Se puderes, manda a todos os Colheiteiros um grande abraço meu com votos de Bom Ano.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
À beirinha das 12 passas...
À beira das doze passas.. 1
Junto envio uma fotografia da taberna Maia no Lobito, mesmo ao lado de uma oficina de reparação de geradores e com vista para o mercado (uma espécie de feira...).
Votos de Feliz Ano Novo,
Abraço,
Vasco Abrantes
A universalidade dum Clube em movimento contínuo , dentro da globalidade por muitos desejada.
Obrigado Vasco ( é do SCP ) e bom fim d'ano também para ti.
À beira das 12 passas...
* Relembrando :
- A feira do Fumeiro em Vinhais é já no princípio de Fevereiro . Aceitam-se inscrições.
- Hoje é Fim d'Ano , diverti -vos .... * Para mim :
Funciona por direito próprio como Provedora do blogue , vive-o , procura a sua divulgação constantemente ,está sempre atenta e não perdoa um lapso . Finalmente entrou para a reforma . Obrigada GB , um grande abraço que bem mereces
domingo, dezembro 30, 2007
sábado, dezembro 29, 2007
Grandes Batalhas da História Universal (14)
sexta-feira, dezembro 28, 2007
Para o n/ I.T.
Meio acanhado, pergunta ao vendedor: - Quanto custa a camisola do Real Madrid? - 40 €- E a do Manchester ? Essa custa 50 € - E a do Benfica?- Oh meu amigo... Essa é a mais cara da loja por se tratar do maior clube do mundo, e custa 65 €. Aí, o pobre arrisca:- Você não tem aí a camisola do Porto ? - Tenho sim. Está do outro lado, na prateleira das liquidações e custa 9,50 €. - Irra!!! Só 9,50 €???!!!- É uma promoção para liquidação de stock, essas coisas não se vendem... - Então dê-me uma - e estendeu uma nota de 10 €. O vendedor vai à caixa registadora, coça a cabeça e meio atrapalhado diz: - Desculpe, mas não tenho trocos. Quer levar uma camisola do Sporting para completar os 10 €? Hé...Hé...Hé...
Para a n/ T.P
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Quem é António Afonso ?
Iniciou a carreira de bancário, em Lisboa. Mais tarde transferiu-se para a sua cidade natal. Publicou um livro de poemas: Margens do Silêncio e do Olhar, com edição bilingue em Salamanca, em Português e Castelhano com o título de Fronteras del Silencio Y del Mirar. Foi incluído na Antologia de Poesia Portuguesa Contemporânea (Vols.: II, III, IV, VI e VIII). É autor da letra do Hino a Bragança, pela Tuna do ISLA. Tem colaboração dispersa em vários jornais, revistas e rádios. Como pintor realizou várias exposições no país e no estrangeiro, estando representado em várias galerias particulares e públicas, nomeadamente em Câmaras Municipais. Autor do logótipo das Comemorações dos 800 anos do Tratado de Zamora, em Bragança. Co-fundador do Fórum Nordeste e do Coral Brigantino, Deputado Municipal desde 1986. Presidente da Comissão de toponímia da Assembleia Municipal de Bragança entre 1986 e 1993.
Colheiteiro António Afonso ..... 1
Vindo da mais longínqua memória da noite...
terça-feira, dezembro 25, 2007
Boas Festas...
Esta mensagem foi escrita hoje na postagem do 1º de Dezembro. Dado muitos dos n/visitantes e nomeadamente os da Colheita63 já não a consultarem e como penso que todos vós ireis ficar muito contante acima a transcrevo.
Prendas de Natal ...
Ressaca...
ADORO RABANADAS!
Por isso estou na ressaca das rabanadas...abusei!
Ai! o pecado da gula...
Entrei, ao acordar esta manhã, em profundo período de meditação para interiorizar a urgência da "obrigatória" dieta que tenho de fazer.
A dúvida é: começa já ou depois do fim do ano?
ANO NOVO VIDA NOVA, NA MESA! É melhor assim...
