A interactividade da Colheita63 em movimento contínuo para todo o Mundo e especialmente para Lisboa , Tomar , Monte Estoril , Linda-a-Velha , Setúbal , Coimbra , Porto , VNGaia , Braga , VNFamalicão , Santo Tirso , Afife , Vila Real , Vinhais , Bragança , Castelo Branco , Seia , Vendas Novas , Varsenare e Aveiro

sexta-feira, junho 25, 2010

Será só a crise "importada"?

Uma questão tem-se posto com uma certa acuidade no meu pensamento e na de muitos militares, nestes últimos tempos, face a uma simultaneidade de referências elogiosas para com os Combatentes, partindo de diversas figuras políticas e que tiveram especial expressão nas Comemorações Oficiais do 10 de Junho, pelo seu Presidente da Comissão, o intelectual desalinhado António Barreto.
A certa altura do seu discurso referiu que durante os últimos 36 anos, os antigos combatentes de Portugal, têm sido vítimas de discriminações, sobretudo depois do 25 de Abril, por corporizarem a culpa com que a maioria da sociedade portuguesa , de repente, decidiu olhar para a Guerra Colonial. Acrescentou, que não podem ser tratados por "colonialistas", "fascistas" ou "revolucionários", porque são "soldados de Portugal" e que um dia partiram para uma guerra,ou continuam a partir para Missões Internacionais, simplesmente porque o seu País assim o determina.
No mesmo dia, e mais ou menos à mesma hora, em Oeiras, Isaltino Morais, diante do Monumento ao Combatente, naquela Cidade, numa Cerimónia de Homenagem aos Combatentes, fez uma alocução toda voltada para os Militares caídos na Guerra do Ultramar.
A certa altura da sua intervenção disse:
"Lamentavelmente, a democracia portuguesa não tem sabido respeitar aqueles que decidem dar a sua vida à defesa da Pátria. Ainda assim, os homens e as mulheres das Forças Armadas portuguesas têm conseguido, salvo raras excepções, sofrer em silêncio as desconsiderações de uma democracia que tanto lhes deve."
Nos dias que se seguiram, nos diversos jornais, rádios e televisões, políticos e ideólogos de diferentes quadrantes políticos fartaram-se de falar bem das Forças Armadas, como não era prática até então. Tanta gente, que sempre falou mal dos militares, refere-se agora sobre eles, de forma simpática e elogiosa.
É esta a razão que me intriga!
Porquê agora? O que é que estará a ocorrer, que me está a passar ao lado? Será só a crise "importada"?

4 comentários:

Anónimo disse...

IFFT, vale mais tarde que nunca mas pode haver "água no bico". Estas coisas não mudam só porque é Verão ou este acabou. Espera e verás.
Abraço
Fbbc

Anónimo disse...

IFFT, provavelmente estamos a precisar de uma nova revolução!

LP

mc disse...

Se te está a passar ao lado, então é que não há nada a passar. Imaginação. Coincidências. Isto é um país de gente feliz, em que uns falam alto, outros passeiam pelas avenidas e o pobre do mexilhão apara o vaivém das ondas.

DuarteO disse...

Manel:

Na mouche!