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sábado, junho 05, 2010

Pular de ano , sim ou não ?

Incentivo", sim; "facilitismo", não. A ministra da Educação, Isabel Alçada, afirmou ontem que a possibilidade de os alunos com mais de 15 anos retidos no 8.o ano pularem para o 10.o através de exames.
 
"Não é uma medida que tenha nada a ver com facilitismo, pelo contrário: mantém a exigência porque o exame é o mesmo, mas dá àqueles que por alguma razão tiveram uma repetência que não lhes permitiu completar o ano na idade própria a hipótese de estudarem, de se prepararem e apresentarem a exame", disse a ministra à saída do debate quinzenal, no Parlamento.

Para Isabel Alçada, "o que importa é que as pessoas estudem e se esforcem, queiram ir mais longe - isto é uma possibilidade e eu espero que esta alteração incentive os jovens a que continuem a estudar e se esforcem".
noticiou - não pode ser encarada como "facilitismo", mas antes como um "incentivo" aos jovens para se esforçarem.
No I de hoje 

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No meu 5º ano ( 59/60 ), para passarmos  tínhamos que ficar aprovados em letras e ciências. Eu que não era aluno aplicado , tinha muito mais propensão para ciências do que  letras . A ciências era um aluno médio a letras nem por isso . Precisava na secção de letras para ir a exame 11 a história e 11 a inglês e ninguém mos deu , portanto não fui a exame , chumbei .Tive que repetir a secção , quando a português tinha média de 12 , francês  13 e toca  outra vez a fazer tudo e a esquecer as ciências que era o que queria seguir e segui .
Não consigo medir o transtorno académico que esse acontecimento teve na minha vida, mas que me foi muito prejudicial foi ....Valeu que fui apanhado  pela Colheita63 e isso minimizou as perdas ...
Passados 50 anos  tenho quase a certeza que , se tinha ido a exame passava, mas não tive esse direito .É por isso que sou a favor destes "incentivos"  dados aos alunos , penso que me deviam ter dado a oportunidade de ir a exame .....

10 comentários:

Anónimo disse...

Se os exames forem sérios como me parecia que eram no nosso tempo, estará bem mas, mesmo assim, não acho que seja um incentivo ao trabalho continuado entre professores e alunos. Os casos que eu conheço ( na 2ª feira vou começar a ajudar alunos para tais exames), são jovens que simplesmente não quiseram ir às aulas regularmente, nem estudar, porque não lhes apeteceu. Abstaindo-me da ideia de que podem passar de ano (neste caso do 8º para o 10º) sabendo muito pouco, a vantagem imediata pode ser para os pais, que lhes traz esperança, mas ficará tudo por aí. Não ganham competências para o futuro. Mas se este também está tão cinzento?...Aprender o quê e para quê?!!!
Remendo novo em pano velho...
Sejamos optimistas, alguém há-de aproveitar muito bem esta oportunidade.
Um abraço
Fbbc

Anónimo disse...

Um aluno que HOJE reprova no 8ºano, vai a exame e zás,aí está ele no 10ºano.Comentários para quê??Só pode concordar com isto quem não faz ideia do que se passa nas escolas.

Anónimo disse...

NÃO!! Eu nem me atrevo a dizer o que é que penso sobre isto por parecer, talvez, maquiavélico.

Anónimo disse...

O comentário anterior que saíu anónimo é da minha autoria.

LP

Anónimo disse...

"Incentivos"? E os alunos que estudaram e passaram o ano, vão para o 9ºano ou vão directos para a universidade??
gb

Unknown disse...

Anónimo : vamos lá a assinar o comentário , ok?

Unknown disse...

Não estareis a ver tudo ao contrário ? Atentai no meu exemplo ....

Anónimo disse...

O teu exemplo nada tem a ver com a realidade actual.Nem oito nem oitenta.
gb

Rosa dos Ventos disse...

Os alunos já há muito que se podem auto-propor a exame no 9º ano quando reprovam na frequência e têm uma idade fixada na lei.
São poucos os que usam mais esse recurso e muito poucos a conseguir passar nesse exame.
Esta nova legislação apenas pretende repescar alunos com pelo menos duas retenções até ao 8º.
Ora se a frequentarem o 9º são poucos a conseguir terminá-lo com êxito muito mais difícil será superar essa prova tendo apenas frequentado o 8º.
Isto quer dizer que o ministério põe à disposição dos alunos mais uma hipótese de terminarem a escolaridade obrigatória e puderem aceder a cursos profissionais.
Se se conseguir salvar alguns de nova repetência tanto melhor.
São alunos condenados ao insucesso por variadíssimas razões, umas intrínsecas outras extrínsecas,quer dele mesmo, da família, da escola...
Notícias destas dadas de forma não contextulizada apenas pretendem pôr mais achas na fogueira!

DuarteO disse...

É interessante verificar a disparidade de opiniões.
Umas contextualizadas, outras amargas, outras do contra porque sim!