Continuação de Boas-Festas e um ano de 2008 cheio de muitas "rabanadas" para todos os meus amigos, conhecidos e desconhecidos!
segunda-feira, dezembro 24, 2007
Chegou tudo...
domingo, dezembro 23, 2007
Zorba ... O Grego
Para meditar ...
Eu estou e penso como ele. E os meus caros(as) amigos(as)???
Assunto: Somos nós que temos que mudar...
Precisa-se de matéria-prima para construir um País
Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada. Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo.Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos ... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se defrauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país onde a falta de pontualidade é um hábito.Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e depois reclamam do governo por não limpar os esgotos.Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória política, histórica nem económica. Onde nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar a alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não dar-lhe o lugar. Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão. Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que nosso país precisa. Esses defeitos, essa "CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA" congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até converter-se em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente ruim, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não em outra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates fosse embora hoje mesmo, o próximo que o suceder terá que continuar trabalhando com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, e nem serve Sócrates, nem servirá o que vier. Qual é a alternativa?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror? Aqui faz falta outra coisa.E enquanto essa "outra coisa" não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer. Está muito claro... Somos nós que temos que mudar. Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a nos acontecer: desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e francamente tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez. Agora, depois desta mensagem, francamente decidi procurar o responsável, não para castigá-lo, senão para exigir-lhe (sim, exigir-lhe) que melhore seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido. Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO. AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO EM OUTRO LADO.
E você, o que pensa?.... MEDITE!
By Francisco Almeida
Recebi esta mensagem!
Não vai haver Presépio!
O estábulo foi fechado pela ASAE por falta de condições higiénicas, a vaca está louca, o burro dá aulas de substituição, os Reis Magos não podem vir porque os camelos estão no Governo, José e Maria foram meter os papeis para receber o Rendimento Social de Inserção e o Menino foi entregue ao pai biológico!
Por isso, este Nartal vai ser muito triste...
sexta-feira, dezembro 21, 2007
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (43ª)
Em primeiro lugar, e relativamente à época de 2006/ 2007, não cumpriu os seus objectivos primordiais a que se comprometeu, que aliás correspondem àqueles que distintamente um clube dotado de uma inestimável grandiosidade e mística deve ter, que evidentemente são: a vitória do campeonato, da Taça de Portugal (internamente); ao nível externo, a equipa encarna, apesar de tudo, atingiu uns respeitáveis quartos-de-final da Taça UEFA. Mesmo na última jornada, como a possibilidade de se sagrar campeão, pessoalmente ainda sonhei. Mas, enfim, fui apenas utópico. Seria uma quimera da minha parte.
Esta época, posso me congratular com a passagem do SLB na 3ª pré-elimanatória da Liga dos Campeões ao triunfar diante do FC Copenhaga. Aliás, tive a oportunidade de assistir no grandioso Estádio da Luz (que não comparação com o Dragão ou com o Alvalade XXI) à vitória do glorioso por 2 a 1, com os golos de Rui Costa.
Com a chegada de José António Camacho, o SLB ganha novo fôlego e dinâmica, como seria de esperar, mas neste momento penso que a equipa ainda não está com o potencial desportivo e competitivo do FC Porto. Bom, já não falo do Sporting pois esta época também tem revelado grandes debilidades no seu cômputo geral. Por isso, creio que o 2º lugar é relativamente justo, mas não se pode desistir porque o Porto vai perder ainda muitos pontos, bem como espero que tal se suceda com a equipa leonina.
Saudades vou tendo daqueles fins-de-semana em que Porto e Sporting perdiam e o Benfica ganhava. Já nem me lembro.
Finalmente, uma palavra para as claques. Assisti, na época passada aos tristes incidentes do jogo Benfica x Porto, bem como já nesta época assisti a cenas degradantes das claques do Benfica (particularmente nas partidas com o Porto em que perdeu, e, ontem, com o Estrela da Amadora) e das do Sporting (especialmente no final da partida com o Dínamo de Kiev). Cada vez me convenço mais que o fenómeno das classes são o reflexo do maior anti-desportivismo e da falta de paixão aos clubes.
Desejo a todos os colheiteiros um feliz e próspero Natal.
