolvemos logo ali tudo de acordo com as minhas pretensões , sem burocracias e complicações. Agora chegou a vez de eu retribuir , deixe aqui a papelada que eu vou resolver tudo bem e se fôr preciso mais alguma coisa eu telefono ...
6 comentários:
Não posso deixar de expressar a minha admiração a quem agiu/age tão nobremente. Parabéns!
Esta história ilustra como é possível espetar mais uns pregos no caixão da burocracia - mas esta acaba sempre por vir à tona e com força redobrada. Que fazer?
H.B. Tu já nessa alturas sabias que, se semeasses bem, colherias melhor. E ao rifão popular se faz justiça: "Quem bem faz a cama, bem nela se deita." Continua a valer a pena ganhar crédito em bons actos. Se dele não precisarmos, tanto melhor, para nós e para os outos.
Parabéns por teres aprendido e praticado o que te ensinaram, além do mais, o maior proveito é sempre teu.
Um grande abraço.
Fbbc
Anónimo : agradeço a identificação , pois é obrigatória neste blogue . Obrigado
A minha teoria é esta: o bem que fazemos é-nos sempre retribuído.
LP
Peço desculpa pelo esquecimento, mas a pressa de acertar, dá nisto...
Urze dos Montes
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