De lá reproduzo este texto, de 4 de Setembro de 2008, ao qual retirei algumas frases redundantes e reformulei outras. Penso que faz sempre algum sentido.
O Ser e o Nada
O silêncio ensurdecedor, a solidão que esmaga, a noite de insónias que não termina, o frio interior, a espera que desespera, o vazio angustiante e a morte ignorada, esperada ou desejada.
A morte é o nada. O nada, a não existência, a ausência de ser e de realidade.
A paz total e definitiva.
Enquanto não chega essa paz total e definitiva como podemos lidar com a solidão, o desespero e o vazio?
Só há uma maneira possível: com afecto, seja amizade, ternura ou amor.
Da amizade ao amor, passando pela ternura, vai um salto qualitativo grande. O amor para ser estável deverá construir-se diariamente, a partir de uma base de amizade, respeito, tolerância e ternura, e ser "alimentado" pelo desejo.
O afecto (amizade, ternura, amor) existe, deve ser saboreado e sentido de forma partilhada (amada/o, família, amigos, etc.), para chegarmos à paz total e definitiva com o menor sofrimento possível.
A questão não é a existência da solidão, do vazio e da dor - existirão sempre - a questão reside na forma como soubermos lidar com essas circunstâncias e na forma como conseguirmos viver e construir o afecto.
2 comentários:
Fbbc:
Peço imensa desculpa mas eliminei o comentário sem querer!
Todos esses sentimentos,qdo puros e verdadeiros,são o bem mais precioso das nossas vidas !
C.
Enviar um comentário