By Afonso Leitão
Auto-estima muito em baixo !
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Grandes Batalhas da História Universal
quarta-feira, dezembro 19, 2007
Mensagem de Natal 2007 ...
terça-feira, dezembro 18, 2007
Hoje Faz anos o Niso ...
Com música dos Beatles aqui está, esta pequena lembrança da Colheita63 . Um grande abraço para ti e daqui a muitos anos...
Em tempo : Mais uma prenda para ti neste dia tão afortunado...
segunda-feira, dezembro 17, 2007
Pinturas Isabel Guerra
Os quadros são tão realistas que parecem fotos .
Boas Festas ...
domingo, dezembro 16, 2007
HÉLDER!!!!!
Quando abrimos a página da Colheita, é frequente aparecer uma caixa (pop-up) a dirigir-nos para uma página publicitária.
Ou será do meu PC?
Acontece a mais alguém?
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Colheiteiros do LNB....
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (42ª)
A sua opinião é, nas diversas matérias, munida de um grande grau de prudência conceptual. E como pude percepcionar, o historiador e cronista da revista Sábado é um profundo eurocéptico. Duvida das linhas basilares do Tratado Reformador e exige, paralelamente, a realização de um referendo. Desta forma, podemos analisar esta questão em duas linhas fundamentais pelo qual não concordo com a sua posição.
Em primeiro lugar, este documento fortalece e reforça o Modelo Social Europeu nas suas diversas componentes (coesão social, direitos sociais, serviços públicos, diálogo social, etc.). Por outro lado, este Tratado reafirma solenemente os direitos da cidadania europeia em que as principais inovações repousaram na definição dos fundamentos democráticos da União, bem como na introdução do direito de iniciativa popular. Nesta sequência destaco, com particular fervor, a atribuição jurídica à Carta do Direitos Fundamentais da UE em que as suas instituições passaram a estar vinculadas a um catálogo de direitos que protegem os cidadãos. Assim, o novo quadro institucional confere à União instrumentos mais propícios à inventariação das suas prioridades, designadamente no sentido de uma maior integração económica, “mais desenvolvimento, mais justiça e segurança e mais coesão territorial e social”, nas palavras do professor Vital Moreira.
A segunda grande linha análise prende-se com o referendo. Ora, este acto de cariz democrático possui uma origem histórica negra na medida em que surge associado a um conjunto de mecanismos de legitimação dos regimes totalitários da primeira metade do século XX, particularmente da Alemanha nazi. Por isso, novamente discordo do professor Pacheco Pereira neste ponto. Actualmente, a grande maioria da população não está ciente das finalidades, das características, dos fundamentos e dos objectivos inerentes a este Documento. Isto é, o risco de um valor de abstenção superior ao do referendo sobre o aborto era enorme. Além disso, porque um referendo, se mesmo nas eleições europeias, se assiste sucessivamente a fenómenos de profundo desconhecimento e afastamento dos cidadãos do espírito europeu. A ratificação parlamentar não é menos democrática que uma consulta popular. Aliás não nos podemos de esquecer de uma questão: é o facto de estarmos num período de contenção orçamental e financeira.
Em suma, o Tratado até foi “porreiro, pá”!
By Afonso Leitão
quinta-feira, dezembro 13, 2007
Principais elementos do Tratado de Lisboa
Principais elementos do novo tratado europeu, o Tratado de Lisboa, que substituirá o projecto de Constituição europeia:
- Cria a figura de um presidente estável da União, eleito por um período de dois anos e meio, renovável uma vez.
Para quem estiver interessado em conhecer os principais elementos do Tratado de Lisboa , para assim poder exercer o seu direito de cidadania e se poder pronunciar sobre a sua ratificação , ou parlamentar ou referendo .
Cá por mim sou adepto da via parlamentar , por várias razões :
1º -Tempo é dinheiro
2º- Muita demagogia política de todos os partidos sobre o assunto
3º -Não vinculação do referendo ...
terça-feira, dezembro 11, 2007
Natal Porto / Gaia
AMIGAS/OS COLHEITEIRAS/OS
QUE OS RAIOS DELUZ QUE IRRADIAM COM TANTO FULGOR E ENCANTAMENTO DESTA LINDA CIDADE DO PORTO ATINJAM OS VOSSOS CORAÇÕES E VOS SEJAM PORTADORES DAS MAIORES BÊNÇÃOS DOS CÉUS!
QUE O CALOR DA AMIZADE, FRATERNIDADE E SOLIDARIEDADE CONTRASTE FORTEMENTE COM A FRIEZA DO GRANITO PORTUENSE ENCANTADO POR ESTA LUZ NOCTURNA DE NATAL E PELO SOM DIVINO QUE VAI ECOANDO PELA CIDADE!
MUITO AMOR, MUITA PAZ E MUITAS FELICIDADES PARA TODOS VÓS E FAMÍLIA.
UM fELIZ NATAL
By Francisco Almeida
Enquanto não consigo colocar na Web o vídeo que me foi enviado , coloco este em sua substituição.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
As melhores fotos do Ano
domingo, dezembro 09, 2007
Grandes Batalhas da História Universal (13)
Norman Schwarzkopf - Saddam Hussein
O Vinho
Para quem gosta e para quem não gosta , o importante é meditar nos pensamentos nela contidos..
Hoje faz anos a "Outra Colheiteira"...
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Feliz Natal ...
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (41ª)
Contudo, o tema da crónica desta semana remete para a uma questão tão simples como complexa: “Quanto custam os nossos deputados?”. Este é o título de um artigo da revista Visão que explana alguns dos meandros deste problemático tema.
É sabido que a imagem gizada pela população dos nossos legítimos representantes na Assembleia da República (A.R.) não é decididamente a mais esplendorosa. Por outro lado, se os nossos governantes exigem espírito de sacrifício e de contenção, então sobre esta matéria também se exige que os primeiros, a cumprirem estes desígnios, sejam os deputados.
Por isso, passemos da teoria para a prática e façamos um raio X às despesas (em euros) de 2006:
- Vencimentos dos deputados: 10.861.744,33;
- Ajudas de custo: 2.993.450,72
- Vencimentos extraordinários: 1.810.445,47
- Contribuições para a Segurança Social: 1.302.579,51
- Despesas de representação: 1.008.708,13
- Subsídios de reintegração: 340.888,43
- Publicidade: 136.000
- Transportes: 3.400.000
- Vigilância e segurança: 157.000
Como aceitar e legitimar este panorama negro da ética política?
By Afonso Leitão
Reflexões 4 ... Natal
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Reflexões 3....
quarta-feira, dezembro 05, 2007
“ O Sebastianismo”
Vejamos como Jacinto do Prado Coelho nos transmite no Dicionário da Literatura, tão sabiamente, a ideia de “ mito “:
«[...] Veio depois a derrota de Alcácer Quibir e o desaparecimento do Rei (1578). A nação caiu sob o domínio castelhano. A literatura chorou, com a perda de D. Sebastião, o desfazer das esperanças desmedidas, a ruína dum povo que, havia pouco, deslumbrara o mundo com os Descobrimentos e a criação de um grande Império. Vasco Mouzinho de Quevedo, por exemplo, recorda doridamente o Rei, «Sebastião cuja morte inda hoje é viva, / Renovando-se sempre de ano em ano». Foi então que surgiu, como instintiva reacção, o sebastianismo. Julgou-se que só a fé visionária poderia salvar-nos. Na primeira metade do séc. XVI vários pretensos profetas, desafiando os rigores da Inquisição, haviam aliciado adeptos, nomeadamente cristãos novos. Entre esses «profetas» contava-se Gonçalo Anes, de alcunha «o Bandarra», sapateiro de Trancoso (Beira Alta), homem cujas trovas, largamente divulgadas, se tornariam «o evangelho do sebastianismo». O Bandarra (falecido em 1545, segundo um epitáfio mandado gravar no séc. XVII) tinha-se inspirado na Bíblia para verberar a corrupção da época e fazer obscuras predições, entre as quais, parece, estavam a da conquista de Marrocos, a da derrota dos Turcos e a do Quinto Império. [...]
Durante o séc. XIX, o sebastianismo foi passando da esfera política para os domínios literário e culturológico. O sonho heróico de D. Sebastião, a sua morte na batalha, o mito do seu regresso e a quimera do Quinto Império inspiram poetas e prosadores. [...] No Frei Luís de Sousa de Garrett, é Telmo, o velho criado, quem associa à fé no retorno do Rei a convicção de que D. João de Portugal, seu amado amo, um dia aparecerá.»
Muito provavelmente também as nossas gerações perseguem e persistem na ideia de um regresso, em qualquer coisa que estará para vir, como se estivesse prestes a realização de um sonho tão igual à luz que surge ao fundo de um túnel!
É neste grande desejo de que as coisas que desejamos se cumpram, que devemos repousar toda a nossa esperança para que, quem sabe… o tão “desejado” apareça, nem que seja num dia de nevoeiro !!!
O que é preciso é continuar, não desanimar, cultivar o amor e a amizade e viver sempre, sempre com um sonho à flor do pensamento!
E foi, assim, que aconteceu em Lisboa no dia
By F.A.
1º de Dezembro de 1640
À morte do Cardeal-Rei, em 1580, e apesar dos outros candidatos, o trono de Portugal virá a ser ocupado pelo neto de D. Manuel I, Filipe II de Espanha, que acabará por ser reconhecido como rei de Portugal nas Cortes de Tomar de 1581. Filipe II e os seus sucessores ( Filipe III e Filipe IV de Espanha ) por cá governaram durante 60 anos - de 1580 a 1640. E foi, exactamente, no dia 1º de Dezembro de 1640, que 40 fidalgos portugueses se dirigiram aos Paços da Ribeira onde se encontravam a Regente de Portugal - Duquesa de Mântua (representante da coroa espanhola) e o seu secretário - Miguel de Vasconcelos.
D. Miguel de Almeida, à frente de outros conspiradores, invade o Paço e depois de vencer algumas resistências, assomou a uma das janelas e, sob enorme comoção, gritou:
Liberdade! Liberdade!
Viva el-Rei D. João IV.
Na rua, Jorge de Melo e os seus tomaram à sua conta a guarda castelhana. O clérigo de Azambuja e o Padre Nicolau da Maia, amotinaram o povo e romperam pelas escadas do paço. António Telo e muitos fidalgos, entre os quais íam os filhos de D. Filipa de Vilhena, irromperam pela galeria que comunicava com o forte e em uníssono, gritaram:
Viva D. João IV!
Presa a Regente e morto o Secretário, Portugal recupera a sua independência. D. João II - 8º Duque de Bragança é coroado rei de Portugal, com o título de D. João IV - o Restaurador.
Aclamação de D. João IV, da autoria de Veloso Salgado ( Museu Militar, Lisboa)
By F.A.
1º de Dezembro de 2007
Quem não se lembra das visitas furtivas aos cafés e bares que, já fora de horas, aturavam a rapaziada com “ tainas e comesainas “ onde não faltavam os célebres galináceos “ oferecidos “ por algumas colegas e gente amiga que nos indicavam os segredos e estratégias “ de como fazer e actuar “, para que tudo corresse da melhor forma no momento dos “assaltos” nocturnos!
Às vezes, aconteciam percalços inesperados, e então lá estávamos nós a contas com a polícia!... Felizmente tudo acabava sempre bem.
Até as “traquinices “ nas entradas no cinema. Pobre “Chico Judeu“… que ainda nos aturou algumas. Para ele, o meu sincero respeito.
E já que estamos de feição apresento humilde homenagem a tantos que nos ajuda-ram e desculparam nas “malandrices “ cometidas: aos srºs Lelo e Costa, às “ meninas Mariazinha, Isaura e Ilda “ e ao srº Acácio da Secretaria.
Para aqueles que nos ensinaram e ajudaram a crescer intelectualmente e que perderam muitas horas do seu descanso connosco, o nosso especial agradecimento. Por tanta disponibilidade demonstrada, um caloroso muito obrigado aos Drºs. Felgueiras, Domingos Rijo, Eduardo Carvalho, Fernando Subtil, Emeletina Pires, Antónia Mariano, Maria Ana; aos srs. Arquitectos Manuel Ferreira, Telmo e Varejão que sempre nos prestaram colaboração inestimável. Aos nossos queridos professores que para não magoar, por esquecimento, não destaco nominalmente. Apenas duas excepções por razões especiais: o desejo de bem estar à querida “tia “ Carolina Pires e de melhoras à Drª Gracinda. A tantos outros que naturalmente também mereceriam o nosso respeito e admiração e, que deveriam ser mencionados e não o foram, ( a memória é traiçoeira ) a nossa homenagem e agradecimento!
E depois dos agradecimentos passemos, então, ao programa das festas.
Na véspera do encontro, mal chegados a Lisboa, as honras de anfitrião foram-nos prestadas pelos caríssimos “ colheiteiros “ Hélder e Isaías. Pobre Isaías… que foi retirado de casa, a toque de tambor, pelo Hélder que não se deixou comover com a
“ gripite “ aguda do seu amigo/irmão. Sei que posso falar assim, não é verdade?
Lá fomos, então, os quatro ( a Noémia também ía ) jantar a um restaurante “ cas-tiço “ - En’ clave de seu nome, que ao longo da refeição nos brindou com “ mornas e coladeras “ de Cabo Verde, ao vivo. Aí permanecemos até cerca das 11h30.
No dia seguinte, pelas 13 horas, os “colheiteiros “ e alguns amigos do tempo de Liceu, juntaram-se para o almoço comemorativo nas instalações da Antiga Cooperativa Militar, sita na Rua de S. José, na baixa Lisboeta, nas proximidades do antigo cinema Condes, aos Restauradores.. Belo edifício, com salas e tectos principescamente decorados, lembrando faustos antigos. Enfim, um convite tentador “ à venda de património “. Perdoem a chalaça!
A ementa, como seria de esperar, cumpriu a tradição! Depois dos aperitivos e entradas foi servida, como prato principal, “ galinha de cabidela”. A seguir, houve sobremesas variadas e em abundância. Para terminar a refeição um bom café e bebidas “ digestivas “.
A boa disposição reinou na sala. Trautearam-se os hinos alusivos ao dia e para cumprir a “praxe” não faltaram os discursos por parte da organização e pelo Presidente da Academia, de então.
Tudo esteve muito bem. Até no preço! Parabéns Isaías pela escolha. Após a refeição, lá pelas 17 horas, a malta começou a debandar. O Helder correndo até ao estádio da Luz para ver o “seu” Benfica contra o glorioso F.C. do Porto. E mais não digo para não acicatar os ânimos!!!
Já me ía esquecendo de mencionar que marquei algumas faltas de presença. Isto de nunca podermos estar todos… tem de acabar! Pode ser que , ainda, um dia… Quem sabe!!!
Para compensar foi com muito prazer que registámos a presença da nossa querida professora, para os mais íntimos , “ Lolita”. Que bom! Nem imaginam! Está na mesma. A passagem dos anos quase não a beliscou. Acreditem. Para ela o nosso muito obrigado. Que continue a aparecer, como prometeu.
Um obrigado também às manas Carvalho, Luísa e Ana, que serão sempre muito bem vindas, ao Zé Manuel Chiote, pela disponibilidade extensivo à amiga Natália Aragão que também nos presenteou com a sua presença. Finalmente, um carinho muito ternurento para as mais novinhas do grupo, as filhas da “ colheiteira” Zélia Padrão. Pode ser que o fermento pegue… quem sabe?
O nosso dia continuou bem na companhia dos queridos “colheiteiros” Osório e Maria dos Anjos, com quem tivemos o prazer de jantar e nos “ aturaram “ até `a hora de regresso a casa. Antes, passámos pelo Casino de Lisboa, mas sem grande sorte!
E mais não digo, dado o adiantado da hora e do relato.
A todos os meus agradecimentos e cordiais saudações académicas
Francisco Almeida
N. B. Estiveram presentes aqueles que fui mencionando e ainda:
Teresinha Pires, Lena Pires, Levinda Martins, Manuel Carvalho, António Medeiros, Zé Gomes e as esposas e maridos dos “colheiteiros e colheiteiras “ referidos ( Bibi, Graciela, Mª dos Anjos, Noémia e Penedos ).
Para reflectir…
Que o cardeal-rei dom Henrique
Fique no Inferno muitos anos
Por ter deixado em testamento
Portugal, aos castelhanos
Quadra popular
Isto daria para outras conversas…
By F.A.
terça-feira, dezembro 04, 2007
1º de Dezembro de 2007
Foi um dia em cheio , apesar de ter acabado mal ( com a derrota do meu Benfica), mas foi muito bom reencontrar pessoas que não via há décadas ( manas "Carvalhinhas", um beijinho para vós e obrigado pela v/presença ). Além dos Colheiteiros63 e respectivos cônjuges estiveram também presentes a n/Profª D.Maria das Dores ( Lolita ) que fez um breve discurso muito emocionado , a Natália Aragão e o Chiotte ( quase Colheiteiros63) e as lindas filhas da n/Zélia . Foi pena o Quintas não poder estar presente , um grande abraço para ti.Para o ano há mais ...
sexta-feira, novembro 30, 2007
Migrei...
Grandes Batalhas da História Universal (12)
Hugh Dowing - Hermann Goering
quarta-feira, novembro 28, 2007
Coimbra , Menina e Moça...
O PODER DA MEMÓRIA
A memória, a falta ou o excesso de memória, motivaram, no sábado, uma intervenção de Mário Bettencourt Resendes, no DN, e uma afirmação da historiadora Irene Flunser Pimentel, na revista Única, do Expresso. No dia seguinte, domingo, também no DN, Mário Soares, em entrevista a João Marcelino e José Fragoso, reverte, igualmente, para a memória histórica. De um modo ou de outro, qualquer deles alude ao silêncio que envolve muitos dos factos determinantes do nosso destino ou que marcaram datas da nossa época. E os três sugerem que essa ausência de memória acaba por ser factor de desumanização. O que Kierkegaard designou de "o passado presente" deixou de constituir a reserva ética da Imprensa. Na sociedade, o exercício de recordação passou a ser um incómodo, para não dizer uma maçada. Na política, o apagamento da memória associa-se à carência de moral e corresponde à estratégia do "pragmatismo", eufemismo inesgotável das traições mais vis.
O PODER DA MEMÓRIA por Baptista-Bastos escritor e jornalista no DN de hoje Ora aqui está um artigo que gostava de ter escrito, mas falta-me o engenho e arte , por isso recorro à sua reprodução
terça-feira, novembro 27, 2007
Reflexões 2....
Neste sentido hoje lembrei-me dos meus discos em vinil ( poucos e não muito bons ) que jazem num fundo duma prateleira ,firmes e hirtos , como que à espera que alguém se lembre deles!!! Qual quê , hoje existe tudo à distância dum clique , é só pensar numa música , viajar na internet e já está . Penso , logo tenho.
No meu tempo e enquanto residente em Bragança, não tinha nenhum nem conhecia muita música , nem muita gente que os tivesse. Não havia televisão nem rádio na maior parte das casas , e a música que passava era altamente controlada e também não havia outras fontes de informação.
Os discos parece-me que só havia á venda no Sr. Ribeiro da Philips e era tudo daquela música , Madalena Iglésias e Cª.
Depois com o surto dos Beatles , a abertura de novos horizontes e outras janelas de informação lá fui conhecendo outras músicas e outras formas , como os cartuchos , as cassetes os CDs, DVDs e MP3 e 4 …
A mudança tem sido tão rápida que acredito que as próximas gerações nunca saberão o que é um disco de vinil(LP), os cartuchos , as cassetes e até os CDs e com este progressivo desaparecimento ,perde-se o gosto militante pelo objecto físico do disco que caracterizou a minha geração. É por isso que quando olho para eles ( discos) os aprecio muito e de vez em quando ( como é o caso neste momento )ponho-os no velhinho gira-discos a tocar, este é dos Beatles.
É um facto que a massificação da cultura digital está a fulminar o gosto pelos objectos culturais , mas é um sinal inexorável dos tempos das novas tecnologias ….
domingo, novembro 25, 2007
Reflexões...
sexta-feira, novembro 23, 2007
CRÓNICA DE SEXTA-FEIRA (40ª)
Em primeiro lugar, congratulei-me na quarta-feira pela qualificação para o Euro2008, a realizar-se na Áustria e Suíça, apesar de honestamente vibrar com maior exuberância e tenacidade quando joga o meu Benfica. A grande inovação desta partida foi a estreia do luso-brasileiro Pepe, defesa-central do clube espanhol Real Madrid. Bom, sobre a questão da utilização de mais um brasileiro naturalizado na Selecção, penso que é uma matéria inquestionável na medida em que é legalmente português com os seus respectivos direitos, liberdades e garantias. Aliás, já tive a oportunidade de estudar a Lei da Nacionalidade (LN). O problema estrutural repousa no seguinte pressuposto: se realmente é muito talentoso e dotado de uma competitividade e qualidade intocável, porque é que nunca foi convocado para a Selecção do Brasil? Aliás, já houve defesas-centrais brasileiros, a jogar em Portugal, que já foram convocados para a selecção canarinha. Assim podemos concluir que, as qualidades inerentes ao atleta Luisão, defesa-central do Glorioso, são efectivamente superiores ao do luso-brasileiro. Não é supreendente.
Em segundo lugar, a atitude dos adeptos no Estádio do Dragão, em clara inconformidade com o espírito costumeiro do povo português.
Em terceiro lugar, Scolari redimiu-se do seu comportamento refractário, contudo espero que mo próximo campeonato europeu o nosso seleccionador abandone as suas claras tendências sócratistas: teimosia e irrealismo.
Em suma, no Euro2008 os portugueses vão apoiar os atletas, e o seleccionador não vai “agredir os atletas, vai defender os atletas”.
By Afonso Leitão
Razão para um blogue ...
quinta-feira, novembro 22, 2007
O buraco do ....Ozono - 2
O buraco do ....Ozono
quarta-feira, novembro 21, 2007
Há 1 ano o que se escrevia...
Seria espontâneo ou estava adormecido ? Eu acho que estava adormecido e é o corolário daquele ano ter sido um ano excepcional em todos os aspectos . Dávamo-nos quase todos bem , entreajudava-nos muito, não havendo qualquer sinal de concorrência ou inveja e por fim, foi dos poucos anos ou se calhar o único em que ninguém chumbou.
Viva o 1º de Dezembro
Viva a Colheita63
terça-feira, novembro 20, 2007
Por qué no te callas ...
segunda-feira, novembro 19, 2007
Grandes Batalhas da História Universal (11)
Alija Izetbegovic - Radovan Karadzic
Cartões ... 1
Assim não vamos a lado nenhum e não sairemos da cêpa torta ...
Cartões...
Não irão faltar os “Velhos do Restelo” ou os “Auto Intitulados Detentores de Toda a Seriedade” deitar já abaixo a ideia , senão vejamos :
Os portugueses são muito ingénuos! Querem poder votar onde estiverem a passar férias, não é? Não querem ir à terrinha votar, não é? Pois com o voto electrónico a democracia acabou , meus amigos. ACABOU! Ninguém vai poder escrutinar o voto electrónico como se escrutina um voto em papel. Querem saber uma coisa muito gira? Isto é só para verem como o voto em papel tem deficiências - e o voto electrónico então... Vários amigos meus ligados a partidos fazem questão em insistir comigo por altura das eleições e dizem-me sempre: NUNCA VOTES EM BRANCO! E porquê? Porque um boletim em branco pode sempre ser aproveitado para alguém lá pôr uma cruz! Estes casos já aconteceram. Nunca votem em branco. Votem num partido ou votem nulo, nunca em branco!!!>
Este é o n/retrato em tudo e assim não vamos a lado nenhum…
Continua com a outra notícia...